Capítulo 10

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CLARISSA FORTUNATO

Ao chegarmos na sala pegamos nossas coisas e saímos rumo a praia que era ali em frente, bastava atravessar.

Fomos todos conversando e rindo. Aquele final de semana seria ótimo, mas teria que cortar aquelas gracinhas do Tomás. Ele era um cara legal, mas suas cantadas faziam com que ele se tornasse insuportável.

Procuramos um lugar mais afastado da maioria, eu e as meninas estendemos as esteiras e tiramos a roupa arrumando nossos biquínis no corpo.

– Gui passa protetor em mim? - Gabriela pediu á Guilherme que estava quase babando.

– Hãn...Claro! - ele sorriu e foi até ela.

– Pode deixar que eu passo em  você Danizinha. - Gabriel disse de imediato, indo até ela.

Daniela soltou uma risadinha.

– Ei chato, passa em mim? - encarei Caio.

Ele estava sentado em uma das espreguiçadeiras que ele e Guilherme trouxeram. E estava lindo!

– Não, só por ter me chamado de chato. - o mesmo empinou o nariz.

– Tudo bem, não precisava mesmo. Vou chamar o Tomás que com certeza não vai negar a ajuda.

Puxei todo o ar para gritar pelo nome de Tomás, que estava mais afastado conversando com uma garota.

– Não! - Caio pulou da cadeira.

Foi tão engraçado que todos nós rimos.

– Eu passo chata.

– Ué, você não queria esqueceu? - o fitei.

– Da logo essa porra de protetor, Clarissa! - disse coçando a nuca.

– Estressadinho! - impliquei, enquanto lhe entregava o protetor.

– Vou nem falar o que isso pareceu... - Dani comentou.

– Eu acho bom mesmo você ficar de boca fechada, pirralha! - Caio disse, passando protetor nas minhas costas.

Quando terminou, ele pediu para que eu passasse em suas costas.

Oh, my God!

Aqueles braços fortes totalmente delineados, aquele ombro largo e aquela pele morena tentadora quase me fazia perder o ar.

Quando terminei dei um tapinha em suas costas e o empurrei da minha frente, me deitei de barriga para baixo na esteira. Precisava de um bronzeado.

– Caramba, que bunda em Clarizinha!

Tomás.

– Vem cá, o fora que te dei quando chegamos ainda não te fez perder a vontade de querer ficar comigo? - perguntei ajeitando o óculos de sol em meu rosto.

– Perder, perder, não! - ele se sentou ao meu lado - Mas não vou ficar forçando a barra, já que você não quer vou atrás de uma e outra.

– Hummm...Acho melhor assim. Mas podemos ser amigos, AMIGOS! - o encarei.

– De boa, mas quando me quiser avisa, estarei a sua disposição.

Nós dois rimos.

– Você não tem jeito.

– Ah, sabe como é né? Tu é muito gata, Clari.

– Ok, chega! Mas então aquela ruiva não para de olhar pra cá.

Nós dois encaramos a ruiva bonitona que ele estava conversando até agora á pouco.

– Vou pegar ela, mas só depois.

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora