AHAHAA... SAI ESSE MÊS!!!
A PARTE UM DI LIVRO ESTÁ FINALIZADO E NAS MÃOS MARAVILHOSAS DA REVISORA.
A semana querem promete!!!
Só ficar de olho que ainda essa semana sai a data exata do lançamento! Estou muito ansiosa. Vou acabar dando muito spoilers nas redes sociais, aí meu Deus!!! Essa minha boca ❤️🔥
Choro? Teremos
Briga? Teremos
Traição? Teremos
Desespero? Teremos
Arrependimento? Teremos
Chance? Teremos. Quantas? (...)
LANÇAMENTO ⏳⏳⏳⏳⏳LANÇAMENTO LANÇAMENTO ⏳⏳⏳⏳⏳LANÇAMENTO
O lançamento na Amazon será esse mês, 🥰😏🔥 fiquem de olho lá no meu Instagram para saber a data exata, tá bom?
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Vinte e seis
Pilar
— Olha, eu não sei se estou, não fiz o teste, mas tenho quase certeza. Minha menstruação nunca atrasa. E fiquei uns dias sem tomar o remédio, aquela semana que vim aqui.
— Mas isso já tem um mês e não desceu ainda?
— Não... — falei sorrindo.
— Você quer?
— Mais que tudo. Só tenho medo dos seus pais, e... mesmo Eduardo falando que se eu estiver, tudo bem, mas não sei se é o que ele queria.
— Pilar... Eduardo vai ficar no céu. Quando o Be nasceu ele ficou louco. Literalmente aflorou o pai nele, ele ama crianças, tenho certeza que vai amar.
— Seus pais não compartilham da mesma empolgação.
— É... eles sempre dizem que filho é pra sempre e que custa muito, que nunca conseguiu nos dar o que realmente merecemos, mas Pilar, acho que dinheiro não será um problema para vocês, sei que Eduardo é orgulhoso e machista, mas com um filho será diferente, outra coisa, meu irmão sempre foi muito trabalhador, mesmo que ele não continue trabalhando na sua empresa ele vai trabalhar, ele é inteligente, tenho certeza que será muito bem sucedido.
— Por que diz isso, ele quer sair da Arete? — perguntei alarmada.
— Não! Nada disso... Ele ama aquele lugar, ama trabalhar lá. Só estou dizendo que meu irmão terá condições de dar para o filho muito mais do que nossos pais tiveram para nos dar.
— Tenho certeza disso. — Por um pouco de ciúmes da prima quis saber: — E o pai do filho da sua prima, a família, não ajuda?
— Não, quer dizer, tão pouco que nem faz diferença. Ele só faz bico, às vezes dá cinquenta reais, às vezes cem, e os pais dele não têm condições de ajudar financeiramente e não são confiáveis para ajudar cuidar, eles bebem muito, brigam entre si e com os outros, é um entra e sai de gente estranha na casa, não dá para deixar uma criança ali.
Fomos para o caixa conversando.
— Oi, Leticia!
— Oi, dona Laura, tudo bem? Essa é minha cunhada, Pilar, é namorada do Eduardo. — A mulher ergueu as sobrancelhas totalmente espantada e me cumprimentou meio sem graça. Depois que a mulher foi embora a Leticia falou:
— Ela é mãe da Luana, lembra a amiga do Du?
— Hummm, lembro... A amiga! Não, não Leticia, eu vou pagar... — Tomei o cartão de sua mão.
— Pilar eu preciso pagar alguma coisa.
— Não precisa nada, que o seu irmão tenha o ego inflado eu até entendo, mas você não.
— Tá bom, paga então, mas vou falar para ele que paguei mesmo sabendo que ele vai descobrir , porque o bichinho tem controle de cada centavo. Ele e meu pai sempre tiveram todo o orçamento controlado. Mas isso será um problema para o eu do futuro.
— Gostei desta frase, vou usar, constantemente — falei pausadamente.
***
— Só tem gente linda na sua família? — perguntei sem mover os lábios para Eduardo depois que fui apresentada para a grande maioria dos seus parentes.
— Não como eu, mas até que são arrumadinhos.
— Eu ouvi isso, Eduardo — Leticia falou.
— O que você quer beber? Olha aqui é sua casa viu, e não é da boca para fora não, você pode se servir, abre a geladeira, os armários, se quiser alguma coisa grita, porque se falar baixinho ninguém vai ouvir — o tio do Eduardo falou todo simpático, um homem de um pouco mais de cinquenta talvez, e muito, muito bonito.
— Obrigada... desculpa, esqueci seu nome.
— Tio. Repete comigo. TIO! Eu sou seu tio, mocinha.
— Obrigada, tio. — Pedi uma caipirinha e Eduardo foi pegar.
— Você não pode beber. — Olhei encantada para Leticia, o irmão nem se toca, agora ela toda cheia de cuidados.
— Vou aproveitar, pode ser o último fim de semana em muitos meses.
— Não deveria. Mas vou deixar. Você viu a felicidade da Bia, está lá em cima abrindo os presentes.
— Ela é linda, e o Be, meu Deus, que criança perfeita.
— Você prefere menina ou menino?
— Hã? — Ela ergueu a sobrancelha e olhou para a minha barriga.
— Ah... tanto faz, não tenho preferência, mas acho que seu irmão iria querer um menino.
— Também acho, isso é coisa de homem, normal.
— Pode ser. Cadê a sua mãe?
— Subiu com a Bia para ajudar.
— Ela não tem mãe? — Ela cerrou os lábios e balançou a cabeça que não.
— A mãe foi embora com um homem que trabalhava com ela. A Bia tinha dez anos, meus primos tinham 4 e o os gêmeos 1.
— Meu Deus!
— Pois é, meu tio quase morreu de depressão.
— Ahahaha, vocês são perfeitos, obrigada primo. — A prima agarrou Eduardo abraçando e empoleirando em seu corpo, senti meu sangue ferver, mas antes que eu raciocinasse ela desceu e me agarrou também. — Eu amei prima, é lindo, eu tinha visto aquele tênis e tinha me apaixonado. — Ela me sacudia enquanto pulava. Era só o jeito dela mesmo, ela era empolgada. Depois de agradecer mil vezes fomos para o quintal onde havia uma churrasqueira improvisada. Uma mesa com saladas, um isopor grande cheio de gelo e cerveja, algumas mesas de plástico com cadeiras, música tocando muito alto, algumas meninas dançando, uma turma jogando baralho em uma das mesas. Me apresentaram a irmã da Marina, seu esposo e os dois filhos.
— Du... Du! Oh! — O menino estava com o tênis novo e a mãe também. Os dois vieram muito felizes nos mostrar.
— Tá chavoso, Be! — Depois disso perdi o namorado. O Be não desgrudou mais do Eduardo.
— Pilar, você joga?
— Não — respondi para um dos primos.
— Ótimo, você é do time do Flávio. — O outro primo.
— Pode vir prima, não pode ser pior que o Eduardo — Flavio zombou. Eduardo brincava de boliche com o Be no canto da área.
— Você é bom então?! Seu pau no... ganho de você no escuro seu vacilão.
— É... vacilão! — Be gritou, Eduardo levantou a mão e o menino bateu.
— A próxima vai jogar eu, a Pilar e Be, pode escolher quem você quiser seu ruim! VOCÊ É RUIM!!! Ruim!!!
— O que nós vamos jogar? —perguntei para a tia e prima do Eduardo que estavam ao meu lado na mesa.
— Estou tão perdida quanto você — a tia respondeu.
— Truco. Eu vou também, sou péssima, quer que eu te ensine? Aqui só Eduardo, a Leticia e o Flávio são bons.
— Acho melhor um deles me ensinar, não acha?
— É, você tem toda razão.
Entendi o jogo, ainda sim joguei muito mal. Só Eduardo ganhava. O jogo acabou e tive que dar a vez para os próximos. Mas Eduardo não me deixou sair da mesa.
— Vem, minha branca. — Colou minhas costas em sua barriga e me abraçou, com as cartas na minha frente foi me explicando tudo no decorrer do jogo. O Be, estava com ciúme, e como minha sogra não interage muito o pegou para ir brincar na sala. Depois dos parabéns só ficou a família.
— Cadê sua mãe?
— Ela foi colocar o Be para dormir e com certeza não vai descer.
— Ela não gosta, né? — Leticia me fitou com tristeza e fez um biquinho triste.
— Ela costumava amar, sempre era lá em casa essas comemorações. Mas desde que meu pai foi preso ela não gosta de interagir. Pilar, ela e meu pai são apaixonados, não se desgrudavam, dançavam juntos, estavam o tempo todo se beijando. Minha mãe não é nem a sombra do que era.
— É normal, não tem como ela agir como se estivesse tudo bem, o homem que ela ama está preso, impossibilitado de viver. Como quer que ela finja que está tudo bem e fique feliz? — Eduardo foi ríspido e como sempre Leticia amenizou tudo e mudou de assunto.
— Arthur passou a noite toda no celular com a Bianca.
Voltamos para a mesa onde o tio e alguns dos primos estavam.
— Você é tão linda, mais tão linda, parece de mentira. — Beatriz passou o braço pelo meu ombro ao dizer.
Era o jeito dela, abraçava, ria, pulava, Eduardo disse que ela é assim o tempo todo. Ficamos conversando, rindo, um contando os podres antigos do outro, e constatei que o que sempre sonhei era realmente maravilho. Uma família grande, uma casa barulhenta, histórias para contar. Quero começar a minha família.
— Crianças vamos, estava dormindo com o Be.
— Ah, tia, não vai, por favor!
— A tia precisa dormir, mas quero que se divirta muito, aproveite bastante, vou levar o Be, tá, assim amanhã você acorda a hora que quiser e eu mato a minha vontade de ter uma criança correndo em casa.
— Não precisa tia, eu já vou ir lá dormir com ele.
— A tia já fez a mochila dele e deixei tudo pronto, só vim avisar, mocinha. — Eduardo pegou o Be no colo e levou até o carro, esperou a Marina sentar e passou o menino para o colo dela. Meu Deus... ele tem muito jeito, e eu estou com ciúme. Estou ficando louca.
A Bia chegou antes do almoço, o menino tinha ido para o campo com o Eduardo e Arthur. Estávamos todas na cozinha.
— Tia, obrigada por ficar com o Be, consegui me divertir tranquila e acordar um pouco mais tarde hoje, ele acorda todos os dias antes das 7h.
— Ele foi todo homenzinho para o campo com o Eduardo.
— Ele acha que o Eduardo é pai dele. — Eu tinha que ficar feliz, achar lindo, mas simplesmente não conseguia, meu coração sentia ciúme, e um querer descomunal de estar realmente grávida e dar um filho para ele. Se eu não estiver, vou me encarregar de ficar.
— Eduardo cuida bem tia, e o Be ama ir com ele para o campo.
— Só que quando Eduardo tá jogando, o Be tá na beira do campo, tenho medo de uma bolada.
— As meninas cuidam... o Arthur tá lá tia. — Estava com um copo de suco na mão quando Bia me olhou sem graça ao mesmo tempo que Marina. Senti o ódio queimar, bati o copo na mesa e saí. Leticia vinha entrando quando esbarramos na porta da sala.
— O que foi, Pi? — Veio atrás de mim preocupada.
— Onde é o campo? — Voltei, fui até o quarto do Eduardo onde estávamos dormindo e peguei minha bolsa.
— Pra onde você vai? Eles já devem estar chegando.
— Pilar, me perdoa, eu não quis te deixar chateada. As meninas que eu digo são as namoradas dos meninos que jogam.
— A Luana e mais um monte de ficante do Eduardo, não é mesmo?
— Ai meu Deus Pilar, por favor, me desculpa, o Eduardo vai me matar. Não vai lá não.
— Qual o problema eu ir até o campo? — fui sarcástica.
— Eduardo vai achar que eu estava enchendo sua cabeça. Ele vai ficar muito bravo.
— Vai com ela, Leticia, Pilar não precisa chegar lá com raiva, falam que foram buscar o Be porque eu mandei. — Minha sogra saiu na porta e nos instruiu.
— Eu vou também.
Fomos Leticia, Bia e eu. O campo era bem aberto e os carros ficavam estacionados quase dentro de onde eles jogavam, tinha um bar grande e bem simples na entrada, atrás de uma das traves. Estacionei e descemos, todo mundo me olhava. Demos alguns passos e vimos o Be correndo e a tal Luana atrás dele segurando a mochilinha que eu mesma arrumei. Bia se adiantou e pegou o filho e a mochila da mão da menina que quando me viu nem disfarçou, virou a cara com raiva e falou com as outras amigas que imediatamente me olharam. Leticia estava de braços dados comigo e cochichou:
— Meu pai nunca me deixou ficar em beira de campo.
Levei um susto quando senti as mãos do Eduardo na minha cintura por trás.
— Du.... Du quero i. — Be estendeu os braços para Eduardo, mas quem pegou foi eu. O menino se distraiu com o meu colar enquanto Eduardo questionava:
— O que vocês estão fazendo aqui? — Estava todo suado.
— A mãe mandou buscar o Be, cadê o Arthur que era para estar cuidando dele?
— Não sei, deixei o Be com ele antes de entrar no campo. Tenho que voltar pro jogo, não quero vocês aqui, vão pra casa, assim que essa partida acabar eu vou.
— Casa não — Be falou bravo.
— Não vamos Be —, beijei seu rostinho. — Vamos espera o Du para ir com a gente para casa. — Virei de frente para o meu namorado, lindo, suado, de uniforme de jogo e me deu um tesão descomunal. O medi de cima a baixo e falei com um sorrisinho safado: — E vamos levar o Du assim, de uniforme para casa. — Ele voltou a segurar minha cintura e me deu um beijo rápido no rosto.
— Hummm, fetiche!
— Que nojo vocês dois. — Leticia fez cara feia.
— Bejo... — Be segurou meu rosto e beijou.
— Be, essa é minha namorada.
— Minha também, né, Du? — Bia caiu na risada.
— Graças a Deus meu filho tem bom gosto.
Foi nesta hora que tudo aconteceu.
Luana se aproximou tão rápido, jogou a cerveja do seu copo toda na cara do Eduardo e foi para cima dele. Estapeando, xingando. Segurei Be com força e dei alguns passos para trás. Eduardo segurou a louca com força, sacudindo seus braços.⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳⏳
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Uma chance
Romance🔥 Uma chance UMA CEO PODEROSA, MULHER FATAL MUITOS A QUEREM, MAS SÓ UM PODERÁ TÊ-LA