Bom dia seus lindos! Esse e meus outros livros está completo na Amazon. E fiquem ligadinhos que em breve está chegando novidades.
Teremos o desfecho de Eduardo e Pilar. Será que esse casal tem solução?
E mais história polêmica, bem polêmica desta vez 🤭😈
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Assim que for finalizado essa perimetral parte, iniciaremos o livro dois. Ansiosa!
Pilar
— Sou eu. — Ficamos por segundos sem fim nos encarando. — Estava com saudade de vocês. — Sentou ao meu lado e colocou as duas mãos no meu ventre que mexeu na hora.
— Oie... fi... — Ele ia falar com o bebê na minha barriga, mas parou e olhou sério para mim. — Eu quero saber o sexo do nosso filho.
— Você nunca disse que queria.
— Nem que não, nunca tive oportunidade, nunca foi pauta, você determinou e ponto. — Me arrastei para cima e sentei.
— Por que você está comigo, Eduardo?
— Porque eu gosto de você, Pilar. Não pense que é apenas por estar grávida ou pelo meu emprego...
— Para, pelo amor de Deus. Isso não tem nada a ver com a empresa. É a nossa vida. A vida do nosso filho. E você parece que está sendo obrigado a participar. É a primeira vez que diz o que quer sobre nosso filho.
— Não queria te contrariar, tenho medo que fique nervosa e aconteça alguma coisa com vocês.
— Você não pensou nisto bebendo todos os dias e sumindo, não lembrou que a sua namorada está grávida nem que eu poderia ficar nervosa e acontecer alguma coisa. É fácil usar desculpa nos quesitos que acha necessário.
— Eu sei que não deveria, não tenho como me defender, nada do que eu disser é desculpa. Por isso eu quero conversar e colocar todos os pingos nos is. Pilar, as coisas aconteceram tão rápido, que às vezes penso que não é real. Você tem noção de como minha vida mudou? Sei que a sua também, mas é que tudo, tudo mesmo, mudou na minha. Sinto falta de algumas coisas, gostaria que fosse diferente entre a gente, mas não quero parecer ingrato ou que não quero meu filho e você.
— Você nos quer?
— Muito... — Chegou mais perto.
— Então vamos conversar direito, Eduardo, sem interrupções. — Coloquei a mão espalmada em seu peito.
— Não quero mais deixar nada pendente, não quero sentir raiva por não ter dito para você algo que queria, nem fazer nada que não quero. Acabei acumulando muitas coisas...
— E extravasou bebendo e fazendo mais o que na viagem? — Ele me olhou alarmado.
— Nada! Eu só bebi, sei que bebi demais, acabei ficando bêbado quase todos os dias. Estava frustrado, sei que isso não é desculpa, eu sei, Pi. Mas juro que aprendi, senti muito a sua falta, do seu cheiro, do seu corpo quentinho, da sua pele macia, de sentir meu filho mexendo.