Pov Marília
Estava em mais um dos meus roubos diários, e nesse tive a desonra de ser pega pelos otários da polícia, agora estou em uma viatura com alguns homens asquerosos, eles me colocaram no porta malas do carro, e agora estou eu aqui, batendo na merda desse carro até chegar na delegacia.
Já estou pensando em uma forma de sair de lá, ao menos aqui fora eu tenho uma pequena gangue que já deu muito trabalho a polícia, todos nós fomos abandonados por nossas famílias, Jessie é nossa pequena espiã, ela consegue entrar em qualquer lugar sem ser vista. Maiara é a nossa nerd, ela mexe em todo tipo de tecnologia, ela é animal. Rosa é nossa mãezona, e é ótima em organizar os planos, ela já fez a polícia de otária muitas vezes. E temos eu, Henrique e Luiza, nós que colocamos os planos em ação e ficamos com a parte mais perigosa. Vivemos em um galpão abandonado, mas muito aconchegante, no assalto que fui pega, ao menos Henrique e Luiza conseguiram sair ilesos, eles viram a polícia me prendendo, mas não podiam fazer nada. Agora vou ter que esperar que eles façam um plano pra me tirar desse inferno. Espero que eles consigam.
Percebi o carro parando, logo abriram o porta malas e me puxaram lá de dentro.
— Enfim prendemos esse rato. – Um cara moreno bem parecido falou, eu só juntei saliva na minha boca e cuspi na cara dele.
Na mesma hora ele parou e socou meu rosto, eu caí no chão com o impacto, filho da puta.
— Agente May o que diabos você pensa que está fazendo? – Uma loira falou me segurando pelo braço e me ajudando a levantar.
— Essa vadia cuspiu minha cara agente Sonza. – Ele respondeu passando a manga do suéter onde eu tinha cuspido.
— Leve ela pra Delegada Pereira, eu tenho afazeres, e sem gracinhas agente May, acho que às vezes você esquece que luta com seres humanos e não com animais ferozes. – Ela falou e o homem a olhou inconformado.
— Vamos logo! – Ele me puxou pelo braço e saiu me guiando pela prisão, merda, esse presídio é da delegada Pereira, essa mulher é foda e temida em todas as gangues, mas eu não faço nem ideia de como é a cara dela, deve ser uma velha rabugenta com cara de brava e que tem medo de matar uma barata. Ele abriu uma porta e me mandou entrar.
— Olha só o que eu te trouxe Carla. – Ele falou me jogando em uma cadeira, do jeito que ele me jogou eu fiquei, estava com os braços algemados pra frente, minha calça estava desleixada um pouco caída e suja, minha camiseta branca amarrotada e meu tênis tava com o cadarço desamarrado. Me sentei de pernas abertas e fiquei esperando a temida girar a cadeira para eu ver a cara de rabugenta que ela devia ter, deve ser casada com um velho barrigudo.
Quando a cadeira girou ela me encarou de cima a baixo, e eu não podia acreditar, caralho meus dias nessa delegacia serão divertidos, que delegada mais gostosa, ela realmente tinha cara de quem tinha medo de matar uma barata e eu comecei a rir com meus pensamentos, imaginando ela sentada em cima da pia do banheiro ou do vaso sanitário gritando pelo marido para vir matar uma barata.
— Algo divertido senhorita Mendonça? – Ela falou me encarando. Eu não respondi, continuei rindo e ela me encarando.
— Ela é realmente muito engraçada, essa filha da puta cuspiu na minha cara.
— Solte as mãos dela agente May e pode se retirar. – Ela falou e eu levantei minha sobrancelha a encarando.
— Carla essa mulher é perigosa!
— Faça o que eu mandei agente. – Ela falou e o homem respirou fundo, pegou a chave que tava presa no cinto e soltou meus pulsos, eu automaticamente alisei o local que tava as algemas, tinha machucado. O policial se retirou e a delegada me olhou seria.
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A Delegada (Malila)
Historical FictionEM REVISÃO Marília Mendonça roubava para sobreviver, em um desses roubos, acabou sendo pega pela polícia e agora estava nas mãos da delegada Carla Maraisa. 🥇#1 em Lésbicas 20/06 🥇#1 em Malila 22/06 🥇#2 em Malila 19/06 🥇#1 em Lésbicas 11/08 ADAP...