IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE II

Bucky Barnes 78.3

Natasha olhou uma última vez na direção de sua cama, vendo Sn dormindo junto com a pequena bebê em seus braços, que também dormia. A ruiva sabia que sn estava cansada, afinal, ela havia chegado da missão e passou a noite no ala hospitalar com a bebê, numa poltrona que não era exatamente confortável.  A mulher continuou a observar Sn e sua filha, antes de se levantar lentamente da cama, e como se sua bebê tivesse sentidos apurados, tal qual como o pai, abriu seus olhos olhando imediatamente pra Natasha, vendo ela ali se erguendo e siando da cama. Seus olhos azuis observaram ela por alguns segundos, antes de sua pequena boca começar a tremer, como se estivesse pronta pra chorar.

- oh não meu amor... Está tudo bem... - Natasha respondeu se inclinando e pegando a bebê em seu colo, sua voz era calma e suave, não querendo acordar Sn, já que sabia que a mulher não tinha tido muito tempo pra dormir nos últimos dias. Natasha sentiu as mãozinhas da bebê pegarem em seu rosto, olhando no fundo de seus olhos como se pedisse pra não ir embora. - está tudo bem... Eu não vou sair por muito tempo, okay? Sua mamãe está bem aqui... - ela falou olhando pra sn, vendo a bebê seguir seu olhar. - eu só preciso colocar um pouco de senso na cabeça de um supersoldado... Okay? Eu voltou antes mesmo de vocês acordarem... Prometo. - Natasha continuou e a bebê parecia entender sua fala, saindo de seu colo e engatinhando pelo colchão até deitar sobre Sn, que imediatamente passou as mãos ao redor da pequena, causando um sorriso no rosto da ruiva.

Natasha sentia como se seu coração estivesse cheio de carinho e amor pela imagem, seu sonho de ter uma bela família estava tão perto.

A ruiva saiu dali, fechando a porta com tanta delicadeza que mal se pode ouvir o "click" da maçaneta.

Ela seguiu pelos corredores enquanto usava seu telefone para rastrear o chip que a moto de Bucky tinha, achando sua exata localização.

Natasha não poupou tempo, subindo em sua própria moto e seguindo até a localização de Bucky, ela não se surpreendeu nem um pouco ao ver onde a localização era, um prédio antigo, talvez tão antigo como os próprios SuperSoldados. Ela seguiu pra dentro do pequeno e antigo prédio, vendo que a maioria dos moradores ali eram idosos, Natasha sorriu pensando na piada perfeita... Afinal, era o esconderijo perfeito pra um idoso.

- com licença... - ela falou em um tom doce com uma das moradoras dali, uma idosa que conversava com sua provável vizinha bem na porta de seu apartamento.
- oh... Olá! - a senhora respondeu no mesmo tom doce.
- eu estou procurando por meu amigo, ele disse que veio aqui falar com a avó dele... Será que vocês teriam visto ele? - Natasha perguntou mostrando uma foto de Bucky em seu celular.
- oh! Ele vem sempre aqui! Acho que seu nome é James... - uma das senhoras respondeu olhando pra amiga.
- oh! É mesmo! Ele vem sempre visitar a Rebecca! - a outra comentou. - ela mora no apartamento 34 minha querida... - a senhora falou, dessa vez, olhando pra Natasha, que agradeceu antes de seguir para as escadas e ir até o apartamento que foi lhe dito.

A ruiva bateu na porta com calma, mas quando não recebeu uma resposta, se afastou o suficiente pra chutar na maçaneta e abrir. Porém, no exato momento em que ela ia chutar a madeira, a porta se abriu, revelando uma doce senhora de cabelos totalmente brancos, usando um óculos que era conectado a uma corrente com pérolas brancas. Um manto rosado em seus costas, pantufas da mesma cor em seus pés. Ela usava de apoio, um andador com bolas de tênis em seus dois pés dianteiros.

- oh... Olá! Você... Você é a Sn? - a senhora perguntou num tom doce. - ou Natasha? - ela perguntou no mesmo tom.
- Natasha. - a ruiva respondeu vendo o olhar confuso da senhora.
- desculpe querida... Mas pode falar mais alto? - ela falou virando sua cabeça e deixando que Natasha visse o aparelho auditivo em seu ouvido.
- eu sou a Natasha. - ela respondeu mais alto, vendo a senhora sorrir ouvindo sua resposta.
- ele disse que você viria! Vamos... Vamos entre! - a senhora respondeu abrindo caminho pra ruiva entrar.