Capítulo 12

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Virei-me devagar torcendo para que nem Gabriel e muito menos Guilherme estivessem prontos para uma briga.

E lá estava, toda a galera junto a ruiva do Tomás.

– Sem comentários, não quero brigar. - Guilherme disse tomando um gole de sua cerveja.

– Realmente. E além do mais, eu sei o que eu faço. - o encarei.

– Você só tem dezessete anos, longe dos seus pais, eu mando em você. - ele sorriu sarcástico.

– Não. Você não manda em  mim Guilherme! E não adianta querer bater boca comigo, porque não é você e nem ninguém que vai controlar minha vida.

– Ei, ei, sem brigas gente. Pelo amor de Deus! - disse Daniela.

– Não estamos brigando. Só estou falando a verdade á ele. - pisquei.

– Caramba em Clari, por isso não me quis. - Tomás fez um bico e a ruiva o fitou séria - E ai, eu te conheci gata. - ele á beijou.

Aquilo nos fez rir.

– Que tal sairmos daqui e irmos pra mais perto do mar? Tô cansada dessa agitação. - Gabriela suspirou.

– Borá lá. - disse Gabriel.

Nos distanciamos da multidão e fomos para mais perto do mar. Nos sentamos na areia, formando uma roda.

A ruiva parecia bem simpática. Seu nome era Lauane e ela tinha dezessete anos, como eu.

– Mais então Lauane, o que você viu nesse traste? - Dani perguntou aos risos.

– Ah, ele é gatinho gente.

Ela o beijou no rosto. O mesmo sorriu, se gabando.

– Ele deu sorte que alguém quis ele nessa viajem. - Gabriela soltou uma gargalhada alta.

– Vai se lasca, Gabriela! - ele mostrou o dedo do meio.

– Ta, mais e você, mora aqui ruiva? - perguntei.

– Não loira. - nós rimos - Moro na capital de São Paulo. Vim por causa do final de semana prolongado.

– Sério?Somos de lá também.

– Olha ai Tomás, já da pra se amarrar. - Caio comentou, nos fazendo rir.

– Ainda estamos nos conhecendo, né gatinha? - ele alisou a coxa direita dela.

– Uhum. - ela concordou sorrindo.

– Duvido que já não treparam de tudo quanto é jeito. - Guilherme disse fazendo geral rir.

– Só tomem cuidado, pra não fazer filhinhos. - disse Gabriel.

– Digo o mesmo pra você e a Danizinha. - Tomás disse sarcástico.

Gabriel mostrou o dedo do meio.

– Gente não podemos deixar de ir ver os lindos e perfeitos. - Daniela sorriu.

Nós á encaramos com uma cara de What?

- Qual é gente. - ela revirou os olhos - Jorge e Mateus.

– É mesmo. - eu sorri - É daqui á pouco, pessoal.

Ficamos ali durante muito tempo. Mas quando estava perto da dupla entrar no palco, nós caminhamos até perto do publico.

Quando chegamos na frente Jorge e Mateus acabavam de entrar no palco e como sempre arrasando com suas músicas que derrubavam até quem não está apaixonado. Passei meus olhos no relógio em meu pulso e eram meia noite e vinte, e a praia estava lotada!

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora