Minha CEO Inrrestivel (Meddison)

✧･ﾟ: ✧･ﾟ: Cap 04 :･ﾟ✧:･ﾟ✧

Addison

Ela bufa ironicamente, e dá pulos no banco, fazendo os seios suculentos sacudirem. Claro que meus olhos vão direto para eles, e eu quase bato o carro de novo. Merda!

— Seu olhar agora não foi nada fraternal, Addison — ela me acusa, com razão.
Meredith sempre foi afiada e atenta.

Quando ela era criança, eu adorava essas qualidades, mas agora queria que ela fosse um pouco mais distraída, como a minha irmã Cris.

— Hã...

Eu estou sem palavras? Meredith Grey me deixou sem palavras? Devo estar ficando doente. Ou estou prestes a ter um derrame. Definitivamente preciso ir ao médico.

— Não se preocupe, Addison — ela comenta em um tom sensual que atinge minha virilha em cheio.

— Meus gêmeos são como a gravidade; é impossível resisti-los. Engasgo com o comentário dela; felizmente, já estou na entrada da garagem do prédio onde fica a empresa, senão, eu teria batido o carro com certeza.

Com mãos trêmulas, dirijo até minha vaga e, com uma dificuldade monstruosa, eu estaciono o carro.

Se vocês estão se perguntando se eu nao dirijo bem, não. Na verdade, eu dirijo muito bem. Mas Meredith, seus comentários sarcásticos e sua língua afiada me tiraram dos eixos.

De repente, seu comentário me faz perceber que, provavelmente, outras pessoas estão notando seus seios, além de mim.

Olho de novo para ela: além de inteligente e bonita, Meredith se tornou uma mulher muito atraente, sensual. Com certeza ela está sendo rodeada de desgraçados(as) tentando se aproveitar dela.

Volto a ficar com ciúmes, o que é absolutamente ridículo. Não sou do tipo ciumenta. Digo, nunca fui do tipo ciumenta, porque, só de pensar em alguém fazendo com ela o que eu pensei em fazer alguns minutos atrás, me dá vontade de quebrar a cara de alguém.

— Você está namorando, Meredith? — que merda de pergunta foi essa?

— Por que você quer saber? — claro que essa foi a resposta dela. E ela tem razão: não é da minha conta.

— Apenas para mudar de assunto — tento disfarçar. Ela me olha com desconfiança.

— Então, está namorando? Eu insisto, como uma completa idiota. Qual é o meu maldito problema hoje?

— Não — sinto meu corpo relaxar com a resposta.

— Difícil achar alguém  que esteja disposta a algo serio. Essa é a Meredith que eu conheço.

Desligo o carro e destranco as portas. Ela abre a dela de imediato.

— Que bom que chegamos — ela comenta, saindo do carro.

— Você estava encarando tanto meus peitos que fiquei com medo de que poderia secá-los. Ela fecha a porta na minha cara e começa a caminhar na direção dos elevadores.

Pego minha bolsa, saio do carro e a alcanço com facilidade, já que ela também  está de saltos.

— Eu não estava...

— Pode continuar mentindo para você mesma — ela me interrompe, sem olhar para mim.

Apertamos o botão juntas, e o elevador chega em poucos segundos. Há outras pessoas no elevador, então eu me seguro até estarmos sozinhas de novo.

A nossa empresa, Montgomery-Grey, tem o último andar inteiro, e, por sorte, não há outros funcionários conosco. Quando ficamos a sós na cabine, tento me explicar de novo.