Capítulo 46

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Segui em direção a casa da minha mãe estacionei ali perto falei com o porteiro e os dois seguranças, passei pelo hall entrei no elevador e passei o cartão para a cobertura.

Ao chegar ao hall da sala não vi ninguém e nenhuma movimentação.

Fui até a sala de estar onde minha mãe estava sentada no sofá com o notebook no colo, sorri e a abracei forte beijando seu rosto.


–Ai que susto Caio Sherman!

Ela disse bravinha eu somente ri e me sentei ao seu lado.


–Nossa mãe foi mal. – ri.

–Palhaço! 

–Também te amo demais infinitamente.

Beijei seu rosto novamente.


–O que você quer? – me encarou. – Lembrou que tem mãe?

–Vim te ver e sempre me lembro de você para de gracinha.

–É, mas vir me ver só vem uma vez no mês e olhe lá.

–Que vergonha dona Valéria, que vergonha. – á olhei. – Venho varias vezes.

–Ah, mas eu sinto saudade bebê. – me abraçou.

–Preciso de conselhos mãe.

Deitei-me no sofá com a cabeça em seu colo.


–Hum, pode soltar vai!

–Minha vida ta uma merda!

–Nossa estou vendo mesmo. – riu. – Deixe-me tentar adivinhar.. Por acaso assim bem acaso uma tal de Clarissa tem a ver com isso?


Encarou-me erguendo uma sobrancelha.

Eu suspirei e encarei a parede.


–Eu não sei mais o que fazer estou a ponto de ficar louco, tudo bem que a gente terminou á um tempo, mas eu não consigo me conformar que tudo acabou por uma armação nojenta da Flávia e também por causa do seu marido. Hoje eu já estava dando os primeiros sinais de surto.

–Como assim meu filho?

–Fui almoçar com a Jas e uma amiga dela também foi super bonita e eu parecia estar no automático meu único objetivo naquele momento era pelo menos me distrair e ficar com ela, mas não que ela tenha algo ''diferente'' sabe mãe?

Á olhei e ela apenas assentiu.

–Queria liberar alguma coisa dentro de mim.

–E por que não liberou?

–Porque eu iria levar ela até sua casa e quem sabe rolaria alguma coisa, mas nisso descobri que ela e Jas moram no mesmo prédio então não daria certo.

–Hum, Caio você ama a Clari ainda?

–Sim, eu não vou mentir mãe ela foi a primeira garota que eu cheguei a amar e sei lá pode ser até a última.

–Não diga isso você só tem dezoito anos, mas de uma coisa você pode ter certeza.

Ela me encarou segurando meu queixo.

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora