Capítulo 30

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Oie, meus amores, antes de mais um capítulo quero convidar você a participar da nossa Leitura Coletiva. Termos muitas brincadeiras e Premios!

 Termos muitas brincadeiras e Premios!

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Eduardo

com carinho, acariciando sua pele, sentindo seu cheiro, deitado em sua cama a envolvendo, não sinto o medo desesperador que assombra meus dias. Não tem um segundo que não penso no meu pai, estava em pânico, desesperado, sem saber o que fazer, como as coisas ficariam. Saber que tem um pedacinho meu dentro dessa mulher e que podemos perdê-lo é devastador, não tem como explicar ter tanto medo de perder algo que nem veio ao mundo ainda. O medo de falhar como pai, como profissional é tão real. Preciso do meu pai, preciso dele comigo, preciso vê-lo, saber que está vivo abraçá-lo.

— Preciso ver meu pai. — Ela me abraçou forte sem dizer uma palavra, pegou minha mão e colocou em sua barriga. Ali dentro estava nossa fonte de energia, nada nunca mais seria a mesma coisa. Eu não seria apenas um filho esperando o pai ser libertado.

— Em breve ele estará aqui conosco e terá muito trabalho, vai encontrar uma mulher sedenta, filhos carentes, um neto para tomar conta e ajudar o filho a cuidar de uma empresa. — Sorri com os planos que Pilar fazia, impressionantemente eram os mesmo que os meus.

— Ele faz tudo isso com as mãos amarradas nas costas, é incrível Pilar, a facilidade que meu pai tem em lidar com os problemas.

— Será que ele vai gostar de mim?

— Claro que vai, não tem motivo para ele não gostar de você. E ele já te conhece. — Ela apoiou a mão em meu peito, ergueu o tronco e me encarou:

— Como assim me conhece? Conhece como sua chefe, presidente da Arete...

— A mulher que estava tirando o meu sono, me deixando louco, atormentando os meus dias e noites, me fazendo ficar de pau duro o tempo todo.

— Ai... meu Deus! Pode ser que ele não goste de mim por isso, ou por eu ser uma velha que seduziu o filhinho e de quebra engravidou. — Cai na gargalhada.

— Velha?! Você não tem espelho em casa não? Tenho certeza que quando ele te ver vai pensar que eu estava sendo um troxa por resistir mais de algumas horas. E quanto a engravidar, minha branquinha, não sei se você sabe, mas não foi você que engravidou, eu que te engravidei. Não queira ter mérito sozinha. Vou pegar seu café, não pode ficar só com o leite que te dei, preciso te alimentar direito.

— Hummm, pode me dar mais leitinho.

— Você sabe que é uma provocadora, que me deixa louco, e que eu vou foder muito essa sua boca gostosa, não sabe? Mas agora precisa tomar café, para tomar o remédio de barriguinha cheia.

— Eu já estou de barriga cheia, você fez o serviço muito bem... — Ela abaixou a cabeça e levantou da cama. — Agora eu só preciso fazer a minha parte — sussurrou desolada.

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