GUARDA-COSTAS

Capítulo 22

Safira

Um mês depois.

Saímos do cassino,era sexta feira,nesse mês as coisas mudaram,fiquei mais séria doque de costume e Alejandro ganhou uma promoção,mas,acho que Diogo Vidall só quer o atormentar para depois o mandar embora.
Até hoje eu não entendo esse homem,não entendo oque aconteceu,muito menos porque ele ficou mais escroto do que já era.

Desde de o dia do assalto redobrei a segurança,não confiar em ninguém agora é o mais preciso.

Eu ainda quero saber de onde aqueles caras saíram.

Quando voltamos do cassino,tomei um banho relaxante porque não só a semana,mas o mês também foi puxado.

Iria ao mercado,a compra do mês estava acabando e eu precisava de algumas coisas também.

-Senhor.-Apareci na porta de seu escritório.-Vou ao mercado,quer algo?-Disse seria.

Ele me olhou de cima a baixou,tá bem querendo levar um socão.

-Vou com você.-Ah não!

Ele se levantou,ele tinha acabado de tomar banho também e estava bonito como sempre.

Pelo amor de Deus,esse homem não conseguia ficar feio ou Sei lá?

Não disse nada também.

Peguei a chave do carro e saímos de casa,entramos no carro e o pior de tudo,ele foi do meu lado,me olhando a todo momento,isso é uma baixaria.

Chegamos no mercado,sai do carro,peguei minha bolsa no banco de trás,esperei o senhor,andamos lado a lado,ele ficava como uma Águia observando tudo ao redor,peguei o carrinho e assim que entramos escutei sua voz.

-você não acha que esse vestido está muito curto?-O olhei,parei e olhei para meu vestido,ele era azul e estava nos joelhos.

-Não vejo nada de mais senhor.-Disse o olhando.

Eu estava normal,todos os meus vestidos e saias eram até o joelho,depois que comecei a trabalhar para o Vidall parei de usar coisas curtas,não que eu não use mais,só algumas vezes na hora de dormir,mas aí ninguém vê,somente eu.

-Creo que es mejor que te quedes cerca de mí.-Não disse nada e fiquei mais perto.

Eu poderia fazer alguma coisa diferente para o jantar.

Peguei a lista em minha bolsa e comecei a olhar os produtos nas prateleiras.

-Você poderia pegar isso para mim moço?-Escutei uma voz fina,melosa e irritante perto de mim.

Olhei para o lado e tinha uma loira do lado de Diogo com os peitos mais pra fora doque pra dentro,parece uma galinha quando estufa o peito.

Por algum motivo aquilo me fez ficar,como podemos dizer...um pouco irritada.

-Ele é casado moça.-Falei e segui meu cominho como se eu não tivesse quase voado na mulher,isso não deveria ter acontecido.

-Sinto muito,eu sou casado.-Escutei a voz,seu tom parecia um pouco feliz?

Fui até o outro corredor,iria pegar chocolate,eu iria precisar,assim que iria pegar o chocolate senti uma porrada no meu carrinho.

Ah não,tá de brincadeira?

-Me des...-A mulher parou de falar assim que me olhou.-Safira.-Melinda me olhou surpresa .Seu olhos castanhos estavam surpresos,isso me fez lembrar do meu pai,os olhos do meu pai,no qual é iguais aos meus.Nao disse nada e peguei o chocolate.-Escute...-Não dei atenção a ela,comecei a virar o carrinho e senti sua mão em meu braço.-Fale para o Vidall fazer outro contrato conosco,ela em olhava é parecia que seus olhos agora tinha faísca.

Olhei para a sua mão em meu braço e fiquei um pouco fora de mim.

-Sinto muito senhora,mas,não acho que seja possível,já que eu sou apenas uma funcionária,não a dona,então sugiro que me solte e não venha mais falar comigo.-Vi
Dalton,Meredith e Francisco se aproximar.Otimo!A família feliz estava toda reunida.-Se quiser outro contrato,peça a ele,não a mim.

Vi Dalton me encarando,Franscisco e Meredith virem até mim com uma quente e outra fervente.

-Zafiro, quiero papas.-O homem já falando.-¿Sabías que hay muchos hombres por aquí?, ¿por qué todo esto?, no podían haberse quedado en casa, más que una mierda.

Oxi!

Esse homem tá bravo?

Diogo viu as pessoas a minha frente e fechou mais ainda a cara.

-Vamos pegar a batata senhor.-Falei.

-Si vamos...

A partir daí,o homem não desgrudou mais de mim.

Fomos pagar a conta e a moça do caixa roda hora olhando para Diogo.

-separado por favor.-Falei.

-Aqui.-Diogo tirou o cartão da carteira.

-Não senhor,irei pagar essas coisas com o cartão corporativo,de todo mês.

-Então as outras coisas com esse.-Falou olhando para a a maquininha.

-Senhor.-Falei assim que ele iria colocar o cartão na maquininha.-Se o senhor colocar esse cartão aí,eu quebro o seu braço.-Ele me olhou assustado.

Sorri fofamente.

Pegamos as coisas depois de pagar e saimos,entramos no carro e fomos em direção a casa.

O caminho foi tranquilo graças a Deus,não houve nenhum problema,chegamos em casa,ele me ajudou a levar as coisas igual no supermercado,comecei a arrumar tudo.

-Oque eles queriam com você?-Eu estava virada para a mesa.-Não minta pra mim.

-Não era Dana senhor,eu apenas os encontrei,só falei com a senhora.-Falei concentrada em arrumar tudo.

Não sei oque aconteceu,mas em alguns segundos eu estava em cima da mesa com um homem muito gostoso me olhando no fundo dos meus olhos como se visse a minha alma.

-¡No me mientas!

Ooohh,isso saiu muito sexy!

-se...-Ante que pudesse falar minha boca foi tomada e o gosto de mente se apoderou da minha boca.

E-ele,ele,ele estava me beijando e por algum motivo eu tava gostando e retribuindo.