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Pov Marília

Dormir era uma palavra que estava fora do meu dicionário a dias, tinha saído da casa de Maraisa e passei em um estabelecimento para tomar café da manhã, feito isso fui para casa tentar dormir um pouco, eu estava exausta fisicamente e psicologicamente. Encostei o carro em frente a garagem e desci, assim que entrei dei de cara com Lauana em cima de Rosa.

— PUTA QUE PARIU. – Falei mais alto do que gostaria, mas o susto foi maior, vi Lauana cair do colo de Rosa com tudo no chão, Prado já estava sem a camisa.

— Porra Marília! – Lauana falou se levantando e pegando a camisa pra vestir novamente.

— Marília o que diabos você faz em casa essa hora? – Rosa falou ajeitando os cabelos.

— São 6:30 da manhã Rosa, eu que pergunto o que diabos Lauana fazia em cima de você.

— Por favor né Sina? – Lauana falou e se jogou no sofá do lado de Rosa.

— Lauana me falou que você ta pegando a delegada, Marília me diga que isso é mentira. – Ela falou tentando mudar de assunto.

— Nem mude de assunto Rosa Stela!

— Eu não sou comprometida nem Lauana, somos as duas metidas com coisa errada, e você tá pegando uma delegada Marília? O que diabos deu em você?

— Tesão quando viu a Carlinha né Rosa? – Lauana falou com deboche e começou a rir.

— O que tem demais em eu ter algo com ela? Só porque sou do crime e ela da polícia?

— Só Mendonça! – Rosa falou e Prado começou a rir.

— Quer saber? Vou dormir. – Falei indo em direção as escadas.

— Mendonça a Roberta mandou te entregar isso. – Lauana falou e jogou um aparelho de celular para mim, coloquei no bolso e subi para o quarto. Só tirei meu tênis e joguei em qualquer lugar, me deitei do jeito que eu tava, acabei dormindo pensando naquela maldita delegada.

Quando acordei olhei a hora no celular que Alvez tinha me dado, já era quase 17 hrs da tarde, acho que Maraisa sai por esse horário da delegacia. Me levantei e tomei um banho, vesti uma calça confortável e uma camisa folgada, coloquei um tênis e uma jaqueta de couro e desci as escadas, encontei apenas Luiza e Jessie jogadas no sofá.

— Vou dá uma volta garotas. – Falei e elas desviaram a atenção da televisão para mim.

— Okay. – Jessie respondeu e se viraram de volta para a televisão, peguei o carro e sai pelas ruas, comprei algumas coisas para comer, e encostei o carro em frente a delegacia, comecei a comer as comidas que tinha comprado, até que senti meu celular tocando.

— Oi. – Falei com a boca cheia de pão e tomei um gole de refrigerante para ver se descia.

— Marília onde você tá? – Ouvi a voz de Roberta.

— Em frente ao presídio. – Falei enquanto tomava meu refrigerante.

— Marília que diabos você faz em frente ao presídio? – Roberta falou e eu me engasguei com a bebida.

— Eu... cof, cof, tava só passando...

— Okay Mendonça, eu sei muito bem o que você faz aí, tomara que ela descarregue o revólver dela no teu rabo, você não cansa não é?

— O que você quer Roberta?

— Marquei um encontro pra você.

— Que?

— Quando chegar na garagem eu te explico seu carro ainda tá com rastreadores, aliás a Carla deve tá vendo que você ta de frente ao presídio e ouvindo o que você fala, tu é tapada em Lila? – Roberta falou e eu arregalei meus olhos.

— Que merda...

— Porque não coloca um banner na cidade falando o quão rendida você tá pela delegada Marília?

— Vai se foder Alvez. – Falei e Rô começou a rir.

— Esteja na garagem as 19:00 Mendonça.

— Okay.

Assim que Roberta desligou, eu ia ligar o carro para sair, bem na hora que ouvi duas batidas no vidro, quando olhei era a Maraisa, abri a porta de passageiro e ela entrou.

— O que diabos tu faz aqui Mendonça? – Ela falou e já pegou o hambúrguer que tinha sobrado e já foi comendo.

— Tava me vigiando?

— Desde o momento que chegou aqui, na verdade eu não quis acreditar que você estava realmente parada aqui em frente.

— Tava com fome, tem lugar mais seguro para estacionar do que em frente a um presídio?

— Suas desculpas são as piores. Vamos me deixar em casa. – Ela falou e eu girei a chave.

— Minhas desculpas são verdadeiras.

— Me fale como está o caso que vocês estão resolvendo Mendonça.

— Eu não faço ideia, mas Roberta marcou um encontro para mim hoje, deve ter algo a ver.

— Um encontro? – Ela falou e percebi ela se remexer desconfortável do lado de passageiro.

— É um encontro. – Confirmei para ver o que ela ia falar.

— Você não vai Mendonça. – Ela falou sério e colocou o resto das comidas no banco de trás.

— Porque eu não vou?

— Porque você ta comigo.

— Carla eu não sou sua propriedade, e o que vou fazer é algo sobre o trabalho que você me deu.

— Marília você não vai! – Ela falou sério.

— Eu não te entendo, se eu vou atrás de você, você me manda embora, se eu vou me encontrar com alguém para fazer o trabalho que você me mandou fazer, você não gosta. 

— Eu estou te protegendo, você nem sabe com quem vai se encontrar, aquela gangue é perigosa Marília, me mande o endereço, eu vou com você.

— Não, você não vai. – Falei e parei o carro em frente ao prédio dela.

— Você sabe que eu vou, aqui meu número, espero o endereço, senão eu te sigo. – Ela falou e me entregou um cartão e já foi saindo do carro, esperei ela entrar e fui embora.

— Deus, eu tô fodida com essa mulher. – Falei e esfreguei minhas mãos no meu rosto, acho que eu realmente estou me apaixonando por Carla Maraisa.




🥇 #1 em Lésbicas dia 19. vcs são lindox

Pra quem ta gostando e é fã de malila, postei fic nova. "A Safada Da Minha Professora"🤧👍🏻

A Delegada (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora