Pov Marília
Eu não esbocei nenhuma reação ao ver ela, apenas desfilei meu olhar para as vestimentas, calça jeans simples escura, bota preta tradicional da polícia, e uma camiseta branca gola pole simples, com o nome delegada Pereira bordado, a porta foi fechada e ela se escorou na parede me encarando.
— Se divertiu Mendonça? Quando pensa em ir me visitar novamente? – Ela falou sempre com deboche.
— Foi divertido, tem me assistido?
— Você se acha muito não é? Eu tenho coisas mais importantes para fazer.
— Não parece, já que sabe todo passo que eu dei dentro dessa prisão desde que cheguei.
— Esse é meu trabalho, eu sei o que cada presa faz Marília, não se ache exclusiva.
— Na verdade eu me acho sim exclusiva, ouvi boatos que nenhuma presa nunca conseguiu encostar em você, e olha só? Provei o gosto do impossível.
— Um beijo é muito pouco loira. – Ela falou me encarando, me levantei da cama e tirei a camisa. — Qual seu problema com a camisa? Passou 2 semanas sem ela.
— Então realmente estava me vigiando? –
Aproximei meu corpo do dela, e percebi Carla andando para trás, até que ela ficou encostada na porta e não teve saída, segurei na cintura dela e a puxei para mim colando nossos corpos, enfiei minha língua na boca dela e as mãos dentro da camisa, cortei o beijo apenas para tirar aquela peça do corpo dela, encarei os seios coberto por um sutiã de renda.— Não posso fazer isso. – Ela tomou a camisa da minha mão e vestiu, quando ia abrindo a porta da cela, eu a puxei novamente, a bunda dela colidiu com minha cintura, dei um beijo provocante no pescoço dela, e deixei uma mordida na orelha.
— Amei a visitinha delegada, apareça mais vezes. – Ela bateu na porta e logo a loirinha apareceu.
— Leve a Mendonça para a cela dela agente Sonza. – Ela falou e eu sorri.
— Se vista. – Ela falou sério, essa mulher começou a me odiar do nada, no início ela me tratava bem, mas agora está tão escrota quanto o policial que me trouxe para a prisão.
Peguei minha camisa branca e vesti, e amarrei a jaqueta na cintura. Ela colocou algemas nos meus pulsos e me levou de volta a cela, quando entrei, Lauana e Roberta pareceram surpresas.
— Sina sua idiota, eu te falei. – Prado falou se levantando e me abraçou.
— Louca pra caralho. – Roberta falou sorrindo e me abraçou também.
— Sobrevivi garotas.
Pov Maraisa
Sai quase correndo de perto daquela mulher, porra, eu estou dando liberdade demais a ela, mas o que posso fazer se aquela detenta me enlouquece? Eu segurei no último fio de sanidade que restava no meu corpo e sai daquela solitária, mas minha vontade era que ela me jogasse naquela cama desconfortável e me fodesse até eu esquecer do meu nome.
— Mara, preciso que de uma olhada nessa papelada. – Gabriela apareceu na minha frente.
— Martins, passe na minha sala depois, agora estou com um pouco de pressa. – Continuei andando apressadamente para minha sala, assim que entrei respirei fundo e fechei a porta com a chave, corri para o banheiro e me tranquei lá dentro, desci minha calça e passei meus dedos na minha intimidadr, merda, o que essa idiota consegue fazer comigo com apenas um beijo, essa já é a quarta vez eu me masturbo pensando nela. A língua de Marília deve ser tão habilidosa, apenas pelo jeito que ela entra dentro da minha boca, eu consigo concluir como deve ser ela me chupando. Massageei meu clitóris com precisão até chegar a meu limite, deslizei meu dedo até minha entrada e me penetrei com dois dedos.
— O merda, eu podia ter deixado você me foder Mendonça. – Meus dedos entravam e saíam rapidamente de dentro de mim, minha cabeça foi bombardeada com imagens de Marília transando com Roberta e Lauana, meu corpo foi perdendo o controle, e não demorou que eu gozasse novamente pensando naquela maldita mulher dos infernos. Mesmo eu tendo conseguido gozar, meu corpo não parecia relaxado, ele ainda gritava atrás dela. Respirei fundo e me limpei, você tá parecendo uma adolescente Carla, a quanto tempo eu não fico com ninguém mesmo?
O pior que eu nunca fiquei com nenhuma mulher, nunca nem olhei para nenhuma mulher, porque diabos eu estou tão facinada por essa loira oxigenada? Aquele jeito de caminhoneira, a cada duas palavras três palavrão, o estilo de roupa, o corpo, os músculos, e aqueles olhos, merda, aqueles olhos me desmonta inteira, sem vergonha na cara, fala as mais ousadas frases em um diálogo comum, frases essas que eu nunca escutei nem mesmo na cama.
Sentei na minha cadeira e abri as imagens da câmera de segurança da cela dela, ela tava lutando com Roberta, desgraçada, tava sem a camiseta novamente, ela tava ficando boa em lutar, poderia acabar com isso, mas eu prefiro ter acesso a essas imagens diariamente do que desafiar Marília novamente. Ouvi a porta batendo e fui abrir, Luísa e Gabriela entraram na minha sala e eu fechei a porta.
— Problemas?
— Sequestraram o filho do presidente. – Luísa falou sem rodeios.
— Trump quer os melhores pilotos de fuga dessa delegacia e que sejam bons agentes para se infiltrarem na gangue e não levantarem pistas. – Concluiu Martins.
— Porque ele não vai atrás do FBI? Não temos bons agentes para se infiltrar muito menos pilotos de fuga. – Falei massageando minha testa, inferno, eu não tenho paz.
— Na verdade temos sim duas grandes pilotos de fuga aqui, e uma pessoa com uma grande equipe para se infiltrar. – Sonza falou e eu franzi a testa.
— De quem você tá falando Luísa?
— Roberta Alvez, Lauana Prado, Marília Mendonça.
— Boa tentativa. – Eu e Gabriela começamos a rir.
— Maraisa, Roberta e Lauana são magníficas, e elas ainda podem contar com a ajuda de Kelvin Alvez e de Emilly Vitória.
— Você tá realmente considerando a ideia de colocar duas presas em uma missão para salvar o filho do presidente Luísa? Por favor me diga que você está brincando. – Falei sem acreditar.
— Marília Mendonça, tem uma garota que conseguiu se passar por advogada, tem o Henrique e a Luiza que são melhores que ela para entrar em um local, roubar e sair sem ser vistos, e sei lá mais quantas pessoas ela tem com ela Maraisa, essa garota rouba desde os 14 anos, ela está com 23, ela demorou 9 anos pra deixar algum rastro pra polícia.
— Você não pode estar falando sério. – Martins se manifestou.
— Eu tô esperando Luísa rir até agora e dizer que era apenas uma piada para amenizar o clima tenso.
— Eu não tô brincando, o que temos a perder? Dê carros a elas, e a liberdade.
— Assim que eu entregar as chaves, elas vão embora e nunca mais a gente ver.
— De algo para que elas voltem.
— Dinheiro. – Falei respirando fundo, eu não posso estar pensando nessa possibilidade.
— Bandido entende bandido. – Concluiu Luísa.
— Maraisa você não pode estar reconsiderando isso. – Disse Gabriela.
— Ligue para o presidente, quero apresentar o plano a ele, precisamos encontrar Renan Trump.
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A Delegada (Malila)
Historical FictionEM REVISÃO Marília Mendonça roubava para sobreviver, em um desses roubos, acabou sendo pega pela polícia e agora estava nas mãos da delegada Carla Maraisa. 🥇#1 em Lésbicas 20/06 🥇#1 em Malila 22/06 🥇#2 em Malila 19/06 🥇#1 em Lésbicas 11/08 ADAP...