Minha CEO

Capítulo 28

Sarah

Depois da minha crise de pânico o Philip me trouxe para casa, em silêncio e respeitando o meu tempo. Não falei nada sobre e ele fingiu que nada aconteceu.

Me ajudou a entrar em casa e a organizar minhas coisas. Antes de sair me entregou um papel

— Toda história tem dois lados, não esquece que quando um capítulo do livro termina, você vira a página — ele diz me entregando o papel onde teria todas aquelas coisas absurdas que ele pensa de mim.

Eu viro a página e estava escrito os prós dos motivos para ficar comigo.

Motivo um: Ela está sempre certa, principalmente quando me chama de idiota e sorri negando com a cabeça, é o jeito dela de dizer que gosta de mim;
Motivo dois: Tem medo da verdade, porque é verdade que eu estou loucamente apaixonado e ela tem mais medo que eu fale isso do que diga que não a quero;
Motivo três: Ela tem medo de me amar, porque acha que eu não a amo;
Motivo quatro: Não se entrega totalmente, porque já se machucou muito, e tem medo que eu a machuque;
Motivo cinco: Me odeia, ainda mais porque sabe que me ama
Motivo seis: O cabelo dela é muito longo, do tamanho da queda que tenho por ela;
Motivo sete: O sorriso dela, ele é tão claro e brilhante que não consigo não sorri perto dela;
Motivo oito: E seus dedos finos? Vão dificultar meu trabalho quando for comprar nossas alianças.

Li tudo lentamente, queria lembrar de cada palavra que havia no papel em minhas mãos.

Depois de lê tudo, percebi que fui boba em julga-lo sem antes ler tudo o que havia no papel.

Vi que havia um bilhete grudado que dizia:

"Se você me perdoar, me encontre no lugar onde tudo começou"

Sorri com aquele pequeno bilhete.

Como você é tonta Sarah — reviro os olhos com meu pensamento.

O que eu estou estou fazendo aqui ainda?

Pego minha bolsa e caminho em direção a porta do meu apartamento.

Quando abro a porta vejo meus amigos na porta com rostos confusos.

— Nem tocamos a campainha — Sami disse.

— Para onde vai? — Antony pergunta enquanto olha para minha bolsa e me analisa.

— Cadê o tio Phil, tia? — Paulinha me pergunta com um jeito fofo.

— Eu estou bem, que bom quê perguntaram — digo brincando. — Entrem logo.

— Você esta bem mesmo? — Sami perguntou preocupada. — Você ficou tão abalada e pensei...

— Estou bem, foi só um mal entendido que estava indo consertar agora — sorri boba ao lembrar para onde estava indo quando foi interrompida.

— Vai encontrar com ele? Mesmo depois de tudo? — Antony fala alterado.

— Para Antony, eu gosto dele e ficaria feliz se você também ficasse — digo para ele. — Por mim! — faço cara de cachorro que caiu da mudança. Sempre conquista o que queria com ele quando o olhava assim.

— Eu também gosto dele, papai — Paulinha entra no meu time.

— Vocês duas... — ele revira os olhos. — Eu só me preocupo com vocês.

— Eu sei, e agradeço por isso — sorri segurando suas mãos. — Mas eu não sou mais aquela garota que chegou cheia de sonhos e problemas, eu sei o que estou fazendo.

— O que eu não faço por você — ele sorri frustado.

— Você me ama e a gente sabe — digo brincando.