Capítulo 41

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Por Clarissa


Tudo havia acabado, jogaram tanta praga que conseguiram.

Meu namoro com Caio acabou.


Aposto como seu querido pai está feliz por isso, aliás, o filho dele não precisara mais caminhar lado á lado com a suburbana.

Eu estava arrasada, acabada, com ódio e com nojo daquele homem.

Saí daquele prédio sem ao menos responder o porteiro que sempre foi tão simpático, entrei no primeiro táxi que vi e segui até o prédio onde Guilherme e Gabriel moravam no momento precisava mais que nunca dos meus dois irmãos. Pode ser meio estranho eu poderia ir atrás da Gabi ou as outras meninas, mas em um momento desses eles sabem me ajudar melhor que ninguém.


Quando cheguei em frente ao prédio paguei o taxista e passei pela portaria apenas acenando para o porteiro, passei correndo pelo hall e apertei freneticamente o botão do maldito elevador que pra piorar não chegava logo, uma mulher saiu dele e aposto que se assustou com a minha cara toda vermelha e com a maquiagem hiper borrada.

Toquei a campainha e ouvi Boris latir, quem abriu foi Patrícia mãe dos meninos.


–Clari, o que aconteceu querida?

Perguntou me puxando para dentro e me abraçando.


–Ai tia – solucei. – acabaram com meu namoro.

–Meu Deus não fique assim meu amor. – acariciou meus cabelos.

–Os meninos estão ai? – perguntei. 

–Sim estão no quarto, quer que eu os chame?

–Vou até eles.

Passei a mão pelo rosto tentando secar algumas lágrimas.

–Obrigado tia.

–Qualquer coisa estou aqui. – beijou minha testa.


Patrícia sempre foi assim, um amor comigo.

Á conheço desde que nasci e ela para se gabar diz que me conhece desde quando era um caroço de feijão dentro da barriga da minha mãe, seu sonho sempre foi ter uma filha quando estava grávida de Gabe até pensou que era, mas não. E desde então me trata como aquela que ela não teve e isso é muito gratificante.

Praticamente corri até o quarto do Gui e entrei, ele estava deitado mexendo no celular quando me viu pulou da cama e correu para me abraçar forte muito forte.

E foi nesse momento que eu chorei mais não sabia da onde vinham tantas lágrimas, mas eu queria me aliviar tirar um pouco daquela dor.

–Chora, pode chorar pequena estou com você. – ele disse baixinho.


Depois de um tempo ele me guiou até sua cama a onde nos sentamos e eu me agarrei á ele novamente.

Sentia-me totalmente protegida com Guilherme, ele podia ser a pessoa mais sem juízo da face da terra, mas era a pessoa que sempre esteve comigo independentemente do que acontece ele sempre estava ali do meu lado.

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora