Eddie Munson 7

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Sn olhava aqueles dois traços azuis no teste, tentando saber se eraa real, ou alguma peça de sua mente em luto. Ele leu as instruções do teste mais de uma vez, e sabia o que dois tracinhos significava. Ela estava grávida.

Ela sabe exatamente como e onde aconteceu. A quase duas semanas atrás, Eddie terminava sua campanha do Hellfire, Erica rolava o dado de vinte e tirava o perfeito  número da vitória. Todos comemoravam, sn tinha certeza que nunca viu Dustin dançar tanto quando ali, Erica dizia que havia sido fácil até demais, e que ela mataria Vecna de novo. O que obviamente era um pedido, do jeitinho dela, de pedir pra voltar a jogar com Eddie e todos no Hellfire.

Depois que todos os adolescentes sairam, ainda comemorando, sn se ofereceu pra ficar e ajudar Eddie a limpar a sala, como sempre oferecia.

Porém, naquela noite, algo estava diferente, podia ser pela emoção da vitória, ou a adrenalina ainda sua veias do jogo fantástico que Eddie havia feito, ou fosse o simples desejo acumulado a anos em seu corpo, Sn colocou as mãos no rosto de Eddie, impedindo que ele continuasse a falar sobre as possíveis continuações para aquela campanha, e selou seus lábios num beijo.

Foi rápido, muito rápido. Eddie sequer teve chances de retribuir, quando sn se afastou, com um olhar assustado, começando a pedir desculpas, culpando sua adrenalina ou qualquer baboseira que pensasse, mas Eddie apenas sorriu, se aproximando dela, colocando as mãos em sua cintura e beijando seus lábios, dessa vez, mais lento, mais profundo do que o anterior. Mais apaixonado também.

Eddie virou o corpo de Sn na mesa, ouvindo ela reclamar dos dados machucando suas costas, mas isso não importou. Eles voltaram a se beijar, devorando um ao outro.

Suas mãos arrancavam suas roupas em uma velocidade extrema. E logo, ambos estavam nus e implorando por mais.

Quando se deram conta, seus corpos já estavam juntos, o membro de Eddie fundo dentro de Sn. Eles gemiam o nome um do outro, perseguindo seus prazeres como se suas vidas dependessem daquilo. Eddie brincava com a pérola de prazer de Sn, sentindo o corpo dela pulsar ao seu redor, apertando-o como se não quisesse solta-lo nunca mais. Sn gemeu o nome de Eddie, que jurou que ouvir ela gemer seu nome, era sua nova música favorita. Se desmanchando dentro dela, pintando seu corpo, inundando seu sexo de uma prazer branco e quente.

Sn se lembra da sensação dos lábios dele a beijando, das mãos dele a segurando e puxando-a pra mais perto. A deliciosa sensação de ter o orgasmo de Eddie dentro de si.

- sai comigo. Num encontro. - Eddie falou ainda ofegante, seus grandes olhos escuros grudados nos olhos de Sn, seus lábios se coçando para sentir os dela de novo.
- Eddie... Você está literalmente dentro de mim... E você ainda me pergunta se eu quero sair com você? - respondeu com um pequeno sorriso, puxando o rosto dele contra o seu, num delicioso e calmo beijo.

Aquele foi a última vez que viu Eddie sorrir. Depois, veio adolescentes mortos, portais para um mundo cheio de terror, adolescentes raivosos... E Vecna.

Ela se lembra que, na noite em que eles iriam atrás de Vecna, Eddie a puxou de lado, longe de todos.

- sn... Caso eu não sobreviva... - Eddie começou a falar, mas Sn interrompeu.
- Eddie não fala besteira! Você vai sobreviver, e vamos sair dessa merda de cidade e ir pra bem longe! Vamos pra Califórnia! Pelo menos lá você não vai ser preso por tráfico! - sn falou num tom de brincadeira, não podendo encarar a realidade, não querendo.
- sn, isso é sério. Eu... Eu preciso falar, se alguma coisa acontecer, e eu não poder falar, eu nunca vou me perdoar. - ele falou pegando as mãos dela, seus olhos amendrontados, seu lábio tremendo, sn sabia que ele estava prestes a desmoronar. - eu... Eu te amo. Eu sempre amei. Desde o momento que eu vi você nos corredores. Eu sabia que te amaria. Mas nunca fui corajoso pra de dizer... Sempre acabava fugindo... Mas eu cansei de fugir. Cansei de você não saber que eu te amo. - ele falou com um tom assustado, mas logo se desfez ao ver o sorriso no rosto de Sn. Ela puxou o homem e beijou seus lábios grossos e macios, sentindo as mãos dele em sua cintura, puxando ela pra mais perto.
- eu te amo também seu esquisitão. - sn falou num tom completamente amoroso, vendo Eddie sorrir antes de beijar ela de novo.
- sua nerd... Eu te amo tanto. - Eddie respondeu. Os dois sabiam que quando eles usavam essas palavras, nunca era de forma ofensiva. Uma vez, sn disse que se eles falassem aquelas palavras várias vezes, elas iriam perder o significado. E então, ela não machucariam mais ninguém. - eu... Eu quero que você fique com isso. - Eddie falou se afastando um pouco, tirando o anel de sua mãe de seu dedo, sua pedra verde escura rodeada de um metal prateado.
- Eddie... - sn falou numa tentativa de negar o presente, sabendo o quando significava pra ele.
- eu quero que você fique com isso... Quero que você guarde pra mim, pra quando a gente voltar, você me devolva ele no encontro, okay? - ele falou num tom nervoso, porém tentava se manter firme enquanto deslizava o anel pelo dedo anelar de Sn.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora