Capítulo 22

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Oie, meus amores! A Pilar sofrendo por ciúme 🤐 não queria dizer nada... queria sim😂😈🫣🤭 é só o começo 🥺

Meninas, gostaria de saber se vocês já leram meus outros livros?

Esses aqui 👇🏽

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CONFIA EM MIM
QUEM DE NÓS

Conta pra mim. Qual deles você já?

Agora vamos ficar com mais um capítulo de Pilar e Eduardo 🔥❤️

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Capítulo vinte e dois

Pilar

Tenho total consciência que não é nada saudável, mas quando Eduardo saiu de casa depois das 22h, meu coração martelava meu peito. Me arrependi de dizer que não iria com ele, de não pedir para ele ficar e ir só no dia seguinte cedo; e um ciúme absurdo me dominou.
Tentei relaxar, ler um livro, mas o nó não se desfez do meu coração. Meu celular tocou em cima da minha mesa de cabeceira e corri para atender.
— Oi...
— Acabei de chegar. Estava dormindo?
— Não, estou com saudade.
— Sabe onde estou? Sentado em um monte de blocos. Estava lembrando da sua boceta apertando meu pau.
— Ah, Eduardo, isso é covardia... Você vai sair?
— Não, vou dormir, tenho jogo amanhã. — E uma namorada, mas isso era ele que deveria dizer.
Mesmo depois que conversamos, não conseguia aquietar meu coração. Levantei e fui procurar alguma coisa para comer.
— Filha, tudo bem? — Meu pai entrou na cozinha, pegou uma chaleira, colocou água para ferver e fez duas xícaras de chá. Sentou em silêncio, mas logo falou:
— Você sente por ele o que disse querer sentir? Fica ansiosa para sua chegada, como sua mãe ficava com a minha? Acontece que tem um porém...
— Estou totalmente apaixonada, acho que nem precisa dizer, o problema não é só a nossa diferença de idade, e classe social, Eduardo é um galinha, sai com todo mundo, me sinto tão perdida, nunca sei o que esperar e até onde posso ir; me sinto insegura por vários motivos.
— Conversei muito com ele, e bem sério. O garoto gosta de você, está tão apaixonado quanto minha filha, mas nunca esqueça que ele tem apenas dezenove anos e que é homem, a maioria de nós homens, somos mais inconstantes, demoramos para amadurecer, bem diferente de uma mulher da mesma idade que ele. Filha, eu torço para essa relação dar certo e acredito que tenha tudo para dar, gosto deveras desse menino, tenho grandes planos que o envolve para o futuro, mas nunca esqueça que sou o seu pai, e estarei sempre do seu lado.
— Tenho medo de estragar tudo, pai.
— Com certeza você não irá, você nunca estraga nada, muito pelo contrário, faça o que tem vontade, não mude, não o trate como um bebê, não tenha receio de cobrá-lo, de expor suas vontades, independentemente da idade, ele é um homem, e não queira tomar sempre a iniciativa, a frente de tudo.
— Sinto como se ele tivesse sempre um pé atrás, sou sua chefe, sou mais velha e... — Tomei mais um gole do meu chá. — Assediei muito...
— Não ouvi, Pilar, fala direito.
— Eu o assediei, muito. Nem olhei seu currículo para contratá-lo, contratei porque era bonito — falei de uma vez só, olhando para o líquido quente dentro da xícara.
— Meu Deus! Só acredito porque é você que está dizendo. Agradeça todos os dias, teve sorte e não foi pouca.
— Eu sei, pai, e agradeço, também acredito que quando é para ser não importa como; acontece.
— Falei para o Eduardo e vou falar para você: não importa o que aconteça, se brigarem, porque vão, todos os casais brigam, nunca deixem afetar o lado profissional. Nada de crises de superioridade, deixar de trabalhar, não devem deixar transparecer para os outros colaboradores. Deixar que percebam que quando vocês se desentendem abala a empresa, vulnerabiliza. O profissional fora de qualquer zona de conflito.
— Sim, acredito que nem Eduardo nem eu teremos problema com isso.
— Também acho que não. Os dois têm muito a perder se não conseguirem trabalhar juntos.
Mal consegui dormir, assim que acordei mandei uma mensagem de bom-dia, e fui tomar um banho. Quando voltei para o quarto peguei o celular e vi que Eduardo havia respondido. Meu sorriso foi de orelha a orelha ao ver a foto dele suado, sem camiseta, no campo de futebol.
Só o veria no dia seguinte na empresa, mas minha vontade era de sair correndo para ele.
Lyara ligou e pediu para que meu pai e eu fossemos almoçar em sua casa, o que foi uma distração muito bem-vinda.
— Estou namorando. — Hec, deu um sorriso cínico, Lyara me encarou como se eu tivesse confessado um crime.
— Com quem?
— Eduardo.
— Quem é Eduardo?
Todos nós à mesa olhamos para ela.
— O assistente, Lyara — Hec respondeu com as sobrancelhas erguidas.
— Nem vou te falar nada, Ly, fico muito feliz com a atenção que dá para as coisas que te digo.
— Eu dou, só não lembrava que o nome do moleque era Eduardo.
— Não o chame assim, Lyara.
— Tá, desculpa, mas conta, quero detalhes. — A cara que Hec olhou para ela foi amedrontadora. Meu pai como sempre muito sábio, desviou a conversa.
Já no meio da tarde depois que a nova babá, linda, gostosa e extremamente simpática levou a Lele para dormir, meu pai e Hec foram para o escritório, Lyara me chamou para irmos para o bar da piscina conversarmos.
Assim que dei um gole no meu drink ela despejou:
— Quero me separar. — Literalmente engasguei. A crise de tosse roubou a cena, só depois de alguns minutos que consegui falar.
— Você só pode ter ficado louca! Tudo tem limite Lyara, pelo amor de Deus, presta atenção na sua vida, está sendo pior que sua mãe! — Nesta hora ela ficou pálida e me encarou com espanto. Nunca havia a comparado com a mãe, a pessoa que ela menos admira na vida.
— O quê?! — perguntou com a voz embargada, o semblante fragilizado como sempre fazia em qualquer situação que precisasse enfrentar.
— Não. Comigo você não precisa desse teatro, não esquece que quem está aqui sou eu, a Pilar, sabemos muito bem que você é tudo, menos frágil. Quero deixar bem claro que você não tem meu apoio, não vou passar a mão na sua cabeça, está se transformando em uma irresponsável.
— Diz isso porque não está na minha pele.
— Não, não estou. Mas me diz, Lyara, me diz, me conta tudo que te levou a chegar a essa conclusão.
— Eu preciso de espaço.
— Lyara, você tem trinta anos, tem uma família para pensar agora. Espaço!
— Fala baixo, Pilar.
— Você não vai fazer isso, Ly, o que será da Lele? — Fiquei olhando para aquela mulher que amava como uma irmã. Tentando entendê-la, pensando no que poderia dizer para colocar o mínimo de juízo em sua cabeça. — Lyara, Hec é quem achamos que é? Ly, por favor, diga a verdade, ele... não sei, te agride de alguma forma, ameaça?
— Pilar... — falou com um sorriso safado. — Vivo com uns hematomas. — Riu e mostrou a marca do que parecia ser dedos em sua cintura.
— Estou preocupada com a sua vida, merda! Você não entende?
— Quem não entende é você. Eu gosto disso. — Apontou para a marca. — Disso. — Desceu um pouco o decote da blusa e mostrou uma marca de chupada. — Dos prazeres que ele me proporciona, de como ele me domina, de como ele me marca. De quando estamos em qualquer lugar e ele demonstra sua possessividade, seu ciúme, gosto de ver as pessoas sentindo inveja de como ele me trata, o desejando e saber que ele só tem olhos para mim, que sou a única mulher que o satisfaz de verdade.
— Meu Deus... não entendo mesmo, e é por isso que quer se separar?
— Eu só gosto disso, Pilar, não todas essas responsabilidades de casa, mãe, nora, jantares chatos de negócio...
— Você deveria ter pensando isso antes de ter filho, de...
— Vamos embora, depois terminamos nossa conversa Ly, vamos marcar um almoço?
— Eu te ligo.
Tanto meu pai quanto eu nos preocupávamos muito com Lyara, mas não tínhamos o que fazer, ela sempre foi desajuizada e por ter sido tão negligenciada pelos pais, desenvolveu um comportamento egoísta, sempre foi extremamente egocêntrica. O que era totalmente normal, antes de casar, constituir sua própria família.
Cheguei em casa, tomei um banho e mais uma vez olhei o celular para ver se havia alguma mensagem. Nada. Fui fuçar as redes sociais, ele não costumava postar coisas, às vezes fazia alguns stories. Mas não havia nada, procurei seus amigos e achei, esses publicavam bastante coisa. O Gustavo tinha acabado de postar uma foto em um bar cheio, onde estavam Eduardo, ele, outros carinhas e duas meninas, uma delas era a Luana, com a mão no ombro do meu namorado. Todos com copo de cerveja na mão.
Peguei o celular e liguei, liguei e liguei, mas nada do Eduardo responder.

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