57. Você está namorando?

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Pov'Meredith.

  Ter aquele momento com Andrew era bom, cada segundo a dois foi único, e mesmo meu filho já sendo um adulto eu sentia falta dele, de panda, e de casa, meu lar era sem dúvidas um dos meus lugares favoritos, mesmo adorando a viagem, fiquei feliz quando chegou a hora de voltar, me senti a típica mãe coruja.

- finalmente casa - Andrew murmurou quando descemos do avião.

- finalmente - concordei.

Seguimos pelo saguão do aeroporto, pegamos nossas mala, avistei meu filho de longe, andei mais rápido até estar abraçada ao meu pequeno.

- que saudade amor!

- foram só três dias mãe - Henry murmurou - já passei mais que isso na casa do papai.

- não importa, a casa do seu pai não fica em outro país.

- eu também senti sua falta mãe - senti seu beijo em meu cabelo.

- e aí garoto? - Andrew falou um pouco atrás.

- trouxe minha mãe de volta, tá tudo de boa - os dois se abraçaram.

- vamos pra casa então - Andrew respondeu.


🌅🐬

Sim, voltar pra casa era bom, mas por algum motivo parecia que minha filha só esperou isso para mostrar que estava ali, eu vomitei todos os dias durante uma semana, nem conseguia comer direito, sem falar no sono que sentia. A segunda semana foi um pouco melhor, mas os cheiros era minha fraqueza, Andrew e Henry pareciam estar se divertindo as minhas custas, o que me irritava, e eles se divertiam ainda mais com minhas reclamações.

- você passou mal assim na minha vez?

- sim! - concordei depois de vomitar minha alma.

- sinto por isso, mas vai passar logo... Eu acho, eu não entendo nada de gravidez.... Mas eu acho que vai melhorar, um dia ela vai nascer né? - ele falou meio divertido, meio preocupado.

- e o que entende sobre fazer bebês? - perguntei.

- mãe???

- Henry!!!

- a Mabel é virgem, mãe - ele suspirou.

- ela é!!! Mas eu não perguntei sobre ela.

- eu.... Também sou!!! Por motivos de: a única garota que gostei até hoje não estar pronta.

- meu bebê - dei uma risadinha.

- mãe, por favor - Henry me olhou feio.

- não que eu ache que deva transar apenas com uma garota a vida toda, ou algo do tipo... Mas até sexo casual tem que ser consensual, e você é jovem.

- sabia que todos os meus amigos não são mais virgens?

- todos?

- quase! - ele riu.

- meu amor, sexo não é algo que se faça só pra se gabar...

- eu sei mãe, relaxa dona Grey... Relaxa...

- deita aqui comigo um pouco... Ainda tô mal - pedi meio manhosa.

- tá bom!!! Até o Andrew chegar... - ele se ajeitou na cama e me abraçou - eu lembro de quando era criança, e era você que me abraçava assim pra eu dormir... Eu gostava, me sentia... Protegido... Agora outra pessoa vai caber no seu abraço...

- Henry - reclamei.

- tá chorando? - ele começou a rir.

- sim! Tô sensível - bufei.

Coração Do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora