✧・゚: ✧・゚: Cap 42 :・゚✧:・゚✧

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Addison

O corpo de Meredith derrete como manteiga em meus braços quando nossos lábios se tocam. O beijo é lento, suave, diferente dos nossos demais beijos, quando há mãos arrancando roupas, lábios
mordiscando a pele sensível, e outras partes do corpo se encaixando.

No lugar disso, o que acontece é infinitamente mais íntimo que as outras vezes. Como de costume, há uma atração explosiva no beijo, e um tesão reprimido também, mais há desta vez é admiração e carinho. E posso lhes garantir que eu e Meredith não somos do tipo carinhosas.

Acaricio sua mandíbula, e ela se abre para
mim. Não perco tempo, invado-a com a língua, enquanto as mãos então na minha nuca, e logo começam a deslizar pelas minhas costas. Brinco com seus lábios, arrancando gemidos de sua garganta. É a minha vez de gemer quando sinto minha pele se arrepiar quando ela arranha minhas costas.

Minhas mãos, que até então estavam comportadas em volta de sua cintura, vão para baixo de sua camisola e não me demorando coloco a mão em sua intimidade e a sinto úmida.

- Molhada -  falo enquanto rodeio seu clitóris por cima de sua calcinha.

-Addison... - Ela geme entre os meus lábios e eu deixo uma mordida em sua boca.

- Quero que goze para mim, Grey - sussurro no seu ouvido.

Afasto sua calcinha para o lado e começo a masturba-la. Ela está quase lá. Suas costas arqueiam, suas longas pernas abrem-se mais e mais me dando espaço para que começasse as estocadas, seus gemidos se tornam mais constantes e incoerentes.

Quando sinto sua boceta apertada começando a apertar meus dedos, escuto um barulho de passos se aproximando. Retiro os dedos e recebo um olhar reprovador de Meredith.

- Continue o que estava fazendo, Montgomery - ela ordena do jeito mandão dela.

- É o que eu mais quero, Grey,  mas tem
alguém chegando - aviso, enquanto coloco a camisola no lugar e a cubro com o cobertor.

- Se for uma enfermeira, vou processá-la-
ela diz, toda rabugenta.

- Pelo quê, exatamente? Por fazer seu trabalho? - eu a provoco, sentando-me na poltrona.

- Por me causar frustração sexual ela replica em um tom sério. - Deveria me pagar danos sexuais.

- Acho que isso não existe, Mer.

- Quem foi que fez Direito aqui nesta sala?
ela pergunta, ao mesmo tempo em que seus pais entram no quarto.

- Meredith, que bom que está acordada - Thatcher dirige um sorriso a filha. - Boa noite, Addison.

- Boa noite desejo a ambos.

Eu relato aos dois a situação de Meredith, e o que o médico dela me passou. Ela passará a noite no hospital em observação e, se tudo estiver bem, será liberada logo após o café-da-manhã. Deixo claro para eles que estou disposta a ficar de olho nela esta noite.

- Pode passar a noite aqui se quiser, querida - a mãe de Meredith diz.

- É a nossa vez de ficar com a Mer, querida.

- A pobre Addison  deve estar cansada. Passou a tarde inteira ao lado da cama dela.

- Passou? - Meredith questiona, parecendo
surpresa.

- Talvez ela não se importe de continuar
aqui, querido.

- Nem um pouco. - Na verdade, mal posso esperar para terminar o que começamos. Só não posso dizer isso a eles.

Thatcher se aproxima - Claro que ela se importa -  ele passa a mao no meu ombro.

- Pode ir, Addison.

- Mer? - a cabeça da minha irmã aparece
no vão da porta. - Você acordou?

- Cristina! Poderia ficar comigo?- em seguida, ela se vira para mim: - Vá descansar, Addie.

Desta vez, ela não está me dando um fora.
Vejo em seus olhos que ela está preocupada comigo. Quero insistir em ficar, mas isso levantaria suspeitas.

- A gente se fala depois, Mer - digo, e ela
sorri para mim.

Assim que você sair do hospital, Meredith. Vamos conversar. Vamos acertar as coisas. Pelo menos, quero tentar.

Estou pensando na conversa que terei com
ela, quando Thatcher para em frente aos elevadores.

- Addison, será que podemos conversar? - ele diz com um olhar preocupado.

Ah, droga. Será que ele sabe de alguma
coisa? Ainda nem conversei com a Meredith, e não queria contar nada aos coroas antes de nós nos acertarmos.

- Claro - digo, e caminho com ele até a sala
de espera. Nós nos sentamos lado a lado em cadeiras de plásticos desconfortáveis e ele me observa durante algum tempo antes de perguntar:

- Sabe se está acontecendo alguma coisa
entre Mer e a Teddy?

Ah, por isso ele está tão preocupado. Os
meus coroas também ficaram desconfortáveis com o beijo no jantar de noivado. Se esta conversa for parecida com a que tive com os meus pais, será péssima. .

- Aquilo foi um mal-entendido.

- Como ela beijar Teddy pode ser um mal entendido?

- Você sabe como a Meredith é brincalhona. Ela quis fazer piada e acabou errando a mão.

- Ah, tá - seus ombros relaxam.

-Que bom. Sei que minha Meredith é crescidinha, mas não me senti confortável com a cena.

- Mas mesmo estranhando, parando pra pensar vocês duas poderiam ser uma possibilidade.

Estranho a sua resposta, pois o Sr. Grey já havia meio que me colocado contra a parede com esse assunto a uns anos, quando eu fui a casa dele afim de pedir a mão de Meredith, e com aquilo fico quase que sem resposta e ele continua.

- Mas para piorar, ainda tem a questão do escritório.

- Que questão do escritório?

- Minha filha, relacionamentos já são difíceis o suficiente sem envolver carreiras no meio.

- Hum.

- Vejo que  vocês já brigam como se tivessem casadas há décadas agora, imagina se fossem um casal de verdade? A empresa inteira sofreria.

- Sempre iram surgir questões, Thatcher.

- Como assim, Addison? Tá falando que está de olho em minha filha? - ele me olha com uma cara não tão boa.

- Só estou falando que se fosse assim ninguém teria um relacionamento, não gosto de ter relacionamentos com funcionários. Não que Grey seja uma qualquer.

Ele me olha desconfiado e não fala mais nada alem de se despedir e logo levanta e vai em  direção ao quarto de Meredith e eu faço o mesmo indo para o meu carro.

Minha CEO Inrrestivel (Meddison)Onde histórias criam vida. Descubra agora