Ethan Landry

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(baseado no filme Pânico VI, ou seja, tem um tema meio Dark, se não se sentir confortável com isso, recomendo que não leia.)

- sabem o que significa? Não estamos numa sequência mais... Não... Estamos numa franquia. As regras mudaram. - Mindy falava em frente ao grupo, todos ainda abalados pelo ataque da noite anterior.
- o que isso significa? - Sn perguntou abraçada com seus próprios joelhos, seus olhos não se erguendo do chão, não acreditando que isso estava acontecendo de novo, depois de sobreviver ao ataque de Woodsboro, teria que lutar contra o ghostface de novo? Por que?
- significa, que todas as regras que conhecemos, já eram! - Mindy te respondeu. - todos podem morrer numa frnaquia! Olhem Star Wars! O personagem principal, morto, para que a franquia continuasse... - ela continuou. - ou seja, ninguém está salvo. Nem Sam, nem Tara... Nem nenhum de nós, Sn. Todos podemos morrer, não importa as regras.
- eu posso morrer virgem?! - Ethan falou como se pensasse alto demais, trazendo a atenção de todos ali, inclusive Sn.
- você, meu caro amigo, está na minha lista de suspeitos... - Mindy falou apitando pra Ethan, que abriu sua boca pra perguntar o motivo, mas Sn foi mais rápida.
- por que? - ela indagou, Sn não podia imaginar Ethan machucando ninguém, não seu doce e carinhoso Ethan. Não o garoto que tinha medo de falar com as garotas, que gostava de montar legos robôs, que se gabava por seus pontos em vídeos games. O garoto que sempre ligava pra ela antes de dormir, que sempre carregava um petisco que Sn gostava, por que sabia que ela as vezes esquecia de comer, ou sentia fome entre as aulas. O garoto que começou a carregar um pacote de absorventes com ele, caso sua amiga precisasse. Não o seu Ethan.
- qual é Sn... Você sabe... Ele não faz parte dos originais! Nenhum deles fazem! - Mindy respondeu. - nenhum deles é confiável... - com essa fala dela, o caos se instaurou, Quinn imediatamente defendendo o irmão, alegando que nenhum dos originais era confiável também, já que, alguém poderia facilmente ter se quebrado, e começado a matar. Ela fez questão de falar isso enquanto olhava pra Sam.

Entretanto, Sn não se ficava na discussão, seus olhos foram imediatamente para Ethan, que já a olhava igualmente.

Sn deu um pequeno sorriso para seu amigo, que retribuiu com outro pequeno sorriso.

Obviamente, nenhum deles conseguiram ir para as aulas, suas mentes presas em sobreviver de novo. Então, Tara deu a ideia de todos ficarem em sua casa, Sam não pareceu gostar muito, mas aceitou. Para você, não faria muita diferença, afinal, já morava lá mesmo. Todos concordaram, menos Ethan, que tinha sua aula de Econ, o que levantou mais suspeitas, menos de Sn, que sabia como seu amigo levava as aulas a sério.

Tinha uma sensação estranha de familiaridade, como se tivesse deja vús um atrás do outro. Já tinha visto como aquilo ia terminar, e não conseguia ficar ali e ver tudo aquilo de novo, passar por tudo aquilo de novo.

Então, enquanto todos conversavam na sala, a mulher foi se retirando, se movendo para seu quarto e fechando a porta atrás de si.

Sn se jogou na cama, pegando seu telefone e vendo suas redes sociais, até que, uma lembrança de seu Facebook apareceu, uma foto dela e de Ethan. Sn nunca reparou como Ethan a olhava naquela foto, eles estavam na cadeira de cinema, provavelmente vendo algum filme que ele havia escolhido, enquanto ela olhava pra cama, Ethan a olhava como se ela fosse a jóia mais preciosa do mundo.

E então, Sn teve medo, seus olhos marejaram e sua garganta se fechou. Todos corriam risco, não importa suas experiências sexuais, ou mais precisamente, a falta delas. Nada mais importava. Então, qual era o ponto? Qual era o sentido dela estar ali?

Sn se levantou da cama, saindo pela sua janela e descendo as escadas de incêndio de seu prédio e andando pelas ruas até o dormitório masculino da faculdade, onde sabia que Ethan ia estar.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora