Avengers 3

763 71 13
                                    

Tony ainda estava se recuperando no hospital, quando recebeu uma visita no mínimo inesperada, até por que, ele pensou que eles já haviam ido embora.

- você tem certeza disso?! - Peter Quill perguntou olhando pra Mantis, que carregava em sua mão, um pequeno recipiente de vidro, Tony não conseguia ver o que tinha dentro, apenas via algumas folhas e um galho ali.
- sim! Eu sei que ela vai gostar daqui. - Mantis respondeu animada, Peter apenas suspirou sem te rmais argumentos.
- eu acho uma ideia estúpida. Quem vai gostar dela aqui?! - Drax falou cruzando seus braços, seu tom sincero como sempre, um pouco até maldoso.
- Drax... - agora, Nebula que respondeu olhando pra Drax com um olhar de aviso, fazendo ele apenas revirar os olhos antes de responder.
- o que?! É uma ideia estúpida! - ele retrucou. Ninguém parecia se importar com Tony observando eles ali.
- ah... Olá? Vocês invadiram meu quarto pra discutir? O que vocês ainda fazem aqui, aliás? Você não tem uma galáxia muito, muito, muito distante pra cuidar não? - Tony falou trazendo a atenção deles ali pra si.
- eu queria te dar um presente! - Mantis falou andando até uma pequena mesa que tinha ao lado da maca hospitalar em que Tony estava, empurrando todos os vasos de flores que ele havia recebido e colocando o recipiente de vidro ali. Agora Tony pode ver que ali dentro, havia uma lagarta, de cores que ele nunca viu, e a cada vez que ele olhava, as cores pareciam brilhar e mudares, como se fossem holográficas.
- ah... Uma lagarta? - Tony olhou pra Mantis antes de olhar pra Peter, que mantia os braços cruzados em frente ao peito.
- o homem de metal é burro! - Drax gritou rindo alto colocando a mão sobre sua barriga, fazendo Tony revirar os olhos. Mantis começou a rir como o Drax, suas antenas brilhando em sua cabeça.
- vocês não tem mais nada pra fazer não?! Quem sabe alimentar o guaxinim? Ou regar sua plantinha viva?! - Tony respondeu claramente irritado com eles ali.
- o homem de metal tem razão... Temos que ir. - Nebula respondeu olhando pra Peter.
- Mantis... Você já deixou ela, agora vamos, temos um longo caminho. - Peter falou fazendo Mantos olhar pra ele com um toque de tristeza.
- eu posso me despedir? - ela perguntou e  Peter concordou com a cabeça, andando até a porta do quarto e saindo dali, os outros seguindo ele.

Pra supresas de Tony, Mantis não se referia a ele quando pediu pra se despedir. Ela se referia a lagarta ali no recipiente. A alien se agaixou até que seus olhos estivessem frente a frente com o recipiente. Ela encostou sua testa ali, suas antenas brilharam, e Tony pode ver a lagarta brilhar igualmente. Ele jurou ver uma pequena lágrima nos olhos escuros de Mantis, mas ela rapidamente se afastou do pote e olhou pra Tony de novo.

- você vai cuidar dela? - Mantis perguntou, suas antenas baixas e seu olhar era triste.
- da lagarta? - Tony perguntou confuso.
- ela não é lagarta! - ela respondeu, seu tom bravo.
- okay! Eu... Eu cuido dela... - ele falou não querendo aborrecer a alien.
- ela vai ficar grande... E depois... Vai ficar maior. - ela falou e Tony não conseguia entender... - ela vai gostar daqui... Eu vou vir visitar ela quando ela quiser... - Mantis continuou. - ela vai gostar daqui...
- ah... Inseitnha... Eu não sei se trazer uma espécie de lagarta alienígena aqui vai ser boa ideia... - Tony falou se virando pra lagarta, antes de se virar pra Tony.
- ela não é lagarta!!! - a alienígena repetiu antes de ouvir algumas batidas na porta do quarto do homem, sabendo muito bem que era Peter apressando ela. - você vai ficar bem... - ela falou e Tony novamente sabia que não era com ele, e sim com a lagarta.

Algumas dias depois, Tony recebeu alta do hospital, podendo ir pra casa.

Ele levou a lagarta consigo, dando folhas e folhas a cada adia, se surpreendendo da rapidez que ela crescia e comia. Depois de alguns dias, ele precisou trocar ela de recipiente, pegando um aquário antigo do peixe falecido de Morgan e colocando a lagarta ali.

Morgan parecia cada vez mais interessada na largada, passando horas do dia olhando pro inseto enquanto via ele brilhando em diferentes cores. Até um dia, a pequena Stark teve a brilhante ideia de dividir seu café da manhã com a lagarta, sorrindo ao ver o inseto se arrastando até o pedaço de torrada, devorando ele imediatamente.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora