Capítulo 14

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Safira

O senhor Vidall abriu a porta para mim,tínhamos ido até uma adega e  comprou dez garrafas de vinho,junto a duas taças,depois vinhemos para a praia.

Depois que Xavier disse que a moça tinha mas tratado mal,Senhor Vidall fez um barraco de rico,ele literalmente convocou todas as pessoas possíveis para que pudesse fazer o barraco.

DIOGO VIDALL COMPROU O RESTAURANTE INFERNAL!

O que se passa na cabeça desse homem?

Bom,ele pode fazer oque quiser,já que é rico né,mais,ele é meio fora da casinha.

Xavier ficou resolvendo as coisas junto com seu Santoro.

Muito legal que os ricos conseguem fazer negócios a qualquer momento.

Sai do carro,logo ele fechou a porta e andou até a frente do carro com uma garrafa de vinho e as taças, logo se encostando,eu fui atrás dele com passos leves.

Cheguei perto do capô do carro e me encostei,me abaixei rapidamente tirando as rasteirinhas.

Coloquei meus pés na areia e fazia tanto tempo.

Fechei meus olhos e respirei fundo sentido o ar da minha doce e maravilhosa Las Vegas.

Quando abri meus olhos,quase caí pra trás,a sorte que o capô estava atrás de mim,Diogo estava me olhando,me olhando curiosamente.

-Você parece com saudades.-Falou me olhando um tanto sério.

-Não.-Respondi.

Sim,eu estava com saudades,Las Vegas era o sonho que tanta gente,eu pude nascer aqui,meu pai trabalhou aqui,me fez ter a melhor vida possível quando ainda estava comigo.

-Não é oque parece.-falou,agora olhando para frente.

-Eu sinto saudades do meu pai.-falei por fim olhando para o mar,Diogo voltou a olhar para mim,eu ainda olhava para o mar,as águas estavam agitadas hoje.-tive muitas coisas boas aqui,mas,também,muitas coisas ruins,por isso que me agrade e desagrada estar aqui novamente.

-O seu pai é o motivo que te agrada.-Apenas balancei a cabeça para sua afirmação.

Lembro que saímos sempre aos domingos,íamos tomar sorvete,andar pela praia.

Aqueles eram bons tempos.

-Em parte sim.-falei.

Na minha frente apareceu uma taça com vinho.

-Desculpa senhor,mas,não posso beber,assim como você que está dirigindo senhor.-Falei,tentando fazer ele ser racional,falei sendo racional,afinal,eu era a única racional desde o dia que comecei a trabalhar para esse homem.

-Beba.-Falou grosso.-eso es una orden.-Mais que porra!

-Se...-Não terminei de falar,seu lugar estava duro.

Mais que porra!

-si no bebes estas despedido ahora bebe.-Falou me entregando a taça.

O meu pai,vou beber só esse e depois vou para,acho que vou ter que dirigir hoje.

-Sabe...-Falou.-Você ficou bonita com a minha blusa.-falou e logo olhei para baixo olhando a blusa preta.

O meu Deus,eu apenas peguei,nai achei que fosse dele,achei que fosse minha,mas,pensando bem,nunca iria deixar minha roupa jogada na casa dos outros.

Bebi um gole do vinho.

-Me desculpa senhor,na hora eu apenas peguei a primeira roupa que eu vi,e estava jogada no chão ainda,a situação exigia rapidez.-Fiquei com medo de ele bater na moça.

-Não precisa se explicar,está bonita.-Ai!

Meu coração acelerou e abaixei minha cabeça,senti meu rosto queimar, provavelmente eu estava mais vermelha que um tomate.

-O-, obrigada.-Eu tenho que prestar mais atenção nas coisas que eu faço pelo amor de Deus.

Por causa disso,tomei a taça de vinho de uma vez.

Que vergonha meu pai!

-Tome mais.-Senhor Vidall colocou mais vinho na minha taça.

Eu não devia estar bebendo mais que uma taça.

Eu estava com pressentimento,mais,não sabia se era bom ou ruim.

GUARDA-COSTASOnde histórias criam vida. Descubra agora