Capítulo 09

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E, como das vezes anteriores, ela não sabia como havia ido parar naquela situação. Só sabia que não queria parar tão cedo. O seu corpo estava agora pressionado a parede enquanto o ex-marido saboreava seu pescoço com os lábios. Toda vez que os dentes do homem raspavam aquela pele sensível, estremecimentos percorriam todo seu corpo. Cole já estava sem camisa, antes mesmo que ele a prensasse contra a parede ela havia tirado.

Lili desceu as mãos pelo abdômen do homem, raspando as unhas e o arranhando. Ele suspirou contra o pescoço dela e ela sorriu. Não demorou para que as calças do moreno fosse aberta e o zíper abaixado. Cole tomou a boca dela na dele com outro beijo profundo, intenso e desesperador. Os corpos estavam colados e sedentos um pelo outro.

A mão da loira adentrou a calças do moreno e apertou o pau do mesmo sobre a cueca, o fazendo gemer contra a sua boca. Rapidamente, assim como a calças, a cueca havia sido abaixada e ela o tinha nas mãos. O membro dele pulsava e ela apertava-o ainda mais. O polegar da mulher deslizou pela glande que já se encontrava molhada e os movimentos se iniciaram. Ela subia e descia a mão pela extensão do pau do ex-marido e ele gemia contra a sua boca.

— Mamãe? Papai? – A filha chamou-os de dentro da casa e ambos se afastaram. Apressadamente, Cole se vestiu enquanto Lili tentava alinhar os cabelos.

Ambos se encontravam frustrados e ofegantes. Todo o corpo da loira estava trêmulo e desejoso. Talvez, se a filha não os tivesse interrompido, eles teriam transado ali mesmo. Como podiam ser tão imprudentes? E se a pequena não os tivesse chamado, mas simplesmente os surpreendidos naquela situação?

Não podia deixar que aquilo voltasse a acontecer e não somente por ser errado, por ambos terem relacionamentos com outras pessoas, mas também por não poderem sujeitar a garotinha a todo aquele constrangimento. Ela poderia não entender, mas sabia que seria traumatizante e não apenas para a filha, mas para os dois também.

— Sim, querida – Lili deu as costas ao ex-marido e adentrou a casa encontrando a filha parada no meio do corredor. – O que foi, meu amor?

Lili não sabia de onde havia tirado forças para chegar até o corredor, onde a filha estava parada. Suas pernas estavam moles, todo o corpo trêmulo e sua intimidade pulsava toda encharcada e desejosa. Uma certeza lhe atingiu com força, aqueles três dias enclausurada com o moreno, seria sua perdição.

— Eu achei os nossos enfeites de natal – a menina disse toda a feliz.

— Como assim os nossos enfeites de natal?

— Os nossos, mamãe! – Revirou os olhos e a mãe a encarou feio. – Aqueles que sempre colocamos na árvore.

— Já lhe disse que não gosto que revire os olhos – disse em tom severo. – E como você sabe que são os nossos enfeites?

— Ora, mamãe, tem as fotos que o papai tira todo ano e manda emoldurar para colocarmos como enfeites da árvore...

— Onde está? – Ambas foram juntas até onde estava a caixa que continha os enfeites e ao lado tinha outra com uma árvore de natal desmontada e uma carta.

"Queridos,

Esperamos que a vontade de nos matar tenha passado, se é que já não mataram um ao outro. Lembrem-se de nossa netinha, não a queremos traumatizada.

O que mais representa o natal que uma árvore bem enfeitada? Acreditamos que só o papai Noel, mas este não pudemos enviar, infelizmente. Por isso, compramos para vocês uma árvore pré-montada, acreditamos que mereçam uma melhor, mas esta foi a mais fácil de levar. Gostaríamos que como a família que são juntos montem-na e desfrutem cada um dos momentos.

PS: Na caixa vocês encontrarão os enfeites necessários, que adoram e que juntos construíram ao longo dos anos.

Com amor, mamãe e papai. "

christmas reconciliation ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ ❜.Onde histórias criam vida. Descubra agora