Felicidade.
Deveria estar sendo tomada por esse sentimento, afinal, estava ao lado do homem que amava, mas, sentir medo e insegurança, era algo inevitável. Infelizmente, ela não conseguia mais sair de casa sem sentir-se seguida ou observada.
Ninguém a seguia ou observava, tudo era uma projeção sua, devido a situação que havia recentemente passado.
Era difícil lidar com o fato de que havia vivido grande parte da sua vida ao lado de uma pessoa completamente louca e psicótica.
Toda vez que se recordava disso, um tremor tomava conta de todo o seu corpo.
Que tipo de mulher e mãe era? Por diversas vezes havia deixado a sua segurança e a de sua filha nas mãos daquele homem.
Havia confiado nele como mãe, amiga e, até mesmo, mulher. Entregou-se a ele e não apenas o corpo, mas o seu respeito, confiança, segurança e amor. O amava, não romanticamente, embora tivesse tentado bravamente. Por muito tempo, o ruivo tinha sido o seu porto seguro, sua base e, por este motivo, tentou ser feliz ao lado dele.
Recordar-se dos toques nele em seu corpo, a deixava doente e nauseada.
Depois de todo o ocorrido, não conseguia desejar nada de ruim a ele. Sim, ela ainda nutria sentimentos pelo antigo amigo, mas, nem todos, eram bons.
Se alguém lhe perguntasse se ela queria que ele fosse preso, sua resposta seria negativa. Ela não queria, mas precisava. Só com ele atrás das grades, longe dela e de sua família, poderia viver em paz e finalmente ser feliz.
— Quais as chances de ele ser preso? – Cole questionou, tirando a loira de seus devaneios.
— Embora ele seja réu primário, são bem altas. – Vanessa declarou.
Neste momento, a atenção de todos se voltou para a porta de entrada do tribunal e observaram o mais novo casal caminhando em direção a eles. Dylan parecia triste e, até mesmo, desolado.
— O que decidiram? – Vanessa questionou.
— Ela irá depor – pronunciou-se um tanto infeliz.
— Isso é bom. Não precisam se preocupar, infelizmente, ou, nesse caso, felizmente, dopar alguém ainda não é considerado crime.
— Sim, mas, relacionar-se sexualmente com alguém que não tenha plenos poderes de suas faculdades mentais, pode ser caracterizado como estupro.
— Dylan, ela não está sendo acusada de nada – tentou acalmá-lo. – Cole não está denunciando ou processando ela. O depoimento dela é muito importante para deixar em evidência a verdadeira personalidade e poder de manipulação e persuasão do Kj.
— Sabe, não entendo para que remexer nisso – murmurou infeliz –, não é como se fosse realmente relevante para o andamento desse caso, além disso, ela se tornará automaticamente mais culpada do que ele e você sabe disso.
— Isso é certo? – Cole perguntou.
— Sim! – Dylan respondeu. – Ele pode ter induzido, mas isso em nada o prejudicaria, pois, a mão dele não está suja, afinal, ele não fez nada. Não referente a essa situação em específico. Além disso, se incluirmos isso no processo, os advogados dele irão refutar com muita facilidade.
— Você não é advogado e...
— Isso não importa! – Dylan exaltou-se. – Eu não posso impedi-la de depor, caso seja solicitado, pois, é uma decisão dela, mas não é relevante por diversos motivos. Primeiro, não é como se pudéssemos provar, sem exames médicos, toxicológicos, é a palavra dele contra a dela. Segundo, ela não foi obrigada a fazer o que fez, é uma mulher adulta, saudável e que responde pelos seus atos. Terceiro, se, drogar uma pessoa, não é crime, manipular e induzir muito menos. Se quiserem usar isso no processo de vocês, que seja, mas, disso só pode sair duas coisas: o juiz descartará tão rapidamente, por ser altamente irrelevante, ou indiciará a Barbara por estupro.
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christmas reconciliation ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ ❜.
FanfictionO natal, para os franceses, é sinônimo de perdão e recomeço, mas será que todos estão dispostos a perdoar e recomeçar? Depois de pegar o marido, Cole Sprouse, na cama com a sua melhor amiga, a única coisa que Lili Reinhart quer dele é distância. Eng...