Demorou alguns minutos para que o moreno chegasse em frente ao prédio em que sua ex-mulher morava. Cole rapidamente desceu do carro, seguiu para dentro do prédio e, cumprimentou o porteiro, enquanto caminhava em direção ao elevador. Segundos depois ele já estava subindo em direção ao seu antigo apartamento e, quando as portas de metais se abriram, ele pôs-se a caminhar em direção ao seu antigo lar e notou que a porta encontrava-se entreaberta.
— Lili – Cole chamou, ainda esperando do lado de fora. Infelizmente, ele não morava mais ali, portanto seria estranho se ele simplesmente entrasse. Depois de muito esperar, ele empurrou a porta e adentrou o aconchegante apartamento.
Não demorou para que ele começasse a vislumbrar os momentos felizes que havia passado, naquela casa, com a sua esposa e filha. O ditado que diz "só dá valor quando perde" mostrou-se extremamente verdadeiro, pois tudo o que queria era estar voltando de mais um dia de trabalhado para aquele apartamento – que era seu lar – e ficar junto as suas duas garotas como costumava a fazer.
Cole balançou a cabeça e fechou os olhos com força, tentando se livrar daqueles pensamentos.
— Lili... – Chamou, pela última vez, e começou a subir as escadas em direção ao quarto que costumava a compartilhar com a loira.
Cole empurrou a porta do quarto e, ficou estático, ao observar sua ex-mulher em frente ao espelho trajando apenas um conjunto de lingerie de renda preta. Seus olhos não demoraram a percorrer o corpo delicioso e curvilíneo da loira e parar em suas nádegas. Podia sentir suas mãos apalpando-a e acariciando-a, enquanto ela soltava os seus costumeiros gemidos manhosos.
Sem aguentar mais um segundo, o moreno caminhou em direção a loira como um selvagem, um animal no cio. Cole a puxou para si com brutalidade, fazendo o corpo dela chocar-se ao seu. Suas mãos subiram pelas as costas da mulher até os cabelos loiros e puxou-os a fazendo o encarar.
Cole sabia que, se não fizesse algo logo, a loira o colocaria porta a fora e, por isso, cobriu os lábios dela com os seus. Ele beijou-a com violência e, sem demora, ela correspondia a altura. Era um beijo cheio de amor, ódio, desejo e saudade! As mãos grandes escorregaram até as nádegas dela – como tinha imaginado antes –, puxou-a cada vez mais para si e esfregou o seu corpo contra o dela.
Quando o ar lhes faltou, o moreno desceu a boca para o pescoço da ex-mulher, os seus dentes o raspavam, sem delicadeza alguma, e sua língua roçava sensualmente a pele exposta, fazendo com que ela ficasse arrepiada, quente e extremamente molhada.
Ela gemia manhosa para ele – como costumava a fazer – e isso deixava-a cada vez mais louco, duro e excitado. Cole escorregou uma de suas mãos por entre as pernas da loira, louco para tê-la, senti-la, possuí-la e, quando os seus longos dedos rasparam a lateral da calcinha dela, ela o empurrou para longe de si.
Era visível em seu olhar uma mistura perfeita de ódio e luxúria, o peito da ex-mulher subia e descia rapidamente, devido a respiração descompassada. Ela deu um passo para trás, quando ele tentou aproximar-se.
— O que faz aqui? O que faz na minha casa? – Perguntou raivosa e tentou esconder, inutilmente, o próprio corpo com as mãos.
— Eu.... Eu vim buscar os remédios da Lissa.
— E por que não chamou? – Falou praticamente gritando.
— Eu chamei, mas ninguém me atendeu – explicou-se –, a porta estava aberta e eu decidi entrar! – Ela puxou o lençol da cama e se cobriu.
— Eu não ouvi!
— Sei que não! – Lili se enrolou no lençol e pegou a caixinha de remédios de sua filha.
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christmas reconciliation ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ ❜.
FanficO natal, para os franceses, é sinônimo de perdão e recomeço, mas será que todos estão dispostos a perdoar e recomeçar? Depois de pegar o marido, Cole Sprouse, na cama com a sua melhor amiga, a única coisa que Lili Reinhart quer dele é distância. Eng...