Capítulo 22

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Embora o momento fosse ruim, era impossível não sentir felicidade. Passaram três dias no chalé e no último deles, amaram-se com loucura e paixão e isso deixou-o esperançoso demais, no entanto, toda a esperança esvaiu-se no instante em que os ex-sogros surgiram para busca-los. Se dependesse do moreno, eles não sairiam nunca mais daquelas montanhas, mas nem tudo saia como ele queria.

Depois de todos os acontecimentos, estar com a mulher deitada com a cabeça em seu ombro e ressonando tranquilamente, o deixava em êxtase. Por mais de uma vez, ela deixara claro que o queria novamente, mas temia que aquela decisão e felicidade fosse efêmera, como das vezes anteriores, pois, mais de uma vez ficou claro o quanto a loira era volúvel em suas decisões.

— Barbara Palvin. – O médico chamou-lhes a atenção, ao surgir na sala de espera.

— Sim, doutor, como ela está? – Enrique foi o único a levantar-se. O moreno não queria acordar a ex-mulher e tampouco perder aquele tão precioso contato.

— Tivemos algumas dificuldades durante a cirurgia, ela teve uma pequena hemorragia, mas tudo foi resolvido e conseguimos preservar tanto a vida dela quanto a da criança. – Enrique suspirou aliviado.

— Quando podemos vê-los?

— No momento, a senhorita Palvin encontra-se na UTI e não poderá receber visitas, mas, quando for transferida para o quarto, vocês poderão vê-la.

— E o bebê, doutor? – Cole estava aliviado, embora estivesse irritado quando foi confrontar a mulher, não queria que nada acontecesse a ela e ao menino.

— Precisará ficar alguns dias na incubadora, está no berçário e, se quiserem, podem dar olhadinha nele de longe. É um garotão grande, forte e de cabelos acobreados, parabéns, papai.

— Obrigado! – Foi tudo o que conseguiu dizer.

Um garotão grande, forte e de cabelos acobreados. Nunca, sua árvore genealógica havia sido composta por uma criança ruiva, aquela seria a primeira. Durante anos, loiros e morenos compunham as crianças nascidas em sua família, por qual motivo seria diferente? Claro que não era impossível nascer uma criança, com tais características, da junção do seu irmão que, diferente dele, era loiro com a Barbara que tinha cabelo castanho claro, mas, ainda assim, bastante improvável. Por qual motivo aquilo lhe parecia estranho?

Cole ignorou todo o qualquer pensamento, quando a loira começou a mexer-se ao lado dele e ergueu a cabeça de seu ombro. Os olhos verdes estavam um tanto miúdos por causa do sono e isso deixava-a ainda mais adorável. Ele sorriu e ela retribuiu o sorriso. O moreno aproximou os lábios dos dela e selou-os demoradamente. Nunca amaria outra pessoa, não como a amava.

— E então? – Questionou quando observou o médico afastar-se deles. – Ela está bem? – Cole assentiu. – Quando poderemos vê-la?

— Quando for transferida para o quarto, no momento, ela está na UTI.

— Isso me tranquiliza muito. Cole, acho que vou para a casa tomar um banho e comer alguma coisa, quer me acompanhar?

Se ele queria? Era séria aquela pergunta? Sim, tudo o que mais queria era adentrar aquele apartamento ao lado dela outra vez, leva-la para a cama e amá-la por horas seguidas. Isso fazia dele uma pessoa ruim? Afinal, naquele instante, estavam num hospital, em uma situação crítica e a única coisa que ele conseguia pensar era na loira e em transar com ela por horas a fio.

 Isso fazia dele uma pessoa ruim? Afinal, naquele instante, estavam num hospital, em uma situação crítica e a única coisa que ele conseguia pensar era na loira e em transar com ela por horas a fio

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