Bucky Barnes 75.4

1.5K 128 62
                                    

Sn acordou em meio a noite, sentindo o braço de Bucky a puxando contra seu corpo, forçando-a a ficar praticamente sobre ele, com sua perna jogada em cima das dele, seus braços abraçando sua cintura enquanto sua cabeça repousava contra seu peitoral, podendo ouvir os batimentos de seu coração, calmo e tranquilo, fazendo seu próprio coração acompanhar seu ritmo.

Por mais que ela estivesse extremamente confortável ali, suas roupas ainda um pouco úmidas começavam a incomodar sua pele, ficando impossível que seus olhos se fechassem e continuasse seu sono.

Sn se levantou com todo o cuidado que tinha, tirando delicadamente o braço de Bucky de seu corpo, e o deixando sobre ele mesmo. A mulher nunca havia se mexido com tanto cuidado para não acordar alguém antes, mas ela sabia que toda hora de sono era precisos aqui, Bucky tinha que estar totalmente descansado para o dia seguinte.

Assim que conseguiu se levantar, e se afastar do abraço delicioso de Bucky, se levantou do chão da caverna, vendo que o fogo da tocha já havia se apagado, deixando apenas uma leve fumaça branca fugir pelo ar. Ela se virou para ver a grande saída da caverna, vendo uma cena que jamais tinha visto em qualquer lugar, era como se aquela ilha tivesse saído direto das telas de um cinema. As estrelas brilhavam como nunca brilhavam antes, ela conseguia ver tantos pontos brilhantes no céu, que nunca achou que teria tanto assim, sn conseguia ver até mesmo a grande mancha de cor esbranquiçada em meio ao céu, o braço da Via Láctea. A lua brilhava em sua maior forma, iluminando sua pele em uma luz branca e fraca. Ela podia ver o claro contraste entre o céu parcialmente iluminado pelas estrelas com a escuridão que havia em sua frente, as fraca luz do céu não podia passar entre as folhas das árvores, criando uma imensidão escura, que sn tinha certeza que quando mais a olhava, maior ela ficava.

Apesar daquela escuridão imensa, que poderia facilmente engolir tudo, pequenas luzes verdes chamavam a atenção da mulher. Eram como se aquelas pequenas estrelas do seu, de alguma forma caiam na terra, criando pequenas criaturas brilhantes, que iluminavam aquela escuridão assustadora. Era como se a mãe natureza lhe mandesse uma pequena mais valiosa mensagem, na maior e mais assustadora escuridão da vida, ainda há luzes que possam iluminar seu caminho.

E como se seu corpo soubesse quem era a sua pequena, porém protetora e acolhedora luz em sua vida escura e assustadora, seus olhos se ficaram na luz fraca e observaram Bucky.

E por mais que aquilo parecesse algo bobo, sn sorriu enquanto observava aquela grande, assustadora e ao mesmo tempo, perfeita, delicada, protetora e acolhedora, obra da mãe natureza. E dessa vez, ela não falava da ilha.

E então, suas roupas não pareceram lhe incomodar mais, fez seu caminho de volta a Bucky, se deitando ao lado dele e o abraçando com todo seu corpo, respirando fundo e finalmente relaxando, caindo de volta ao sono.

Bucky acordou com raios de sol batendo contra seu rosto, forçando-o a sair de seu estado tranquilo e calmo, para enfrentar a realidade. Mas, assim que começou a se levantar, sentiu um peso em seu peito, um calor abraçando seu próprio corpo. Sn.

A mulher ainda dormia pesadamente sobre Bucky, seus braços abraçando o corpo dele, assim como suas pernas. E então, todas as tarefas de extrema importância, pareceram tão banais, que ele poderia deixá-las para mais tarde.

Bucky então, se deitou totalmente, com calma e delicadeza, não querendo de forma alguma acordar sn. Ele não conseguia se lembra da última vez que havia conseguido ter uma noite boa de sono, não se lembra da última vez que dormiu sem ter nenhum pesadelo... Até achar sn. E desde então, todas as noites em que eles dormiram juntos, não teve pesadelos, ou insônia. Nada. Era como se ela fosse o remédio que curasse sua doença.

E por mais que ele tenha odiado a situação que se conheceram, afinal, ninguém quer estar preso numa ilha esquecida pela humanidade, depois de ter despencado do céu em um avião em chamas. Mas, de alguma forma estranha e totalmente não saudável, ele agradeceu por isso tudo, afinal, agora ele podia finalmente dormir. Desde que sn esteja ao seu lado.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora