Pov Marília
Lauana e Roberta me observava atentamente, tive medo delas tentarem algo contra mim, elas pareciam amigáveis, mas vai saber, talvez sejam drogadas.
— Ela tá assustada Ro. – A de cabelo castanho falou tocando no meu cabelo.
— Que fofinha, deve ser muito gostosinha. – a loira falou e tocou no meu seio, no mesmo momento eu dei um soco na cara dela.
— Uou! – Lauana falou espantada.
— Filha da puta, você vai se arrepender disso. – Roberta falou se levantando e começamos uma briga, eu dava soco nela e ela me dava socos também, enquanto isso Lauana só gritava e dava apoio moral a Roberta. Ela deu um soco no meu estômago e eu caí no chão, ela saiu chutando minha barriga algumas vezes e eu senti o gosto de sangue na boca. Ouvi a porta ser aberta novamente e passos.
— Alves sua idiota, quer ir para uma solitária novamente? – A mulher loira que tinha me salvado de levar umas porradas do policial apareceu novamente, já posso chamar ela de anjo?
— Qual é Sonza? Só tava me divertindo um pouco. – Roberta falou e a policial me levantou.
— Vai se resolver com a Pereira. – Ela falou e segurou no meu braço me ajudando a levantar, saímos andando acho que pra enfermaria, caralho que primeiro dia interessante, só levei surra por onde andei.
— Vamos, vou te levar pra enfermaria. – A mulher falou. Quando entrei tinha um moreno alto vestido de branco, várias camas no local, algumas com alguns pacientes, que eu acredito que devem ser presos também, e tinha também algumas enfermeiras.
— Doutor Mark, briga entre presas. – A loirinha falou e saiu, o médico me olhou e veio em minha direção me ajudando a se deitar em uma cama.
— Não tinha te visto por aqui ainda, é novata?
— Primeiro dia.
— Parece que foi um dia bem divertido. – Ele falou examinando se a loira não tinha quebrado nada no meu corpo, apenas alguns hematomas ele me entregou um antibiótico, e uma enfermeira fez alguns curativos parece que eu estava pronta pra voltar. A porta foi aberta e a delegada invocada entrou por ela.
— Se divertindo Mendonça? – Ela falou parando do meu lado.
— Sabia que eu ia apanhar delas não é? – Falei e ela sorriu.
— Elas não são muito receptivas, mas você vai se acostumar, sugiro que não provoque Roberta, ela pode ser bem agressiva, senão eu acho melhor você ir se acostumando com a enfermaria, aliás olhei as imagens na câmera de segurança, você luta ruim pra caralho. – Ela falou debochando.
— Vai se foder.
— Muito mal educada também. A deixe passar a noite na enfermaria Mark, amanhã eu volto pela manhã e a libero para a cela novamente. – Ela falou para o médico.
Eu fiquei calada, na verdade eu encarei o corpo dela, não tinha parado para admirar corretamente aquela delegada, ela tava vestindo uma calça jeans azul justa, e uma camisa simples preta com o escudo da polícia no peito, no pescoço tava o distintivo, o cabelo dela parecia muito bem cuidado, preto e longo, os olhinhos puxados, tem um corpo muito avantajado, peitos, bunda, coxa, a boca carnudinha, eu me perderia nessa morena. Mas eu sempre ia querer rir ao encarar o tamanho dela, um metro e meio com cara de brava. Mordi meu lábio enquanto encarava o corpo dela, e ela pareceu percebeu.
— A gente se encontra Mendonça, boa noite doutor Mark. – Ela falou e saiu pela porta. Ao menos aqui eu devo dormir tranquila.
Dia seguinte
Logo o dia amanheceu, acordei pelo barulho de conversas, tinha mais ao menos umas 3 pessoas acamadas na ala hospitalar, os enfermeiros estavam sempre andando de um lado para o outro. Queria saber que horas era, mas eu não fazia nem ideia.
— Bom dia Mendonça, como se sente? – Uma enfermeira falou próximo a mim, e me entregando uma bandeja com alimentos.
—Me sinto melhor. – Peguei a bandeja e comecei a comer, eu tava faminta.
Depois de algum tempo vi a imagem dela entrando na ala hospitalar vindo a meu encontro.
— Bom dia Mendonça, se sente melhor? – Pereira falou parando do meu lado, a enfermeira veio recolher a bandeja e logo se retirou.
— Não pode me transferir de cela? – Falei me mexendo desconfortável.
— Não posso, aquela cela é uma das mais tranquilas, você não deveria ter desafiado a Roberta. Na verdade eu achei que você era mais valente, esse corpo tatuado e essa cara de poucos amigos é apenas um disfarce?
— Porque você gosta tanto de me colocar para baixo?
— Eu faço apenas meu trabalho, vou te mandar novamente para sua cela. – Vi a imagem da loirinha amigável entrar na sala e andar até onde eu estava.
— Delegada Pereira, estão te chamando no refeitório. – Ela falou assim que parou do lado da delegada.
— Estou a caminho, agente Sonza, leve a para tomar banho e depois coloque na cela 504. – Ela falou e se retirou, me peguei olhando para o corpo dela novamente, dessa vez uma calça preta, e uma camisa branca simples sem detalhe, uma bota preta, e sempre o distintivo no pescoço.
— Acho melhor você tirar os olhos dela. – Ouvi a voz da policial e a encarei.
— Acho que não entendi.
— Percebi você encarando a Carla, acha ela sexy não é?
— Não sei do que você ta falando.
— Carla não se daria a burrice de namorar uma prisioneira então não se iluda, vamos. – Ela falou e eu levantei da cama. Não era novidade pra mim que jamais tocaria um dedo naquela mulher, quanto mais namorar com ela, mas eu tenho olhos, e eles servem para apreciar as belezas do mundo, já que não podia apreciar a natureza por estar aqui dentro, vou apreciar essa delegada na cara de pau mesmo.
Me enfiei nessa fic tbm pq sim kakakaka ❤
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A Delegada (Malila)
Historical FictionEM REVISÃO Marília Mendonça roubava para sobreviver, em um desses roubos, acabou sendo pega pela polícia e agora estava nas mãos da delegada Carla Maraisa. 🥇#1 em Lésbicas 20/06 🥇#1 em Malila 22/06 🥇#2 em Malila 19/06 🥇#1 em Lésbicas 11/08 ADAP...