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Pov Maraisa

Eu não tive tempo de pensar, olhei para a janela estilhaçada e para a primeira dama caída em cima de Roberta, me levantei em puro instinto.

— MARAISA NÃO! – Ouvi a voz de Marília e ela me empurrou para o chão ficando por cima de mim.

— MELANIA! – Ouvi Trump gritar e se levantar.

— SE PROTEJA FILHO DA PUTA, DEVE TER UM ATIRADOR COM UM FUZIL DE PRECISÃO APONTADO PRA SUA CABEÇA. –
Ouvi a voz de Roberta, Donald se jogou no chão, procurei Lauana ela também já tinha se abaixado.

Ouvi uma sequência de tiro dessa vez não era um atirador com arma silenciosa, era alguém com uma metralhadora atirando sem parar.

— ALVEZ PORRA SAI DAI. – Gritei e olhei em direção a Roberta, o corpo da primeira dama estava recebendo uma chuva de balas e Alvez tava se protegendo com ele.

— AS PORRAS DESSAS JANELA NÃO SÃO BLINDADAS SEU PRESIDENTE FILHO DA PUTA? – Ouvi Roberta gritar.

Os tiros foram interrompidos por uma fração de segundos, foi o bastante para Roberta jogar o corpo da primeira dama pro lado e se jogar no chão..

— Meu Deus o que está acontecendo? – Ouvi a voz da simpática senhora que abriu a porta para a gente, e em seguida ela ser atingida por uma chuva de tiros e cair morta no chão.

— São blindadas! – Disse o presidente.

— Janela blindada não passa tiro de nenhuma arma presidente. – Eu falei.

— Maraisa cadê sua arma? – Marília perguntou ainda com o corpo em cima de mim, me protegendo.

— Na minha cintura. – Falei e senti a mão dela sair desfilando por minha cintura atrás da minha arma.

— Marília precisamos sair daqui. – Falei e ouvi o barulho do abajur de cristal se estilhaçado no chão, Marília colocou um braço na frente do meu rosto como um escudo me protegendo.

— Aí merda. – Ela falou com uma voz de dor, percebi que o braço dela estava sangrando, se ela não tivesse colocado o braço, meu rosto ia estar todo cortado.

— CADÊ OS SEGURANÇAS BOLSONARO? – Gritou Lauana, o velho tava suando frio, não tinha reação de nada. Vi o celular de Roberta próximo a mim e o peguei, disquei o número de Luísa que logo atendeu.

— Oi amor. – Ouvi a voz de Luísa.

— Luísa sou eu, estou na casa branca, a primeira dama foi assassinada, e tão disparando tiros contra a gente, ligue para o FBI, forças armadas, o que esse país tiver, agora.

— CARALHO. – Ouvi ela dizer por último e desligou a ligação. Joguei o celular para Alves que o pegou.

— Estamos expostas aqui, temos que sair e se proteger melhor e olhar esse seu braço, você tá perdendo sangue. – Falei para Marília.

— Não tem como Isa, a gente pode ser atingidas por um tiro, eu não vou sair de cima de você enquanto não for seguro, meu braço foi só um arranhão. – Marília falou no meu ouvido e meu corpo se arrepiou, péssima hora pra me fazer se apaixonar ainda mais por você Mendonça.

— Lila eu sou treinada para essas situações. E não foi só um arranhão, tem caco de vidro dentro do seu braço.

— Eu não sou treinada para perder você, pode ficar brava comigo, mas não pode morrer. Henrique me pediu alguma coisa de valor da casa branca, vou levar pra ele cristais dentro do meu corpo.

A Delegada (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora