Bom dia, meus leitores maravilhosos! Tando esse, quanto meus outros livros estão disponieis na Amazon.
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Pilar
Ja havia passado quatro semanas do meu último pré-natal, estava me sentindo muito bem e a tia Mônica e eu nos falávamos praticamente todos os dias pelo celular. Ela achou que eu poderia esperar mais pelas consultas, que era para eu tentar distrair, e foi bom, me senti menos ansiosa nas semanas que não iria no hospital. Mas hoje era dia de ver meu bebê, a consulta era cedo, já estava com minha bolsa no ombro:
— Pronta? — Eduardo entrou no quarto e sequer me olhou enquanto pegava sua carteira, chave de carro. Meneei a cabeça e saí.
Conversamos bobagens até o hospital, pois pedi que se não fosse extremante necessário o meu conhecimento não queria saber absolutamente nada da Construtora, eu ficava ansiosa, achando que deveria fazer alguma coisa, preocupada e por fim eles sempre conseguiam dar um jeito. Então, era melhor que eu ficasse na ignorância.
— Você está ótima Pilar, e esse bebê está de parabéns. — Foi a primeira vez que ela chamou meu filho de bebê e isso, com certeza, devia significar algo bom. —A conduta frente aos hematomas subcoriônicos é expectante, particularmente no seu caso o hematoma demorou para desaparecer, mas agora você está bem, o bebê está bem. Vamos voltar o ritmo de vida com cautela, está liberada, mas nada de extrapolar. Entenderam?
— Entendi — respondi com sinceridade.
— Eu não.
— O que não entendeu, Eduardo?
— O que ela pode ou não fazer, exercícios físicos, sexo, dirigir, pegar estrada.
— Ela pode fazer tudo isso com moderação. Não vai ficar 20 horas na estrada, nem numa seção de sexo brutal, não vai pegar peso na academia. Mas pode caminhar, fazer exercícios próprios para gestantes, com supervisão.
Ele balançou a cabeça afirmativamente, mas tinha um ponto de interrogação imenso em cada lado do seu ombro.
— Eduardo, você tem meu número, qualquer dúvida pode me ligar e perguntar.
Saí aliviada daquele hospital, se eu pudesse tomaria um drinque para comemorar. No caminho de casa Eduardo perguntou:
— O que ela quis dizer com sexo brutal? — Olhei para ele e ri.
— Não sei exatamente, mas acho que você não vai poder me foder do jeito que está acostumado.
— Pilar, eu me contendo em colocar só a cabecinha. — Gargalhei.
— Você não tem uma cabecinha, Eduardo. É uma cabeça enorme.
— Olha isso. — Ele puxou minha mão e colocou em seu pau duro. — Só em falar em entrar nessa boceta deliciosa.