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Pov Narrador

Marília, Roberta e Lauana conseguiram montar o plano perfeito, enquanto elas estavam no cemitério, Emilly, Jessie, Rosa e Luiz estavam posicionadas aos arredores escondidas cada uma em um canto em posição de franco atirador com um fuzil de precisão na mão, como apenas Emilly sabia atirar, as outras estavam apenas usufruindo da Mira telescópica para passar informações para Emilly, elas tinham olhos em cada canto daquele cemitério, nos prédios, nas árvores, cada movimento poderia ser observado por umas das meninas.

Elas imaginaram que Kelvin estaria presente, e o responsável por ele foi Henrique, Henrique estava a esperando da peça chave para o fim desse jogo em frente ao cemitério.

Do outro lado estava Maiara na garagem em frente ao computador, todos estavam com aparelhos no ouvido que entrava diretamente em contato com a ruiva, como também ela já tinha conseguido imagens de todas as câmeras de segurança que tinham aos arredores.

O enterro estava sendo realizado no Hollywood Forever Cemetery, um dos mais, se não, o cemitério mais nobre de Los Angelis, o cemitério era tão magnífico que nem se parecia um cemitério, era todo gramado, com esculturas, árvores e canteiros de flores para todos os lados, como também alguns lagos.

— Acho que quero fazer meu casamento nesse cemitério. – Lauana falou olhando encantada ao redor.

— Eu tenho certeza que Rosa vai amar se casar em um cemitério Lau.– Marília falou com deboche e ela e Roberta acabaram rindo.

As três seguiram em direção aonde ia ser o enterro da primeira dama, no cemitério já era perceptível vários polícias, seguranças e agentes do FBI. O corpo de Melania ainda não havia chegado. Maraisa tinha ficado na entrada do cemitério ao lado de Luísa e
Gabriel a espera do corpo.

Elas ficaram posicionadas um pouco longe do túmulo embaixo de uma árvore, não ficando muito expostas e tendo uma boa visão de todo o cemitério.

Não demorou ao enterro chegar, Trump e seus outros filhos vinham carregando o caixão da incrível senhora Melania, algumas pessoas curiosas cercavam o cemitério, fotógrafos, imprensa, o mundo tinha parado com o assassinato da senhora Trump. Na internet não se falava de outra coisa, e os americanos não paravam de fazer meme com toda a situação, enquanto uma minoria se comovia com o acontecido, e outros estava muito ocupado fazendo suposições do que poderia estar acontecendo.

A mira de Jessie foi direcionada para a entrada do cemitério onde um carro esportivo tinha estacionado, assim que o carro parou, Jessie se deparou com a imagem de Kelvin Urrea.

— Maiara a Alvez estava certa, Kelvin acabou de chegar, está escorado no carro observando o cemitério.

— Entendido Jessie, já estou estrando em contato com Henrique, mantenha a arma posicionada para ele, você vai fazer a cobertura para Henrique caso algo der errado, estou com as imagens da câmera de segurança, é realmente ele. – Maiara desligou a linha de Jessie e abriu a de Henrique.

— Nosso garoto acabou de chegar, está em um carro vermelho esportivo fechado em frente ao cemitério, Jessie está com a arma apontada para ele, não falhe Rique. – Ele falou e Henrique procurou o garoto com um olhar, logo o encontrando.

Henrique foi andando em direção ao carro sem levantar suspeitas e sendo muito discreto, entrou no carro pela janela do lado de passageiro que estava aberta e ficou dentro do carro esperando por sua presa. Henrique viu Kelvin tirar o celular do bolso e fazer uma ligação, no mesmo momento Kelvin ativou um pequeno botão no seu aparelho para que Maiara escutasse.

— Joel acabei de chegar, não estou com uma boa visão, mas seja preciso, tem policiais para todos os lados.

— Droga, tem realmente um atirador aí, elas precisam encontrá-lo. – Maiara falou no ouvido de Henrique ouvindo toda a conversa.

Kelvin entrou no veículo sem ao menos olhar para dentro, e logo sentiu uma arma na lateral de sua costela.

— Oi. – Henrique falou sorrindo sem tirar a arma das costelas de Kelvin que engoliu em seco.

— Quem é você? – O garoto falou assustado.

— Me deram duas ordens, ou você vai comigo seguindo meus comandos, ou eu atiro em você agora mesmo. –  Henrique falou gesticulando com a mão desocupada.

— E se eu te matar agora mesmo?

— Tem uma arma nas suas costelas, e tem um fuzil de precisão no seu peito, qualquer movimento que você fizer que não seja para ligar esse carro e sair daqui, vocês morre, a escolha é sua. – Henrique falou e no mesmo momento uma pequena luz vermelha de uma mira foi vista bem no peito de Kelvin, mas rapidamente foi apagada.

— Merda. – Kelvin falou e resolveu ir seguindo os comandos de Henrique.

Enquanto isso, tudo corria tranquilo no cemitério, mas aos arredores Rosa, Luiza, Jessie e Emilly suava frio tentando encontrar onde diabos Joel tava escondido.

Emilly com toda sua habilidade migrou dos prédios para as árvores, e logo percebeu algo estranho, focou ainda mais a mira e tinha o alvo bem na frente dos seus
olhos.

— Me coloque em contato com a Alvez agora Maiara. – Emy falou e a garota logo obedeceu.

— Escutando. – Respondeu Roberta assim que a ligação foi transferida.

— Estou com Joel Pimentel na minha mira, posso ter a honra?

— Sem errar. – Roberta respondeu e no mesmo momento Emilly se concentrou e disparou um tiro preciso em direção ao alvo que logo caiu por cima de sua arma e ficou.

No cemitério ninguém fazia ideia do que estava acontecendo, mas a gangue JAGUAR quando perdeu o contato de Joel e de Kelvin percebeu que algo de errado tinha acontecido.

— Erick saia desse cemitério agora, perdemos o contato com Kelvin e com Joel. – Falou Richard para o amigo assim que ele atendeu a ligação.

— O que diabos aconteceu?

— Não sei cara, sai daí. – Ele falou e Erick olhou ao redor, logo a visão dele parou em Roberta, Lauana e Marília, as três também focaram o olhar em Erick e saíram andando rapidamente atrás dele tentando não chamar a atenção das pessoas do cemitério.

Erick quando percebeu que estava sendo seguido começou a correr, se ele atirasse
toda aquela segurança e agentes do FBI que estavam lá iam atirar contra ele e ele não teria chance alguma.

— Vamos corram, não podemos perde lo. – Lauana falou e as três sairam correndo para a saída, Erick entrou no seu luxuoso carro e cantou pneu. Como Marília estava sem carro entrou no carro junto com Lauana e Roberta ia em outro sozinha se Luísa não tivesse aparecido e entrado no carro do lado do passageiro.

— Vamos pegar esse cara amor. – Luísa falou tirando sua arma do coldre e Roberta sorriu.

— Avise a Carlinha que tem um presente pro FBI na mata acima do cemitério.

— Quem vocês mataram Roberta?

— Joel Pimentel.

— Parece que agora só falta quatro. Vamos pegar esse também, você me falou que era boa no volante. – Luísa falou a desafiando e Alvez sorriu acelerando o carro e cantando pneu atrás de Erick.





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A Delegada (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora