Cole raspou a palma da mão no mamilo entumecido da mulher e ela gemeu. Parecia que tinha algo errado e ele não conseguia identificar. Não era aquele som que tanto gostava e que sempre o deixava pulsante querendo mais. Ele ergueu um pouco o tronco e fitou-a demoradamente. Era a sua Lili, mas por qual motivo parecia que não era? Ele piscou algumas vezes e fechou a mão sobre o seio dela e apertou-o. Não encaixava como deveria e isso o deixou atordoado.
— Não consigo... – Ele saiu de cima dela e sentou-se na cama.
O que estava acontecendo? Ele estava duro e cheio de tesão, mas, mesmo assim, estar com ela parecia algo tão errado. Nunca havia se sentindo assim, não com ela. Era como se algo dentro dele tentasse o alertar ele piscou repetidas vezes, sua visão estava tão turva e embaçada que quase não enxergava.
Cole ofegou e esfregou o lado esquerdo do peito, sentia um forte aperto e seu coração estava demasiadamente acelerado. Sentia um pouco de dificuldade para respirar e o seu pau estava extremamente dolorido e implorando por algum tipo de liberação. Ele caiu sobre a cama quando a mulher o empurrou e deixou que ela o montasse. Talvez fosse melhor assim.
— Deixa que eu faço, meu amor... – Cole piscou tentando focar sua visão. Talvez não fosse ela, mas sim ele. Seus sentidos deveriam ter sido prejudicados pela bebida. Sim, deveria ser isso.
Embora aquilo estivesse tão malditamente bom, não conseguia tirar da cabeça que algo estava errado. Não sabia se era a forma como ela rebolava e quicava que não lhe parecia nada familiar, os gemidos que lhe soavam mais forçados e exagerados do que manhosos como de costume ou a forma como sua mão parecia grande demais para os seios dela, eles sempre se encaixavam perfeitamente.
Um barulho chamou-lhe a atenção. Cole piscou algumas vezes e tentou focar a sua atenção na figura feminina que estava parada na porta do quarto. O contorno de seu corpo e a sua postura, parecia-lhe estranhamente familiar.
— Lili? – Sua atenção voltou para a mulher que estava em cima dele. Estava confuso. Ele empurrou-a de cima dele a tempo de observar a outra mulher correr quarto afora. Cole sentou-se na cama e colocou a mão na cabeça e a mesma latejava. – Eu não me sinto bem – deixou que seu corpo caísse sobre a cama e apagou. Depois disso tudo era escuridão.
FLASH BACK OFF
O engraçado é que, na época, não se lembrava de todos os detalhes, sequer se recordava de ter transado com ela. Sabia que o tinha feito, pois, quando despertou a mulher estava nua em sua cama. Sua primeira providência foi culpar todo o vinho que havia ingerido e expulsar a mulher da sua cama e apartamento. Sim, ele chegou a jogar as roupas dela porta afora.
Toda essa amnésia e confusão causada pelo alcoolismo era muito estranha. Era acostumado a beber e tinha muita resistência. Nunca, nem na sua juventude e época de irresponsabilidade e bebedeira, ficou tão derrubado. Ele não tinha apenas dormido, mas apagado e acordado apenas dois dias depois. Quando despertou sua cabeça doía como se fosse explodir a qualquer momento.
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christmas reconciliation ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ ❜.
FanfictionO natal, para os franceses, é sinônimo de perdão e recomeço, mas será que todos estão dispostos a perdoar e recomeçar? Depois de pegar o marido, Cole Sprouse, na cama com a sua melhor amiga, a única coisa que Lili Reinhart quer dele é distância. Eng...