13

3.2K 285 58
                                    

Pov Marília

Cheguei na minha tão conhecida garagem, buzinei e logo vi a imagem de Rosa aparecendo, sai correndo em direção aquela morena, ela parecia não acreditar, a peguei nos braços e a girei.

— Marília meu Deus. – Ela falou segurando meu rosto entre as mãos.

— Que saudade morena, cadê os outros?

— Jessie e Luiza tão por aí, Henrique saiu com Maiara, como você saiu?

— A polícia me soltou, essas são Roberta e Lauana. – Apresentei as meninas e Rosa sorriu envergonhada.

— Oi garotas. Marília como assim a polícia te soltou?

— É uma longa história minha abençoada, vou te contar com calma, mas tente não me matar.

— Marília porque eu acho que você aprontou alguma coisa?

— Eu ainda não aprontei Rosinha, mas eu vou aprontar, e dessa vez é realmente algo perigoso.

— Okay você tá me assustando.

— Resumindo eu vou ajudar a polícia a
investigar a gangue JAGUAR.

— VOCÊ TA LOUCA? ME DIGA QUE VOCÊ TA ZOANDO COM MINHA CARA MARÍLIA DIAS MENDONÇA.

— Calma tá bom? A gente vai tentar fazer isso da melhor maneira.

— Marília vocês vão morrer, eu não vou deixar você ir em direção a morte por conta própria.

— Não vamos morrer se a gente conseguir ser melhor que eles. – Eu tentava amenizar a barra com Roaa e percebi Roberta e Lauana já sem paciência.

— A gente é melhor que eles morena, se morrer, morremos por 100 milhões de euros. – Lauana falou se metendo e o olhar matador de Rosa caiu nela, Prado não sabe com quem tá falando.

— Dinheiro nenhum compra a saúde da minha garota, isso que vocês querem fazer é irresponsabilidade, vocês não pensam nas consequências não?

— Se resolva com ela Marília, vou atrás de Emilly. – Roberta falou e saiu com Lauana. Entrei na minha antiga casa com Rosa, logo encontrei Jessie e Luiza que vinheram correndo em minha direção.

— Lila, como você saiu? – Luiza falou me abraçando.

— Eu tava com tanta saudade. – Jessie falou também colada no meu corpo.

— É uma longa história meninas, vocês não enlouqueceram muito a Rosinha não né?

— Quem? Eu e Luiza? Quando demos algum trabalho Rosa? – Jessie falou e eu comecei a rir, Deus eu senti tanta falta da minha família. Nós 6 morávamos em uma garagem com segundo andar, Rosa sempre tentava manter um pouco organizado, mas não rolava muito. A gente dormia na parte de cima, tinha algumas beliche, a cozinha, uma TV, e uma academia de dança, na parte de baixo apenas usávamos para guardar carros que a gente roubava, tinha uma mesa com planos de roubos, e alguns computadores de Maiara, uns três sofá, uma geladeira com bebidas, no muro a Rosa tinha algumas plantas, na verdade era um grande jardim, Henrique e Luiza vive quebrando as plantas dela jogando futebol, a morena fica louca de ódio e vive brigando com eles, ela já chegou a queimar a bola e Henrique comprou outra, é divertido essas brigas.

-- LILA, EU NÃO ACREDITO. - Ouvi a voz de Henrique e acordei dos meus pensamentos com a pancada do meu corpo no chão com o dele em cima de mim.

— Meu Deus Henrique. – Falei com uma voz arrastada pela dor da pancada.

— Como você saiu?

— Preciso da sua ajuda.

— A meu Deus, você matou alguém e quer ajuda pra esconder um corpo?

— Não exagere Rique, estou trabalhando pra polícia. – Falei sem rodeios e ele me olhou sério.

— Você tá falando sério? – Disse Maiara e eu enfim notei a presença dela.

— Óbvio que não, Lila sempre foi brincalhona assim mesmo. – Henrique falou rindo.

— Eu realmente tô falando sério.

— Eu realmente não acredito. – Henrique falou e se levantou do chão me ajudando a se levantar também.

Pov Roberta

Eu estava com mais saudade de Emilly do que do meu irmão, na verdade eu e Kelvin nunca se demos muito bem, trabalhamos juntos nós roubos, mas é só isso, nunca tivemos uma ligação forte de irmãos, já Emilly não tem nenhum laço sanguíneo comigo, mas é uma grande irmã. Procurei ela em dois dos nossos muitos esconderijos e não encontrei, estava a caminho do terceiro, uma casinha escondida no meio do mato, Emilly ama esse lugar porque fica em contato com a natureza, é ótimo para pensar e refletir, o foda é que eu tenho certeza que Carla colocou rastreadores nesse carro, e nesse momento ela deve tá vendo todos os lugares que eu tô indo, em breve vou mandar retirar, mas antes eu quero deixar a Carlinha brava e conseguir uma grana para poder se virar aqui fora, já que a única coisa que a polícia fez foi nos dar esses carros.

— Será que ela tá aqui? – Lauana falou descendo do lado de passageiro.

— Se ela não estiver eu não sei mais onde procurar. – Descemos e eu bati na porta algumas vezes, não saiu ninguém, girei a maçaneta e a porta estava aberta, entramos e eu dei de cara com um arsenal de armas na parede.

— Acho que nossa garota tá aqui sim Lau.  – Sorri e vi um maço de cigarros em cima da mesa, peguei ele e um esqueiro e sai com Lauana, se sentamos na escada da varanda e ficamos esperando Emy aparecer, ela gostava de treinar tiro devia estar de divertindo por aí.

Emilly era uma Sniper ela é monstruosa e tem uma mira impecável, ela sempre tenta ensinar a eu e a Lau, eu até tenho uma boa mira, mas Lauana é péssima.

— Medo de Emilly tá escondida por aí e dar um tiro no nosso rabo. – Lauana falou acendendo também um cigarro, dei uma tragada no meu e a nicotina queimou por dentro, que saudade que eu tava dessa sensação.

— É provável. – Falei olhando para a mata. Não demorou a eu ouvir um barulho e Emy aparecer com uma Sniper na mão.

— De todas as pessoas que eu esperava me visitar, jamais esperei que fosse vocês, demoraram a sair dessa vez. – Ela falou parada na nossa frente.

— Bela arma Emy. – Falei sem demonstrar muita emoção, enquanto isso Lauana se jogou em cima dela.

— O que vocês aprontaram para sair. – Ela falou quando Lauana a soltou, pegou o maço de cigarros e acendeu um.

— Estamos trabalhando com a polícia.

— Quantos euros? – Ela falou e soprou a fumaça para cima.

— 100 milhões para cada. – Disse Prado.

— Uma boa grana, qual o serviço?

— JAGUAR Sequestraram o filho do presidente, precisamos resgatar o moleque. – Falei e Emilly se engasgou com a fumaça do cigarro.

— Rô... Kelvin tá trabalhando com os JAGUAR.

A Delegada (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora