Uma chance

Capítulo 14

Oie meus lindos! Esses dois precisam tomar um rumo na vida. O que vocês acham?

É muito fogo no @$&@ ... pra controlar, né! Praticamente impossível.

Capítulo quatorze

Eduardo

Fomos almoçar juntos. E de lá iria para casa dela, trabalharia com Heitor durante a tarde.

— Quer ir direto para minha casa?

— Desde que tenhamos privacidade para conversar.

— Você quer dizer transar?

— Principalmente.

— Meu pai está na casa da Lyara. Provavelmente só volta no horário que combinou com você. — Havíamos combinado às 14h olhei no relógio eram 11h40.

— Vai ter que dar. — Fomos direto para seu quarto, lógico que o sexo atropelou tudo, a conversa teve que esperar. E como sempre foi simplesmente perfeito, ninguém conseguia me satisfazer como essa mulher.

Seus cabelos esparramados sobre meu peito, enquanto ela passava lentamente as mãos pela minha barriga e peitoral.

— Você é um pedaço de mau caminho. — Desceu a mão até o triângulo que levava ao meu pau. — Você sempre malhou?

— Nunca malhei Pilar, sempre trabalhei, ajudava meu pai nas obras quando estava de férias, mexendo massa, carregando bloco de concreto, depois fui trabalhar no depósito, carregando sacos de cimentos, latas de tintas. Trabalho pesado. Por que não foi para o escritório ontem?

— Estava com a minha afilhada. Minha amiga foi hospitalizada às pressas.

— Mas está tudo bem?

— Não exatamente, a Lyara está passando por diversos problemas, meu pai está lá, espero que volte com notícias melhores.

— Pilar, não tenho compromisso com ninguém, não tenho namorada.

— Não é o que parece, você faz muito suspense com sua vida, some nos fins de semana...

— Estou ficando a semana toda aqui em São Paulo, não tenho dado atenção à minha família e amigos, tento dedicar o fim de semana a eles. E não te atendi porque não vi tocar. Quando vi seus stories fiquei muito puto. Você saiu com alguém? — Perguntei impulsivo sem saber se queria ouvir essa resposta.

— Não transei com ninguém Eduardo, e se te liguei é porque queria você comigo.

— Até quando?

— Até quando o quê, Eduardo?

— Vai me querer contigo?

— Como assim? — Sentou na cama e me encarou de frente.

— Só não quero ser feito de idiota, Pilar.

— Não estou te fazendo de idiota, Eduardo. Sei que não temos nada sério, que é tudo muito recente, mas isso não nos impede de ter respeito um pelo outro.

— Eu te respeito...

— Quero poder sair com você aos sábados, viajar um fim de semana. Mas parece homem casado, chega sexta-feira desliga o celular. — A puxei para cima de mim:

— Não exagera, provocadora, passo a semana toda com você. Mas podemos combinar alguma coisa, claro. Vem, vamos trepar no chuveiro. — Levantei com ela no colo e fomos para o banheiro. Almoçamos na cozinha com dona Dulce e começamos a trabalhar antes do seu Heitor chegar. Às 15h Pilar voltou para o escritório. Combinamos de ficarmos juntos em seu apartamento depois que eu saísse da faculdade, falei para ela que de jeito nenhum era para ir me buscar, que pegaria um Uber. Dei graças a Deus quando acabou aquela aula chata. Era incrível como depois que comecei a trabalhar com Heitor, todas as matérias se tornaram chatas.