Capítulo 32

284 23 1
                                    

Sarah

Tudo o que mais quero agora é ir para casa e descansar, mas me parte o coração lembrar que meus amigos vão embora, mais uma despedida. Quero adiar ainda mais essa despedida.

Caminhamos até a casa, antes de entrar me preparei para as perguntas que íamos receber.

Entramos na casa novamente, e já pudemos ouvir as vozes de todos.

- Tudo bem por aqui? - Phil pergunta como se não soubesse o motivo.

- Eles não estão acreditando, tio - Laurinha fala cruzando os braços chateada.

- Ninguém acredita nas crianças - Paulinha revira os olhos.

- As meninas disseram que vocês estão... - Dani fala logo depois das meninas, ignorando os seus comentários. - Vocês estão...?

- Namorando - respondo com um sorriso enorme.

- Não acredito! - Rebeca fala pulando em nós dois.

- Parabéns - Dani e Jonathan falam.

E assim foi o mais rápido dos comunicados. As meninas são melhores que nós nisso.

Sorri boba com a reação deles. Meu amigos são os melhores do mundo.

- Como isso aconteceu? - Rebeca quis saber.

- Eles brigam tanto que o ódio cansou e deu espaço para o amor - Dani explica e todos riem.

- Foi tipo assim - Phil fala. - Na verdade eu me apaixonei por essa cabeleira morena só depois que conheci de verdade, sem aquela cara de marra que ela tem no trabalho, quando pude ver além disso.

- Eu descobrir que ele não era tão insuportável quanto pensava, nem grosso também - digo a eles. - Então o ódio foi dando espaço para o amor, como a Dani disse, e aconteceu que ele me pediu em namoro, e eu que não sou boba, aceitei. Agora estamos aqui contando a vocês tudo que aconteceu, e fim da história.

- Awn - Rebeca fala fazendo uma voz fofa apaixonada. - Vocês são tão fofos.

Sorri corada e tento mudar de assunto. Não gosto de ser o centro das atenções, gosto de ser invisível a maior parte das vezes.

Ficamos conversando por pouco tempo mais, pois tínhamos que sair e não poderíamos nos atrasar.

Nos despedimos deles e fomos a caminho do aeroporto levar a Sami, Antony e a Paulinha.

No caminho para o aeroporto ficamos em silêncio no carro. Acho que esse momento é doloroso para todos, e o Phil respeitou isso, pois ele sabe o que sinto por eles e a importância que essa família tem em minha vida, eles são tudo para mim.

Não demoramos para chegar, descemos as malas do carro assim que todos saem. Depois seguimos andando para dentro do aeroporto, sem muita pressa ou falatório, curtimos cada segundo na companhia um do outro.

- Promete que vai me ligar com mais frequência? - Sami fala quando chegamos ao aeroporto.

- Prometo, todos os dias - ofereço meu dedo mindinho como forma de promessa. No fim, a gente acaba não fazendo isso, porque a vida é corrida demais para ter tempo de parar e ligar para as pessoas que amamos e que se importam com a gente. Mas esse esforço valia a pena para mim.

Ela entrelaça meu dedo no dela oficializando a promessa.

Os rapazes foram resolver as passagens e os horários, fiquei com a Sami e Paulinha sentadas próximo a sala de embarque.

- Sabe, desde que sai da casa do meu pai, eu não imaginei voltar para a cidade, nem queria voltar na verdade - digo olhando para um ponto fixo na parede.

Minha CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora