Oie, meus lindos! Vamos conhecer um pouquinho nossa protagonista🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥
Vamos comentar e curtir muito!!!
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🎵SAVED MY LIFE🎶 SIA
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PILAR LEBLANC
— Trinta! Trinta é a idade do sucesso! — Olhei para a minha assistente pessoal, não sei se com mais vontade de rir ou de chorar. — Tudo bem, eu sei, você já alcançou esse pequeno detalhe na vida. — Sabe que não é bem assim, é muito fácil chegar onde cheguei, com um foguete amarrado nas minhas costas. Quero ver chegar onde você chegou com uma ancora amarrada nos seus pés. — Então... por falar nisso estive pensando em um aumento. — Você deveria ter vergonha nesta sua cara, garota. Não se pode mais fazer um elogio sem precisar assinar um cheque no seu nome? — Aceito outras formas de pagamento. Chefe, ainda não acredito que contratou o estagiário por conta da aparência física, isso foi tão... machista. — Feminista, sou mulher. Você é uma santa do pau-oco. Posso ensinar o menino a trabalhar se ele não souber, e será muito agradável ter aquele rostinho como rotina na minha vida. — Rostinho? Agora eu que digo: você deveria ter vergonha nesta sua cara. — Você me entendeu. Vou fazer trinta, e tirando meu trabalho, e ... deixe-me pensar... você, o que mais tenho? Preciso de um pouco de diversão. Foi um mimo de presente de trinta anos. — É por isso que estou assustada, você nunca misturou diversão com trabalho. — E o que fazemos aqui rindo de todo mundo? Eu ouvindo descaradamente suas fofocas, só vou agregar. — Só não respondo por mim. Já vou falando. — Meu amor, tenho certeza que aquele pão alimenta uma dúzia de mulheres famintas. E ainda sobra. — Deus... nos ajude. — Vamos, preciso me preparar para a idade do sucesso. Descemos para a garagem privativa, no terceiro subsolo, me despedi da Catarine, cada uma entrou em seu carro, e encerramos mais um dia produtivo de trabalho. Trinta, trinta anos. Meu Deus, como o tempo passou rápido, e como nada aconteceu como imaginei na minha vida. Coloquei Kid Abelha para tocar no som do carro enquanto acontecia um verdadeiro vendaval na minha mente. Depois de enfrentar o engarrafamento de sempre, enfim cheguei em casa e corri para o banho, estava precisando de horas dentro de uma banheira de hidromassagem. Depois que estava relaxada fui encontrar meu pai em seu quarto. — Pai? — Chamei. — Entra, filha. — Boa noite, tudo bem? — Tudo ótimo, como se sente na véspera do seu aniversário? Tirei minhas pantufas e me deitei em sua cama, ele estava lendo um livro na poltrona mais à frente. Fechou-o e veio se deitar comigo. Ficamos por muitos minutos em silêncio, encarando o teto do quarto. — Estou tão orgulhoso de você, meu amor! — Não falei nada, continuei olhando o teto e pensando, tantas coisas passavam de uma única vez pela minha mente. — Mas está na hora de constituir uma família, já passou da hora. Todas as vezes que meu pai começava com essa história de que eu precisava casar, ter filhos, desde que eu terminei a faculdade aos vinte e um anos, levo na brincadeira, faço piadas. Digo que ele quer me desencalhar, que quer se ver livre de mim. Mas desta vez: — Eu também acho. — Ele desviou lentamente o olhar do teto e virou em minha direção. Fiz o mesmo ficando de frente para ele. — Pai, eu sempre quis; brinco, disfarço, mas sempre foi o meu sonho. Me imaginava casando cedo, tendo quatro, cinco filhos. — Parei para pensar. — Esse sempre foi o meu objetivo maior. — E o seu pai destruiu seus sonhos, tendo que te criar dentro de uma empresa, te fazendo mergulhar no mundo dos negócios desde cedo, e tudo piorou depois que enfartei e você teve que assumir totalmente os negócios. Não teve tempo para ser uma princesa. — Não. — Fui taxativa, porque não era por isso. — Não, pai, eu tive tempo para tudo, namorei muito, fiz tudo que uma princesa pode fazer, mas nunca me apaixonei, não como você e a mamãe eram, meus namoros eram: — pensei um pouco. — legais. Tive namorados ótimos, tanto é que sou amiga de todos eles. Sempre quis mais, queria suspirar ansiosa para ver meu namorado, igual a mamãe ficava antes do senhor chegar do trabalho, ela nunca esquecia que estava na hora do senhor chegar, ela sempre corria para tomar banho, se perfumar, me perguntava se estava linda, trocava de roupa várias vezes. Pai, isso depois de anos de casados, o senhor tem noção do que é isso? Meus últimos namorados, eu precisava colocar alarme no celular para me lembrar que precisava ligar para eles, ou esquecia que tinha namorado. — Filha, às vezes o amor precisa ser construído, você precisa se dá uma chance, conhecer alguém bacana sem ficar idealizando a forma perfeita do amor acontecer. Pode começar com uma amizade, um desejo, uma admiração, pode acontecer imediatamente. — Como foi com o senhor e a mamãe? — Sim, mas pode ser construído com o tempo, da mesma forma que pode ser desconstruído. — Ah, papai, vai acontecer na hora certa. Vou me encantar por alguém e de repente, essa pessoa será interessante o suficiente para me manter encantada. — Tenho certeza que será muito feliz minha filha, você é merecedora. Fiquei por horas conversando com meu pai no quarto. Depois que minha mãe morreu, feliz, feliz, nunca mais nenhum de nós dois fomos. Mas se existia um momento em que chegava perto da felicidade, era e quando ficávamos assim... conversando bobagens sem ter hora para acabar. Peguei no sono em sua cama, dormimos de mãos dadas. Como fazíamos as vezes. Quando acordei havia uma rosa amarela em seu travesseiro. Meu sorriso se alargou de orelha a orelha. Meu pai era maravilhoso. Entendo por que minha mãe sempre foi tão apaixonada. Tomamos café juntos, um verdadeiro banquete, ele me deu uma linda joia de presente, que fiz questão de usar naquele mesmo dia. Nos despedimos e só então fui para construtora. Quando coloquei o pé para fora do elevador, os parabéns começaram alto e em bom tom. Parei olhando para todos da minha equipe com um sorriso no rosto, a recepção toda decorada com balões, fotos, uma mesa maravilhosa, com doces, salgados e um bolo lindo. Todos me deram os parabéns, abraços e alguns presentes. O meu novo assistente me cumprimentou todo profissional com um aperto de mão e um sorriso que molhou a minha calcinha. — Vocês são incríveis, e já falei que não precisam gastar dinheiro comprando presentes, seus teimosos. — Quando Catarine e eu entramos na minha sala, a fofoqueira ativou seu modo turbo. — Meu Deus, chefe, esse homem é cheiroso, lindo, gostoso, educado, simpático... Já falei gostoso? Você deu uma reparada no pacote dele? Todas as mulheres estão agradecidas. — Então, nada mais justo que eu seja a primeira a experimentar. — Você que lute, pois nem duvido se alguém já não o atacou no banheiro. — O que acha de fazermos uma rifa, ou vamos inventar um jogo? Quem ganhar é a primeira. — Nos olhamos e começamos a rir. — Estou ficando com medo de você, Pilar. — É, acho melhor irmos trabalhar. — Você precisa especificar quais serão as tarefas do bonito. O seu excelentíssimo advogado marcou uma reunião às 14h. — Ela ergueu as sobrancelhas. — Temos que visitar o condomínio Celeris. — Deixei para amanhã, hoje é o seu dia, sabe que por mim nem viria trabalhar, você precisa desacelerar um pouco. — Tenho alguns telefonemas para fazer, assim que terminar aviso e você pede para o deus do ébano entrar. — Depois que terminei as ligações peguei o currículo do garoto para analisar, antes de conversar com ele precisava saber algumas coisas. Me surpreendi, matei dois coelhos com uma cajadada só. Bonito e inteligente. Seria pedir demais que fosse bem dotado, Deus? Porque o resto, eu ensino. Peguei o telefone em cima da mesa: — Catarine, diz para o Eduardo vir até aqui, por favor. — Logo em seguida bateram na porta. — Entre. Bom dia, Eduardo, senta aqui. — Apontei para a cadeira a minha frente. — Peço desculpas, no dia da entrevista estava muito atarefada não consegui conversar direito com você. — Eu entendo. — Suas notas são maravilhosas, parabéns, e aqui diz que trabalhou quatro anos em um depósito de materias de construção. Me fale um pouco mais... sobre seu trabalho, sua faculdade, sua vida pessoal. — Joguei o cabelo apelativamente para trás, afastei a cadeira e cruzei as pernas, me insinuando deliberadamente. A escolha do tubinho preto com um decote generoso não poderia ter sido melhor. Mas o moleque não desviou os olhos dos meus. — Comecei a trabalhar como menor aprendiz no depósito de materiais de construção na semana que completei quinze anos, sou muito grato pela experiência que adquiri ali. — Você trabalhava meio período? — Integral, aprendi um pouco de tudo. Mas é um depósito de bairro, com apenas cinco funcionários. Totalmente administrado pela família. — Não é muito diferente daqui, Eduardo. — Em um patamar muito superior, vamos combinar, a única semelhança é a administração, que fica nas mãos da família. — Levantei e fui até o bar. — Aceita uma bebida? — Ele levantou as sobrancelhas, deu um meio sorriso. — Oh, não, muito obrigado, acho uma péssima ideia beber no meio do expediente no primeiro dia de trabalho. — Nos outros dias tudo bem? — Ele riu, relaxado pela primeira vez. — Que bom que relaxou, eu não mordo, Eduardo. — Dei um gole no meu uísque. Acho que foi neste momento que ele percebeu que estava descaradamente o assediando. Seus olhos brilharam e pela primeira vez ele desceu os olhos pelo meu corpo. Sorri satisfeita. — A Arete é uma empresa com trinta e cinco funcionários trabalhando diretamente, sou a única administradora desde que meu pai se afastou, mas conto com uma equipe que é uma verdadeira família, sem meus funcionários, nem Arete, nem eu, somos nada. — Eu não consegui acreditar quando fui chamado para o processo seletivo, imagina quando, na primeira entrevista eu fui contratado? Arete é o sonho de 101 em cada 100 estudantes de Engenharia Civil. — Meu sorriso foi de orelha a orelha de orgulho. Nossa construtora era conhecida como seletiva, meu pai sempre presou pela excelência e não quantidade. Nossos projetos eram sinônimos de perfeição e luxo. — Que bom que esteja feliz, espero que suas expectativas sejam alcançadas. — Já estão sendo, dona Pilar. — Não, eu sou só Pilar. Nada de dona ou de senhora. Você vai trabalhar diretamente comigo, Eduardo, eu acompanho tudo de perto, não importa onde seja nossos projetos. Atualmente temos um projeto grande fora de São Paulo, pode ser que tenha que me acompanhar eventualmente, isso é um problema? — Não, eu tenho boas notas, bom relacionamento com os professores e nada de faltas, tenho certeza que se precisar me ausentar eventualmente, não terei problemas. — Ele frisou o "eventualmente". — Você responderá diretamente a mim e a Catarine, ela é minha assistente pessoal, é muito boa, mas é uma administradora nata. Preciso que faça exatamente o que ela, mas voltado para as obras. Você terá acesso a tudo, e cuidamos de tudo pessoalmente, orçamento de matérias e averiguação dos mesmos, se são realmente necessários e se são as melhores escolhas, funcionários terceirizados, quantidade e suas funções, orçamentos e prazos. Vou estar sempre por perto, qualquer dúvida pergunte, antes de qualquer decisão. Mas tudo será passado gradativamente para você. Tudo bem? — Tudo, por onde começo? — Poderia vir até aqui com essas mãos grandes e me fazer uma massagem, seguido de um sexo oral e finalizando com estocadas fortes e constantes. Ele me olhava nos olhos, passei a língua entre os lábios e sorri. Ele não desviou o olhar, mas continuou imparcial. Ah delícia, isso será muito melhor do que eu imaginei. — Catarine te enviará um e-mail com algumas informações e especificando o que precisa ser feito. E qualquer coisa que precisar, é só me procurar. Mas, por enquanto, me fale um pouco sobre você. Gostei do garoto, ele foi bem superficial em falar de si, mas pelo que entendi é um menino de princípios, respeita a família, adora futebol e é livre e desimpedido. Depois do almoço Sandro chegou com um lindo buquê de rosas e um presente. — Que lindas, Sandro, obrigada. — Coloquei as rosas em cima da mesa e peguei a caixa que tinha um colar. Simples e bonito, ele tinha bom gosto. — Posso colocar para ver como fica? — Ele pegou o colar de dentro da caixa, se posicionou atrás de mim. Jogou meu cabelo para frente, beijou meu pescoço, roçando sua ereção na minha bunda, passou o colar e o fechou. Suas mãos desceram junto com o zíper do vestido e quando ele caiu enrolado nos meus pés, Sandro me ergueu e me sentou na mesa. — Estava com saudade, minha patroa. — Então me mostra quanta saudade você estava sentindo. — E foi exatamente o que ele fez, transamos gostoso pela próxima hora. Sandro pegou meu vestido do chão e arrumou para me vestir. — Você é deliciosa, Pilar, não me canso de você. — Dei uma piscada para ele e empinei os seios para que chupasse os bicos, Sandro era uma boa foda, namoramos no passado. Ele soltou meu seio: — Minha loba, precisamos rever algumas cláusulas no contrato do condomínio Madison... — Lembrei porque nosso namoro não deu certo; fulano não desligava do trabalho nem enquanto transávamos. — Então vamos resolver isso logo, você prefere que eu coloque a roupa? — Não, prefiro que fique assim, vou te comer de novo.