11. Boneca.

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Pov'Meredith


Meu coração ainda batia forte, a princípio achei que fosse realmente o que Andrew falou, mas quando ele soltou minha mão, não sei se pra ele aconteceu, mas para mim sim, aquela sensação de familiaridade, fiquei sentada no banco até ter certeza que não cairia, então levantei e fui para o banho, na minha bolsinha que ele havia trago, tinha um frasco pequeno de shampoo e outro de condicionador, sabonete que sempre trazia, também desodorante, perfume e até absorvente, minha mente estava presa naquele olhar gentil dele, vi que Andrew realmente se preocupou comigo, imaginei que por não ter família talvez seria um homem mais duro, me enganei! Mesmo com a dor que era notável em seu olhar, seu lado gentil surgiu naturalmente.

Quando fui atrás dele no laboratório não falamos sobre o que aconteceu, só de trabalho. Não contei para o Henry do meu incidente onde passei a hora do remédio, foi só uma vez, não me mataria, assim espero! Segui minha semana de trabalho tranquilamente, mas passei bem longe de mergulhar, o acontecido foi deixado totalmente de lado, não falamos mais sobre o assunto, apenas trabalho, me sentia constrangida só de lembrar que passei mal na frente dele, o cara só me conhecia a um dia e já tinha me visto ser arrogante, depois ter um surto e chorar, e quase desmaiei na frente dele, não era o melhor jeito de se mostrar superioridade.

Na sexta quando cheguei ao instituto fui direto falar com Andrew, ele não deveria ter chegado ainda, abri a porta da sua sala e entrei de uma vez, o encontrei dormindo encolhido no sofá que era pequeno demais para ele, suas mais unidas embaixo do travesseiro, deitado de lado sua "pansinha" caída era um charme a parte, eu não sei onde ele a escondia durante o dia, mas não era grande, não era perceptível em suas roupas, sua expressão era tão serena que me deu uma sensação boa, deveria sair, mas não conseguia me mover, dei um passo na direção dele, mas voltei no mesmo momento.

 Na sexta quando cheguei ao instituto fui direto falar com Andrew, ele não deveria ter chegado ainda, abri a porta da sua sala e entrei de uma vez, o encontrei dormindo encolhido no sofá que era pequeno demais para ele, suas mais unidas embaixo do...

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Ia sair novamente quando ele sentou assustado.

- o que aconteceu? - Andrew esfregou os olhos várias vezes.

- nada, queria só falar com você, sobre o que conversamos ontem, pensei em umas coisas - me expliquei me sentido envergonhada por ficar olhando ele dormir.

- se me der dez minutos! - ele pediu levantando e se alongou, engoli em seco, acho que nem notou que estava sem camisa, eu até agradeci, por que Andrew é um espetáculo de homem.

- acho que vai precisar de mais, te espero na minha sala - murmurei dando uma risadinha - não esquece a camisa.

- que? - ele se olhou e ficou sem jeito - merda, ontem estava muito calor... Desculpa.

- não por isso! Tô te esperando - sai da sala antes que deixasse transparecer o quanto gostei de ver ele daquele jeito.

Caminhei até minha sala e entrei, sentei no sofá esticando minhas pernas, esqueci totalmente sobre o que queria conversar com Andrew, minha mente ficou nele, mas não no trabalho e sim no modo que dormia, a tranquilidade, e sua barriguinha, eu simplesmente não conseguia parar de pensar nisso, era difícil quando o cara tem todas as características eu te atraem em um homem: bonito, educada, inteligente, charmoso, gosta do mar e de animais, e depois dele falar sobre o tamanho da sua mão só conseguia imaginar o tamanho de outra coisa.

Coração Do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora