Duas vidas, e um único coração! Meredith Grey precisa de um coração! Andrew DeLuca acaba de perder a irmã GÊMEA em um acidente e precisa decidir sobre a doação dos órgãos dela.
uma escolha pode salvar muitas vidas, mas o que ele não esperava era qu...
Sabe quando a vida te leva a um momento em que "rotina" é a melhor coisa que pode viver? Aconteceu isso nos últimos meses, trabalho, casa, sair com Meredith, estar com ela e Henry, ou só nos dois na minha casa, rotina nunca me fez tão bem, também comecei a fazer terapia, o que achei que não precisava, mas errei nisso, falar sobre Carina, sobre como foi perder ela, saber que Meredith carregava o coração de minha irmã, nunca pensei que falar pudesse ser tão bom, me sentia leve.
Aquele impulso de beber a cada momento difícil só pra não pensar mudou, o sexto mês desde a morte da minha gêmea foi mais fácil de lidar com isso, Meredith ficou ao meu lado.
Junto com esses momentos veio uma outra coisa, ela decidiu não esconder mais nosso relacionamento, ficou até difícil depois de quase ter montado no hospital e na casa dela enquanto estava se recuperando, até tentei disfarçar mas ficou difícil, segundo Levi eu quase babava olhando Meredith, o que não deve ser mentira.
As meninas surtaram soltando gritinhos de empolgação no meio do bar, Maggie ainda soltou um.
- eu sabia! Aquela troca de farpas entregou vocês.
Meredith fez careta, mas não negou, ela também contou para Nathan, como éramos colegas de trabalho foi necessário assinar um termo que dizia ser consensual nosso envolvimento, e então era oficial.
No sétimo mês foi só um dia difícil, acordei com aquela sensação de vazio, mas aquele desejo de "não pensar" não existia.
Pensei que estava indo bem em lidar com isso, até aquele dia chegar.
"Nosso aniversário"
MEU!!!
Carina não estava comigo, trinta e sente anos, e era a primeira vez que teria que comemorar sem ela, nem toda terapia me ajudava a não surtar com isso, mas resisti ao impulso de beber, fiquei a manhã toda olhando a garrafa de tequila, mas não bebi, chorei até não ter mais lágrimas se isso era possível.
era umas três da tarde quando ouvi uma batida na porta, e já era conhecida "toc. Toc, toc. Toc, toc, toc" já sabia quem era, levantei, passei a mão por meus cabelos e abri a porta, Meredith estava parada atrás da porta com um sorriso que ia de orelha a orelha, usando um vestido branco de alcinhas, em sua mão um Cup cake com uma vela em cima.
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- feliz aniversário - sua voz era doce.
- obrigado Mer! Mas eu não tô no clima - entrei e me sentei no sofá.
- imaginei, por isso cancelei o salão de festas para cem convidados e o bolo de três andares... Henry cuidou de se livrar dos balões coloridos.
Ela queria me fazer rir, e conseguiu.
- Henry fez pra você... E mais uns cinco que levou pra casa do pai... - Meredith contou - receita da mamãe, vai querer provar.
