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Pov Maraisa

Vi Marília abraçada ao próprio corpo em frente a garagem que ela morava devia estar com frio, desliguei a sirene do meu carro e parei do lado dela, assim que destravei a porta ela entrou.

— Não sabia que seu carro tinha sirene. – Ela falou e eu acelerei. 

— As vezes é preciso. – Falei com mal humor.

— Ele não me beijou, ele roubou apenas um selinho e saiu.

— Okay, eu não quero saber.

— Isa você está chateada.

— Eu não quero saber Mendonça, e você não vai mais sair com ele. – Falei querendo dar aquele assunto por encerrado.

— Okay. Onde vamos?

— Vou te levar em um encontro de verdade, tire isso dos seus pés, tá escrito na sua cara que você ta incomodada, tem um chinelo no meu porta-malas, quando eu parar o carro pego pra você. – Falei e Marília automaticamente se abaixou para desabotoar o salto.

— Deus que alívio, nunca mais uso isso na vida. – Ela falou enquanto massageava os pés.

Segui com o carro para meu destino que pouco demorou, logo estávamos em frente a praia, desci do carro e fui pegar a chinela pra ela.

— Não conhecia esse teu lado cavalheira Carla. – Ela falou calçando a chinela.

— Tem muitos lados meus para você conhecer ainda Mendonça. Vamos? Comprei um vinho pra gente beber.

— Então agora posso beber? – Ela falou enquanto saia do carro.

— Agora você tá comigo, então sim. – Eu abri a porta de trás e peguei a garrafa de vinho e duas taças, Marília pegou a garrafa da minha mão me deixando apenas com as taças e ela fez o que eu nunca esperei, ela segurou minha mão e saímos andando pela areia da praia de mãos dadas.

— Onde você quer ir Isa?

— Ir pra minha cama com você. – Falei e Marília parou de andar.

— Acho que estamos indo pela direção errada então. – Ela falou e segurou minha mão mais forte.

— Vamos sentar aqui, gosto de ficar ouvindo o barulho do mar. – Falei mudando de assunto e já fui me sentando na areia, ela logo me acompanhou, o cenário era perfeito, a luz da lua, o barulho do mar e a melhor companhia. Marília abriu a garrafa e serviu o vinho para nós duas.

— Marília o que você pensa em fazer quando isso tudo terminar? – Falei enquanto observava as ondas do mar e saboreava o sabor do vinho.

— Isso vai depender de uma série de acontecimentos Maraisa.

— Em algum desses acontecimentos eu me encaixo?

— Em todos eles, acha que eu pego quantos anos de prisão se eu sequestrar uma delegada? – Ela falou sério e eu ri.

— Sequestro com lesão corporal grave, a pena pode chegar a 24 anos de prisão, e o sequestro relâmpago na forma mais branda poderá levar à prisão de seis a 12 anos.

— Eu sinto tanto tesão quando você assume esse papel de delegada.

— Se eu for bem recompensada durante o sequestro eu posso tentar te transferir para meu presídio. – Falei e Marília riu.

— Parece que vai ser um sequestro com lesões corporais graves, se é que você me entende. – Ela falou e tomou o último gole de vinho, deixando a taça jogada na areia, Marília se aproximou de mim e beijou delicadamente meu pescoço, inclinei minha cabeça dando mais espaço para ela, que foi migrando em direção a minha boca, e logo ela estava deitada por cima de mim.

A língua de Marília desfilava sobre a minha coloquei minhas duas mãos sobre a bunda dela a apertei tentando conseguir algum contato entre nossos quadris, como ela tava de vestido desci minhas mãos até a barra do vestido dela e levantei.

— Maraisa estamos em um local público, a polícia pode aparecer.

— Eu sou a polícia, Marília.

— Vamos sair daqui, quero te foder.

— Minha boceta tá esperando você falar isso desde que eu te vi com esse vestido. – Me levantei e peguei a garrafa de vinho, Marília pegou as duas taças e saímos quase correndo em direção a meu carro.

Eu devo ter pegado ao menos umas 3 multas no caminho até meu apartamento, mas eu estava pouco me importando, eu corria pelas ruas de Los Angeles sem me importar com mais nada.

— Enfim vou entrar no seu prédio de forma legalizada. – Marília falou assim que pegamos o elevador.

— Marília como diabos você chegava no meu apartamento? – Perguntei curiosa.

— Pelas escadas.

— Subia até meu apartamento de escadas?

— A primeira vez subi quase até lá, na segunda só subi o primeiro andar. Aí eu pego o elevador. – Ela disse e a porta do elevador se abriu, peguei na mão de Marília e sai quase arrastando ela em direção a meu apartamento, abrir essa porta nunca foi tão difícil ainda mais com Marília abraçada a meu corpo por trás distribuindo beijos no meu pescoço.

— Abre porra! – Falei estressada e enfim a porta resolveu abrir, puxei Marília para dentro do meu apartamento e fechei a porta, ela não perdeu tempo e puxou meu vestido o tirando do meu corpo.

— Santo Deus! – Marília falou e colocou a mão no coração do susto que teve quando percebeu que eu estava com uma pequena arma presa no sutiã.

— Não achava que eu ando desarmada não é? – Falei e tirei a arma colocando em a gaveta.

— Só não esperava dar de cara com ela no meio dos seus seios. – Ela falou e se jogou no sofá. Tirei o tênis que usava e me sentei no colo dela.

— Ficou com medo meu anjo? – Falei distribuindo beijos da clavícula dela até o pescoço.

— Quem tem medo de você Pereira? 

— Qual é Mendonça? Você sempre teve medo de mim.

— Eu sempre tive tesão por você Carla, é diferente. – Ela falou e eu senti a mão de Marília desfilar por minha barriga até a barra da minha calcinha, senti um puxão e logo percebi que ela tinha rasgado minha calcinha.

— Marília Mendonça!

— Eu li isso em uma fanfic uma vez e achei sexy. – Ela falou rindo e desabotoou meu sutiã.

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A Delegada (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora