— Eu não quero que você vá, tio Keneti – a pequena Melissa choramingava aos pés do ruivo que estava, com as malas prontas, apenas esperando a hora de partir.
— Princesa, o titio precisa ir – ele disse com o coração partido e a pequena pôs-se a chorar –, essa viagem é muito importante!
— Mais do que eu e a mamãe?
— Claro que não, Mel! Escuta aqui, você e sua mãe são as pessoas mais importantes da minha vida. Eu amo vocês e nada é mais importante para mim, ok?
— Estou odiando o meu pai por te fazer ficar longe de mim – disse a loira se aproximando do ruivo e passando os braços ao redor do pescoço dele. – Eu te amo!
— Eu também te amo, Lili – Kj deu beijo rápido nos lábios da loira.
Lili correspondeu o beijo e até o aprofundou, deixou que sua língua deslizasse para dentro da boca do ruivo e roçasse a dele suavemente. Ele suspirou contra os lábios dela e o beijo foi finalizado com um selar.
— ECA! – Melissa gritou enojada.
Para a pequena aquela era a coisa mais nojenta e esquisita do mundo.
— Vem cá, vem – o ruivo abaixou-se, abriu os braços e a pequena jogou-se sobre ele, ainda fungando e beijando-o, repetidas vezes, na bochecha.
Não demorou para que, o ruivo saísse pela a porta, deixando as duas para trás. Lili estava muito chateada, mas Melissa? Esta chorava desesperadamente, parecia que nunca mais o veria outra vez.
— São apenas quatro dias, meu amor. Só quatro dias. – Lili abraçou a mesma e a pequena fungou.
— Mas eu quero o tio Keneti agora.
— Não sirvo eu? – Ela assentiu ainda tristonha.
Fazia algum tempo que a pequena havia adormecido de tanto chorar.
O ruim de estar sozinha é que tinha muito tempo para pensar e, por mais que desejasse que os seus pensamentos fossem de encontro ao seu atual namorado, sempre iam em direção ao ex-marido.
Nos últimos dias, ela estava tentando ser sincera consigo mesma, pois, enganar-se, não lhe faria nada bem. Infelizmente, a verdade era que não pensava no ruivo na mesma frequência que no ex-marido. Não eram as mãos e boca do seu namorado que ansiava que percorressem o seu corpo, os seus beijos que desejava e, tampouco, a sua companhia.
Ela amava o ruivo, sabia disso, mas, talvez, não da forma como ambos queriam e ele merecia e se odiava por isso. Kj era um homem decente e que merecia cada grama do seu amor, lealdade e fidelidade. Mas, o seu corpo sempre lhe pregava peças na presença do ex-marido, ela simplesmente não conseguia resistir e sempre queria mais.
Mesmo depois de tudo o que aquele homem a havia feito, algo nele continuava atraindo-a. Não diria que era amor, pois, não acreditava que o amava, não depois de tudo o que ele a tinha feito passar. Com certeza, era desejo, um desejo cru, louco e desesperador. Parecia que ela queria descontar no sexo toda a frustração, magoa, ódio e ressentimento que sentia por ele.
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christmas reconciliation ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ ❜.
Hayran KurguO natal, para os franceses, é sinônimo de perdão e recomeço, mas será que todos estão dispostos a perdoar e recomeçar? Depois de pegar o marido, Cole Sprouse, na cama com a sua melhor amiga, a única coisa que Lili Reinhart quer dele é distância. Eng...