36

2.7K 297 93
                                    

Pov Narrador

Hoje seria uma noite importante, e também perigosa, elas poderiam conseguir Renan Trump ainda hoje e ganhar seus 100 milhões de euros, ou elas podiam até mesmo ser mortas, já que estavam indo exatamente para a boca do leão, como alguns mais velhos costumam falar.

Durante o dia Maraisa conseguiu convencer Maiara a ir com ela fazer o tão sonhado teste de DNA, depois foi para casar colocar um pouco as ideias no lugar e descansar o corpo.

Quando a noite bateu, Marília, Lauana e Roberta já se encontravam na casa noturna, Emilly estava sempre nos arredores com sua inseparável arma de precisão, dessa vez ela estava acompanhada de Henrique, o garoto também estava posicionado ao lado dela com um fuzil, durante o dia Emilly deu algumas dicas ao garoto de como usar a arma e até se surpreendeu em como o garoto levava jeito.

— O que uma princesa dessas faz sozinha em uma festa? – Marília ouviu uma voz e uma mão possessiva que logo tomou conta da sua cintura. Ela se virou rapidamente para olhar de quem se tratava e acabou sorrindo quando viu que era Maraisa.

— Estava a espera de alguém especial. – Marília falou e beijou delicadamente os lábios da menor.

— Vocês sabe que não estamos aqui pra se divertir né? – Alvez falou e virou uma dose de tequila.

— Deveria escutar seus próprios concelhos, já que está enchendo o rabo de cachaça. – Maraisa falou para Roberta que riu e Maraisa se sentou em uma cadeira no balcão do bar, logo Marília ficou entre as pernas dela, era visível a qualquer um que estava naquele lugar que elas era um casal.

A festa estava animada, não parava de chegar pessoas chamando Roberta e Lauana para dançar, já que as duas estavam desacompanhadas.

— Próximo macho que me chamar pra dançar eu vou dar um tiro nele. – Roberta falou revoltada e Marília acabou rindo.

— Luísa que abre o olho. - Maraisa diz.

— Ela que abre o olho, deixe ela der mole pra alguém, eu mato e ainda mando o corpo pra ela. - Roberta diz virando uma dose de whisky e todos rirem pois sabiam que a mais alta não estava de brincadeira.

Na boate não acontecia nada de anormal, elas já estavam achando que tinham dado a viagem perdida e que Kelvin tinha as enganado com aquela informação, mas acabaram criando uma leve esperança quando viram o garoto caminhando até elas.

— Temos que ser rápidos, Renan está realmente aqui, irmã vem comigo, você vai fingir que é uma prisioneira, vamos trazer o garoto de volta, vocês três cuidam do segundo andar, lá está a maior pare dos seguranças da JAGUAR para não ter risco deles chegarem até eu e Roberta. – Kelvin falou e as garotas se levantaram o seguindo.

As três ficaram posicionadas no vago corredor, enquanto isso Roberta estava subindo para o terceiro andar com uma arma apontada pra cabeça.

— Marília se você não colocar sua vida em risco hoje eu agradeceria. – Maraisa falou tirando a arma na cintura e as meninas fizeram a mesma coisa.

— É só você não colocar a sua, que não vou precisar me jogar na sua frente. – Marília falou piscando o olho enquanto isso Lauana revirou os olhos com tédio.

— Kelvin podia ter me levado também, ninguém merece ficar com vocês, daquiapouco fico diabética. – Disse Lauana.

Roberta já havia chegado no terceiro andar e se encontrava "amarrada" por Kelvin em uma cadeira justamente ao lado de Renan.

— Olá pirralho trabalhoso e valioso. – Roberta falou sorrindo pro garoto.

— Quem é você? – O garoto falou desconfiado.

A Delegada (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora