Olá, meus amores, espero que estejam gostando da provocadora e do seu estagiário. Hoje nosso garoto ganhará um presentinho. O que será?
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Eduardo
Quantas vezes meu pai me disse que um dia eu teria uma caneta com o meu nome... Dizia que guardaria dinheiro e que quando eu me formasse ele me daria uma. Para ele um homem importante tinha uma boa caneta com seu nome gravado. Mandaria uma carta com uma foto.
Pilar me encarava como sempre, como se estivesse pronta para me devorar. E acredito que realmente estava. Não podia cair em tentação e colocar meu emprego em risco.
— Que bom que gostou. Mas entrou aqui precisando de mim para alguma coisa. — Ela me olhou com cara de safada esboçando um sorriso. — Eu deveria exigir uma troca, ambos estamos precisando de algo. — Essa mulher vai me deixar louco. Não sei mais de onde tirar tanto autocontrole.
— Deixa eu abrir o projeto e já te mostro. — Tentei me focar em trabalho, pois quando trabalhávamos ela se comportava um pouco melhor, bem pouco.
O problema que vi no projeto que estávamos desenvolvendo era mais grave do que imaginei, tivemos que conversar com outros engenheiros, e ainda sim não conseguimos finalizar nada.
— Vou levar esse projeto para casa hoje. Falarei com o Sr. LeBlanc, ele com certeza, terá uma ideia. — Sr. Heitor LeBlanc, pai da Pilar, era um ícone da construção civil.
— Com certeza, isso aqui para ele deve ser brincadeira de criança. — Ela ficou me olhando pensativa.
— Sabe de uma coisa? Quem vai falar com ele será você. Amanhã, ao invés de vir direto para o escritório, vá para a minha casa; você conversa com ele, e ele te explica, pode ter certeza que será equivalente a um semestre na faculdade.
— Uau, nossa! Pode deixar, eu irei sim. Nem acredito que terei uma reunião com Heitor LeBlanc! Mais um presente. Muito obrigada!
— Eu até tenho outro presente, mas meu vestido está escondendo. — Ela riu quando colei os olhos em seu corpo. Que porra de mulher sedutora... fiquei imaginando aquele vestido no chão, e aquela pele branca como leite esparramada em cima da mesa. Meu corpo estava fervendo e o tesão estava quase incontrolável, a ideia de não me deixar dominar estava indo pelo ralo.
Neste exato momento bateram na porta. — Ela se ajeitou na cadeira, me encarando com ar de vitória, lambeu os lábios e disse:
— Entre.
— Oi, minha loba! — O Sandro entrou falando todo sedutor. O ex. Ele não simpatizava muito comigo, mas mantinha a educação.
— Boa tarde, Eduardo. — Me cumprimentou seco dando a volta na mesa, abaixou passando a mão pelo corpo da Pilar, e a beijando no rosto.