Mandalorian 1.3

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Em pouco tempo, ele sjanestavam de volta ao espaço. A nave funcionando perfeitamente, permitindo que sn e Grogu tivessem mais espaço ali.

Nesse pouco tempo, muitas coisas mudaram. Primeiro, Sn sempre sentia o olhar do homem em si, por mais que não pudesse ver aqueles olhos, ela sabia que ele a olhava. Din também estava mais afetuoso, de uma forma que sn não sabia explicar, mas sempre que ele podia, ele entrelacava suas mãos, ou, puxando sn pra perto de si, pra que ele pudesse deixar que sua cabeça encostasse na dela, um gesto que sn amava cada avez mais.

Din ensinava Sn sobre sua cultura, seu dialeto e sua comunidade. Ela amava ouvir ele falando em sua língua nativa, amava ouvir como aquelas simples palavras faziam seu corpo se arrepiar.

O Mandaloriano sempre dizia que sn estava indo bem em suas aulas, ela sempre aprendia as palavras rápido, e sempre tentava conversar com ele em seu próprio dialeto, causando ainda mais com que aquele sentimento abracasse seu coração, o deixando cada vez mais apaixonado por Sn.

Porém, apesar de Sn estar indo bem em suas aulas, havia algumas palavras que ela não conhecia, principalmente uma, que Din insistia em falar todos os tempos, principalmente quando ele fazia aquele gesto afetuoso com ela.

Riduur

Sn não fazia a mínima ideia do que significava, e todas as vezes que perguntava a ele, Din apenas ria fraco sorrindo enquanto olhava pra ela. (Apesar de Sn não poder ver seu sorriso, ela sabia que ele estava lá). E sua resposta, era sempre a mesma.

Você é riduur. Minha riduur.

Ela queria acreditar que aquilo era um apelido, ou até mesmo uma forma carinhosa dele se comunicar, porém, ao mesmo tempo, Sn nunca ouviu ele dizer algo carinhoso, ou um apelido, até mesmo com Grogu.

Não que ele fosse frio, apenas não era esse tipo de carinho que ele gostava.

Din não era alguém que dizia apelidos carinhosos. Era alguém que tinha a forma de amar com jestos, com proteção, e pequeno, mínimas, demonstrações de carinho.

- Grogu está dormindo... - Sn falou entrando na cabine do piloto onde o Mandaloriano passava a maior parte do tempo. Eles estavam em algum lugar do espaço, indo para a próxima aventura.
- você devia descansar... - ele respondeu, Sn antes achava que Din simplesmente não queria interagir quando ele dizia isso, mas era muito pelo contrário, na verdade, ele cuidava dela.
- e você também. - ela respondeu vendo ele se virar pra ela. Sempre que sn tentava cuidar dele, da mesma forma que ele cuidava dela, Din parecia ficar surpreso.
- eu estou bem... - ele respondeu se virando novamente para o painel da nave.

Din viu Sn se sentar na poltrona atrás dele, se ajeitando confortavelmente ali. Ele sorriu vendo a mulher tão próxima assim dele, sorriu sentindo seu coração aquecer.

- dorme bem, minha riduur. - Din falou vendo a mulher sorrir fraco antes de seus olhos fecharem.

Porém, pouco tempo depois, Din começou a ouvir pequenos resmungos vindo da mulher desacordada, ele se virou vendo os movimentos fracos de seu corpo, seus olhos ainda bem fechados, tinham pequenas lágrimas presas em seus cílios. Suas sombrancelhas, se juntando em sua testa, sua boca soltando palavras desconexas.

O Mandaloriano imediatamente se levantou, reconhecendo os sinais de um pesadelo de longe. Ele deu pequenos passos até que estivesse em frente a sn, uma de sua mãos foi imediatamente Apa o rosto da mulher, acariciando sua pele, enquanto a outra, se entrelaçou a mão de Sn, sentindo os dedos dela apertando os seus com força.

A mulher abriu seus olhos ao sentir Din ali, sentindo os carinhos dele em sua pele. Seu pesadelo, sendo imediatamente tirado de seus pensamentos, deixando espaço para que sn apenas pensasse no Mandaloriano ali.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora