Steven Grant/Marc Spector 1

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Havia conhecido Steven durante uma visita ao museu, na qual estava junto a um grupo de turistas que ouviam o que o guia dizia atentamente, isso até ele um cometer o primeiro erro, foi quando Steven, que passava com uma caixa cheia de bichinhos de pelúcia em formato de múmias, ouviu o que o guia disse. Ele se aproximou da pessoa mais próxima, Sn, e corrigiu o guia quase num sussurro, que por sorte, a mulher ouviu perfeitamente.

- você também é um guia? - Sn perguntou.
- eu? Não... Não... Eu só trabalho na loja de... De lembrancinhas. - Steven respondeu desviando o olhar da mulher e olhando as pelúcias em sua frente.
- pra alguém que trabalha na lojinha, você conhece muito sobre o Egito antigo... - Sn respondeu sorrindo, estendendo sua mão para que ele pudesse cumprimentá-la.- muito prazer, Steven da loja de lembrancinhas, eu sou Sn.
- m-muito prazer... Sn. - Steven respondeu com um sorriso tímido.
- STEVEN! CADÊ AS PELÚCIAS DAS MÚMIAS?! - uma voz estridente ecoou pelo museu, fazendo todos virarem para a gerente da loja de lembranças, e depois para a única pessoa que carregava uma caixa cheia de pelúcias de múmias, inclusive Sn que pegou o homem a olhando atentamente, com um sorriso leve nos lábios. Assim que Steven notou que ela o estava olhando de volta, ele desviou o olhar e suas bochechas coraram em vergonha.

Depois daquele dia, passou a visitar mais e mais o museu, não para ver as atrações, mas por Steven.

Sabia que Steven era um homem tímido, então, na terceira vez que "trombrou acidentalmente" nele durante uma visita na lojinha, finalmente aproveitou pra chamá-lo pra sair, e claro, Steven não podia estar mais contente em aceitar. (Apesar dele ter gaguejado algumas palavras antes de finalmente dizer sim.)

Depois de alguns encontros, ele finalmente lhe beijou, de forma tímida, delicada mas receosa. Os lábios dele tocando gentilmente os seus, enquanto as mãos dele se apoiavam em seus ombros, não querendo passar dos limites.

O beijo foi simples, suas línguas mal se tocaram, mas mesmo assim, foi algo mágico. Os lábios do homem eram macios, tinham um leve gosto no vinho que haviam bebido durante o jantar, mas era perfeito.

Quando seus lábios se separaram, Steven tinham um olhar tão precioso, como se seus olhos escuros tivessem um brilho a mais, suas mãos foram parar sobre seu coração, e um sorriso tímido tomou conta de seus doces lábios.

Sn não fazia ideia como Steven podia ser tão precioso, como ele podia ser um homem tão gentil, carismático, educado... Com um jeito tão inocente que fazia ela querer corromper ele.

Mas óbvio, Sn guardou esse pensamento a sete chaves em sua mente.

Meses depois, Sn e Steven estavam na casa da mulher, assistindo um filme sobre o Egito antigo. Por mais que Sn não fosse grande fã do gênero histórico/documentário, ela era grande fã do brilho no olhar de Steven, e amava quando ele comentava algo sobre os deuses, sobre as tumbas e a cultura da época.

Apesar de estarem num relacionamento, Sn e Steven levavam as coisas num ritmo lento, Sn sempre respeitou Steven por isso. Apesar de nunca entender o motivo dele não querer passar a noite em sua casa, ou sempre que ela dormia na casa dele, Steven sempre passava a noite em claro. Ela nunca entendeu, mas sempre respeitou, nunca perguntou ou pressionou ele a contar o motivo, Sn queria que ele se sentisse seguro em ir falar com ela, quando ele estivesse pronto.

Então, em um de seus encontros, Steven finalmente contou o motivo, contou como ele dividia seu corpo com Marc, um avatar do deus da lua.

É claro, quando ele contou, achou ser apenas uma desculpa extremamente criativa. Porém, mais tarde naquela mesma noite, ambos estavam voltando para o apartamento de Steven quando, três homens armados tentaram roubar o casal, e pra surpresa de Sn, seu doce e inocente Steven mudou totalmente, se transformando num homem vestido uma capa branca, com uma armadura que parecia ser revestida de panos brancos que lembravam múmias, seus olhos brilhando em branco, e em seu peito, uma lua crescente dourada. "Steven" lutou contra os três homens, deixando eles desacordados na rua, antes aquele traje desaparecer e ele voltar para perto da mulher, com uma feição preocupada.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora