IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE II

Bucky Barnes e Steve Rogers 9.5

Steve e Bucky estavam nos ansiosos e ao mesmo tempo, receosos com a notícia que Tony e Bruce lhe dariam.

Ambos seguiram os cientistas até o laboratório, onde haviam milhares de arquivos sobre as mesas, hologramas por toda a sala, todos com a imagem de Sn, mas com diferentes idades, o que trouxe confusão para o casal ali.

- Tony... O que é tudo isso? - Steve foi o primeiro a perguntar, seus olhos vendo cada foto holográfica da menina, vendo as moléculas de DNA debaixo de cada uma delas.
- Sn é um clone. - Tony falou sem enrolações, não explicando mais nada.
- o que?! - ambos, Steve e Bucky falaram ao mesmo tempo. - se ela é o clone... Onde está a original??? - dessa vez, Bucky perguntou.
- provavelmente, morta. - Tony continuou.
- quando eu examinei Sn, e tentei buscar algum parente a partir de seu DNA, eu tinha dito que não encontrei nada, se lembram disse certo? - Bruce falou pegando alguns papéis em sua mesa, mostrando novamente os exames da menina. - isso é por que ela é um clone. E sua original...
- Sn 1.0 - Tony falou cortando o cientista, mas que não se incomodou, então apenas continuou.
- Enfim, voltamos a base...
- mandamos robôs de volta pra base, e eles coletaram o material genético de todas as outras celas que tinham ali. - Tony explicou e deixou que Bruce continuasse novamente.
- depois que os robôs voltaram, fiz alguns testes nas amostras e novamente, todas deram idênticas com a amostra de Sn... O que poderia ser explicado quando ela falou que "as outras" eram iguais a ela... E eu achei que ela estava falando de gêmeas, mas não, quando eu examinei o DNA vi que eram indivíduos com idades diferentes. Então ela não queria dizer iguais como gêmeas... Mas sim, iguais como clones. - Bruce falou enquanto apontava pra cada holograma, mostrando as fotos de cada Sn, todas com idades diferentes, que graças ao computador puderam ser feitas.
- mas... Se tem clones, tem uma... SN 1.0, certo? - Bucky perguntou, usando o apelido que Tony havia dado, mas não deixando de revirar seus olhos enquanto fazia isso.
- aí é que a coisa fica ainda mais estranha. - Tony falou. - um dos robôs escaneou o que pareceu ser o berço regenerador da doutora Cho, mas muito mais tecnológico, algo que eu mesmo nunca vi. - ele continuou.
- Steve se lembra como ela usou a tecnologia pra criar tecido? Como ela usou as próprias células epiteliais de Barton pra se regenerarem? - Bruce falou pensando em como explicar isso de forma mais fácil.
- sim, quer dizer, eu não estava no laboratório, mas eu lembro da Natasha me contando isso. - Steve respondeu, deixando que o cientista continuasse.
- ela falou que em seu berço regenerador ela conseguia fazer em vinte minutos certo? - Bruce continuou.
- sim, e também lembro como Ultron roubou aquele berço e forçou a doutora a construir o Visão, mas o que isso tem haver com Sn? - o loiro continuou.
- aquele berço, não era só um berço regenerador... Ele era muito mais tecnológico, com a capacidade de criar pessoas ali. - Tony continuou.
- está dizendo que Sn é como Visão? Ela é um robô?! - Bucky perguntou confuso, e um pouco assustado.
- primeiro, o Visão não é uma robô okay, Barnes? Ele é um andróide. Tem diferença. - Tony falou corrigindo o homem, que revirou os olhos querendo apenas voltar ao assunto de sua filha.
- ela é um andróide?! - ele perguntou num tom irritado.
- não. Ela não é. Isso que é... Estranho. - Bruce respondeu. - ela é humana, tem todos os sistemas anatômicos, músculo, sangue, órgãos, células... Tudo. Mas ela não nasceu, ela foi feita. E pelo histórico de DNA posso assumir que a SN 1.0 também foi.
- então a Sn 1.0 também foi feita, isso significa que...? - Steve perguntou.
- significa que todo seu DNA foi moldado pra que ela se tornasse algo que era originalmente não deveria ser... Quando temos a oportunidade de modificar o DNA assim, podemos tirar... As falhas, como doenças genéticas, pré disposição para outras doenças ou síndromes. E além de tirar essas "falhas" podemos modificar para melhorar o corpo, criar um sistema imunológico mais forte, deixar a pessoa mais alta ou baixa... Etc. - Bruce explicou. - Eu suspeito que foi dessa forma que Sn ganhou seus poderes. E como ela disse que era mais forte que as outras, eu julgo que as modificações com o DNA não parou somente na SN 1.0, mas continuou conforme eles faziam mais e viam o desenvolvimento dos poderes... Acreditamos que eles faziam... Receitas... Com o DNA dela, modificando até acharem um forte o suficiente pra seguir com o projeto. - Bruce falou vendo os rostos de confusão e preocupação dos dois supersoldados em sua frente.
- okay... Okay... E o que isso significa? - Steve perguntou.
- significa que... Ela, apesar de ter todas as características de um ser humano... É considerada uma arma... Como o Visão. - Bruce falou em um tom sério.
- uma arma?! Ela te três anos! Ela... Ela é só um bebê! - Bucky respondeu em tom irritado, sentindo a mão de Steve em suas costas, tentando acalma-lo.
- um bebê que foi criado pra ser um soldado obediente e poderoso! - Tony respondeu no mesmo tom.
- achamos alguns documentos em um computador desativado na base... São planos pra criar um exercício de soldados superaprimorados... E ela é o experimento número um.... - Bruce explicou o que Tony quis dizer, entregando mais documentos para Steve, deixando que ele mesmo visse. - mas, isso pode ser bom.
- como é? - Bucky perguntou quase num tom de ofensa.
- não! Não isso... Eu quero dizer, que foi bom vocês terem ido até lá... Foi bom vocês terem achado ela e... E salvado de um destino pior que... Que o seu foi, Sargento... - Bruce falou rápido, vendo como sua frase foi interpretada errada.
- ele está certo Bucky... - Steve respondeu vendo seu esposo concordar com a cabeça, ainda nervoso, mas entendendo o que Bruce e Tony diziam. - agora ela está com a gente...
- sobre isso... - Tony cortou Steve que o olhou rapidamente. - por ela ser considerada uma arma...
- Tony... - Steve falou em um tom quase de advertência, vendo onde isso acabaria, já que ele mesmo soube que o governo quis deter o Visão.
- o governo precisa saber sobre a existência dela. - Tony mal terminou sua frase quando Bucky o interrompeu.
- pra que?! Pra tirarem ela da gente? Jogarem ela numa cela e deixarem ela apodrecer lá sozinha, sendo tratada como monstro?! - ele falou em tom bravo. - pra ela ser usada como arma PRA ELES?! Pra lutar a guerra DELES?! - ele continuou. - não, Stark. Sem chance.
- eles não vão tirar ela da gente, Tony. - Steve acrescentou, em tom irritado igualmente seu marido, mas um pouco mais controlado.
- não cabe a vocês decidirem isso. - Tony respondeu com um tom decepcionado.