Capítulo 29

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Sarah

Depois de uma noite totalmente mágica eu só estou pensando em uma coisa: Dormir!

Assim que chegamos em casa, ele me deixa na porta do meu apartamento e logo entra no seu. Acho que temos a mesma ideia do queremos fazer, que é dormir.

Mas chegando em casa já encontro a Sami acordada. Sorri ao ver que meu apartamento não estava mais vazio.

Apesar de gostar do meu espaço e gostar de ficar sozinha, eu não gosto de me sentir assim. Eles fazem falta nos meus dias, assim como os meus vizinhos também fazem quando não estamos juntos.

— Sami — falo assim que fecho a porta. Caminho até a sala ao seu encontro. Ela estava sentada, acho que me esperando.

— Sarah! Isso são horas? — ela fala preocupada. — Espero que tenha uma história muito boa — ela diz mudando a sua afeição, para uma Samara curiosa.

— Ah se tenho — digo me lembrando da noite. — Mas não sei se vou te contar.

— Não deixa uma mulher grávida irritada — ela diz dando espaço para que me sente no sofá com ela.

— Será? — digo sentando.

Ela me fuzila com o olhar. Arregalo os olhos assustada.

— Tá bom — digo revirando os olhos me dando por vencida.

— Então conta logo — ela diz animada.

— Quando eu cheguei no lugar que ele sugeriu, já havia ido lá com ele uma vez, na noite do nosso primeiro beijo, como sabe que sou péssima para encontrar lugares, achei depois de errar muito o caminho. Tinha flores no chão que levavam até nossa pedra, onde ele tinha preparado um piquenique bem lindo a luz da lua — digo suspirando.

— Que fofo — ela diz e se derrete junto comigo, num suspiro em conjunto. — Conta mais.

— Eu o beijei e me desculpei pelo mal entendido, ele fez o mesmo e conversamos por bastante tempo — digo.

— E... — ela me extinga a continuar.

— Ele me pediu em namoro — digo ainda mais animada.

Ela grita feliz e me abraça.

— Eu sabia que vocês dois iriam se acertar — ela diz ainda me esmagando no abraço. — Estou tão feliz por você, Sarah.

— Sami, eu nem disse que aceitei — digo a ela. Ela me solta e fica séria. Antes dela me matar resolvo contar logo. — Mas é claro que eu aceitei.

— Não se assusta uma grávida — ela diz e eu reviro os olhos.

— Tenho certeza que Paulinho ama essa adrenalina toda — digo alisando sua barriga. — Sinto falta de vocês aqui.

— Também sentimos sua falta e de todas as vezes que ia lá pra casa depois de um dia ruim no trabalho, ou quando o Antony te pegava triste pela empresa e inventava que tínhamos um jantar marcado, por estar tão confusa você acreditava e ia — ela diz tudo como se estivesse se lembrando agora. Eu não sabia da última parte.

Eu ficava louca quando isso acontecia, jurava que estava com início de Alzheimer ou doença parecida. Fui enganada por todos esses anos. Tenho que agradecer ao Antony por isso.

— Então eu estava certa? Cheguei a pensar em ir ao médico.

— A culpa não é nossa, sabemos que você sente muita falta desse lugar, aqui é o seu lar — ela diz e segura minha mão. — Acho que já está chegando a hora de você escolher e não quero que seja infeliz no trabalho e feliz na vida sentimental ou visse versa, pense bem no que vai querer fazer.

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