Loki LaufeySon 4

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- vai colaborar hoje, ou quer passar mais um dia no forno? - aquele homem perguntou a mulher, que não tinha mais forças pra lutar, apenas balançando sua cabeça aceitando o que iria vir. - ótimo! Agora, faça sua mágica... - ele mandou, jogando um homem amarrado na frente de Sn, que olhou pra ele com medo, quase implorando pra não forçar ela a fazer aquilo. Aquele homem se debatia, olhando pra Sn como se implorasse pela ajuda dela, mas ela não podia ajudá-lo. - eu mandei fazer. - aquele mesmo homem falou, dessa vez, num tom ameaçador, Sn viu as lanças saírem dos lança chamas que seus capangas carregavam. Ela podia sentir o calor tirar suas forças, podia sentir sua vida se esgotando mais e mais.
- me desculpa...- Sn falou antes de fechar seus olhos e colocar suas mãos no rosto do homem caído no chão.

Ela pode ouvir os gritos dele por alguns segundos, antes de cessarem e apenas o som do gelo se espelhando pela carne dele tomar conta do ambiente.

Ela não tinha um controle de seu poder. Todos que a tocavam, não importa onde fosse, virava um gelo tão frio quando o gelo mais antigo do extremo polo sul. Um gelo que não somente congelava tudo e todos, mas também destruía a vida de qualquer ambiente.

Seu corpo precisava sempre se manter frio, caso o contrário, seu corpo parava de funcionar, e lentamente, sua vida era extraída de si.

O "forno" era um lugar onde sempre a colcoavam quando não obedecia as ordens. E era literalmente o que seu nome dizia, um forno, que aquecia lentamente até que Sn perdesse sua consciência e fosse tirada dali. Temia que um dia, perderia mais do que sua consciência.

- muito bem... Coloquem ela no forno. - o homem falou trazendo a atenção de Sn.
- não... Não! Eu... Eu fiz o que você mandou! Eu... Eu fiz! - ela suplicou, olhando para o corpo sem vida no chão, podendo ver as rachaduras se formando em sua pele cristalizada. Os guardas aumentaram as chamas mais ainda, um mirando bem em direção a Sn, forçando ela a recuar até que estivesse contra a parede.

Sn sentiu aqueles mãos com luvas protetoras te erguerem do chão, apertando seus braços mais do que deveria.

Ela foi arrastada pelo corredores daquele lugar mais uma vez. Sn já havia decorado cada mínimo detalhe ali.

E odiava cada aum deles.

As caveiras com tentáculos pintados por todos os lados. As manchas do que sn só podia presumir ser sangue em todos os cantos.

Sn havia passado toda sua vida ali, desde que deu suas primeiras palavras, ela tinha medo que um dia, daria as últimas palavras ali também.

A mulher sabia pouco sobre si, sobre sua família. Sabia apenas que era uma aberração, era o que a chamavam. E por ser uma aberração, precisava ficar trancada longe de tudo.

Novamente, foi jogada dentro do forno, a única saída trancada. Lentamente aquela sala começou a aquecer.

A mulher apenas se sentou ali, sabendo que lutar só iria piorar sua situação, ela apenas aceitou sua punição e esperou que alguém a tirasse dali...

Horas se passaram, e ela já estava sem forças para sequer respirar. Nunca haviam a deixado ali por tanto tempo. Seu corpo já não respondia a seus comandos, ela tentava gritar, tentava puxar o ar para seus pulmões, mas nada. Ela fechou seus olhos tentando manter as esperanças de que alguém iria abrir aquela porta, alguém iria a tirar dali...

E como se suas preces foram atendidas, Sn ouviu gritos, sons de algo metálico batendo nas paredes, tiros ecoando para todos os lados.

Sn deduziu que alguma coisa deve ter acertado o painel de controle do outro lado das paredes, porque aquela luz vermelha quente desligou.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora