Sarah
Como combinamos, passamos o sábado juntos. Pela manhã fomos tomar café da manhã numa cafeteria um pouco longe do apartamento, mas que era linda.
Ela tinha um ar misterioso e sofisticado, era uma cafeteira dentro de uma livraria. Você poderia ler livros enquanto tomava o café da manhã. Cada canto da cafeteira era decorado de acordo com a divisão dos gêneros de leitura. O lado do romance era cercado por flores e poemas, típico dos livros e filmes clichês, e foi onde sentamos.
Mas quem não está interessado nessa experiência única, eles fizeram uma parte mais tradicional do café. Na verdade, quando você entra na cafeteria parecia um lugar chique, bem sofisticado. Mas havia uma entrada misteriosa onde víamos pessoas saindo e entrando, e foi quando o Phil me convidou para conhecer a incrível e única cafeteria e livraria, ou talvez biblioteca.
Depois desse café incrível duvidei que seria possível superar, mas o Philip está sempre me surpreendendo.
Logo depois do café, ele me levou para passear em uma praça bastante bonita, tinha a grama verde igual vemos nos filmes, e várias pessoas faziam piquenique por ali. E ali passamos o resto da manhã, até que minha barriga roncou o fazendo rir.
O restaurante que almoçamos era bem sofisticado, nem sei se estava vestida apropriadamente, mas amei a comida e o ambiente.
A tarde ele me levou numa pista de patinação, onde ficamos por algumas horas. Eu não patinava desde a adolescência, foi um momento engraçado. Mas logo peguei o jeito, o que não pode dizer o mesmo do Phil, que caiu algumas vezes me tirando algumas risadas. Ele teve que ficar com o apoiador de criança para conseguir andar.
Depois dessa humilhação, ele perguntou se poderíamos ir a outro lugar, e claro que concordei.
Depois da pista de patinação, ele me levou numa pista de boliche. Eu amo jogar boliche.
- Não acredito - digo abismada. - Eu amo esse jogo, víamos sempre com o papai, eu e a Savana.
- Que bom que acertei, mas sinto muito informar, que você vai perder nesse jogo - ele fala convencido.
Colocamos os tênis apropriados, e desafiamos um ao outro. Com a tabela preparada começamos a jogar. Para mim o boliche é mais que um simples jogo, bem mais que ganhar ou perder. Para mim o boliche me deixa relaxada, pode me divertir e esperar que aquelas bolas derrubem os pinos, e é tão gratificante ficar animada por pequenas coisas.
Depois da nossa pequena competição, pedimos um lanche ali mesmo. Eu ganhei a competição, mesmo tento quase certeza que ele me deixou ganhar, não deixo de vangloriar a minha pequena e simbólica conquista.
- Amor, depois daqui, temos que voltar para casa, e lá peço nosso jantar - ele fala depois de um tempo que voltamos a jogar.
- Claro, sem problemas. Amei o meu dia, fazia tempo que não me divertia tanto - digo sorrindo. Estava falando a verdade, com toda essa loucura no trabalho eu muitas vezes esqueço que tenho vida, e acabo nem aproveitando.
- Você merece mais - ele diz depositando um beijo na minha testa. - Te amo.
- Eu também te amo - digo a ele. O mesmo sorrir e oferece a sua mão para que eu a pegue.
De mãos dadas saímos para o estacionamento. O carro estava próximo, então logo entramos.
O caminho para casa foi feito em silêncio, estava cansada do meu dia, por mais que estivesse feliz, não é fácil passar o dia inteiro fora, para uma pessoa que não costuma sair.
Assim que chegamos ao prédio, ele me acompanha até o apartamento.
- É, sei que disse que iria pedir algo para gente comer, mas a Mônica acabou de mandar mensagem - diz o Philip de repente. Como se estivesse se lembrando dessa informação agora. - Temos que jantar com eles hoje.
- Temos? Estou tão cansada - faço uma cara manhosa.
- Eu sei amor, também estou cansado, mas a Laurinha pediu com aquela carinha - ele diz imitando a carrinha que o rostinho angelical da sua sobrinha faz. - Não tive como resistir.
- Tem razão, impossível ganhar daquela carinha linda - digo me dando por vencida.
- Eu vou me arrumar e te encontro aqui. Não vai ser na casa deles, talvez em um lugar aberto, então vista algo apropriado, para que não sinta muito frio - ele fala. - Mas de qualquer forma, sabe que te esquento.
- Estou contando com isso - digo a ele, e Philip me beija.
Ele foi para o apartamento dele logo depois.
Escolho um vestido longo de alça fina. Coloco um blaser por cima, e nos pés calço uma sandália sem traseira, deixando a roupa mais casual, mas elegante, e não tão arrumada, pois não sei onde será.
Logo depois de pronta pego a minha bolsa e mando mensagem para o Philip, avisando que estou pronta.
Não demora muito e ele bate na minha porta.
Dou uma última checada no espelho e vejo que esta tudo certo.
Abro a porta e vejo o Philip, ele estava vestindo uma roupa social, como se fosse há algum lugar ou evento chique.
- Você está lindo - não resisto em elogia ele.
- E você maravilhosa - ele diz e me dá um beijo rápido.
- Obrigada - digo vermelha. - Vamos?
- Sim, claro.
Ele me espera sair e fechar a porta, em seguida vamos juntos até o elevador, onde ele aperta para o último andar.
Arqueio uma sobrancelha para ele.
- Confia em mim - ele fala. Apenas assinto sem questionar nada.
Fomos juntos até o último andar, assim que saímos do elevador ele me guia pela saída de emergência. Ele segura a minha mão e percorremos juntos escada acima.
- Posso perguntar o que estamos fazendo? - pergunto enquanto subimos.
- Pode, mas não vou responder - ele diz e solta uma risada cansada, pelos degraus que subimos.
Assim que chegamos no último degrau, ele segura a maçaneta da porta e me olha.
- Para finalizarmos a noite, um jantar à luz de velas, onde há luz do luar - ele fala enquanto abre a porta e me deixa visualizar aquela linda vista.
Ele tinha preparado o jantar mais romântico de todos. Me fez lembrar de quando ele me pediu em namoro, e fez aquele piquenique lindo a luz da lua.
Continua...
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Beijos, Larissa.
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Minha CEO
RomanceDa saga "o destino me levou para" vem aí, minha CEO. Sarah acaba de se mudar para a cidade de Porto Alegre, onde a mesma viveu sua vida inteira. Com problemas não resolvidos do passado e concorrendo a uma promoção no trabalho, ela foi para lá para s...