Dean Winchester 26.2

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Sede. A única coisa que Dean conseguia pensar era em água. Ele havia andando por mais de três quilômetros, depois de cavar sua saída de um túmulo improvisado no meio do nada.

Finalmente, depois do que epareceu horas andando numa rua deserta, debaixo do sol queimando, com sua roupa suja de terra de seu próprio túmulo, Dean finalmente avistou um posto de gasolina, claro, ele parecia estar abandonado, mas isso não impediu ele entrar na pequena loja de conveniência e ir direto beber alguns litros de água.

Depois de quase acabar com todas as garrafas d'água dali, o loiro sentiu a fome que estava, ele não fazia ideia quanto tempo ele estava morto, pra ele fora quarenta anos morto, quarenta anos queimando no inferno, sendo torturado todos os dias, sem pausa.

Dean comeu todos os salgadinhos que podia, não se importando checar as datas de validade, ele precisava comer alguma coisa.

Depois do que pareceu horas dele apenas comendo e bebendo tudo que não pode em quarenta anos, Dean finalmente estava satisfeito.

Ali ele finalmente notou o quão estava sujo, havia terra em lugares que com certeza não deveria ter. Dean foi até o banheiro, se arrependendo de sua decisão, afinal, o banheiro estava completamente sujo e com um cheiro horrível, digno de banheiro de posto de abastecimento.

Mesmo assim, ele tirou suas roupas, chacoalhando o máximo que podia para tentar tirar a terra, quando decidiu ser o suficiente, ele colocou as roupas sobre uma superfície parcialmente limpa, andando até a pia do banheiro e abrindo a torneira, Dean jogou a água fria em seu rosto, já se sentindo melhor em saber que aquela terra de túmulo estava saindo de seu corpo.

Mas, assim que o loiro olhou pro pequeno, e sujo, espelho do banheiro, viu duas grandes cicatrizes em seus ombros. Cicatrizes que pareciam ser de queimaduras, com o estranho formato de mãos ali. Fora isso, todas as outras cicatrizes haviam desaparecido.

Dean colocou suas roupas de novo, siando do banheiro e indo em direção ao caixa da pequena loga de conveniência, procurando um celular ou um telefone que pudesse usar.

Havia um telefone fixo ao lado da caixa registradora, que, graças a qualquer deus, estava funcionando.

Dean pegou o telefone e antes que pudesse discar qualquer número, pensou pra quem ele ligaria. Quem acreditaria que ele estava vivo? Ele se quer sabia se ele estava vivo mesmo ou se era algum tipo de tortura nova que os demônios resolveram testar.

Mesmo assim, ele tentou ligar pro primeiro número que veio em sua mente, Sam.

Claro, a ligação sequer foi para a caixa de mensagens, apenas desligou, como se Sam tivesse desativado seu celular.

Dean desligou o telefone e tentou outro número, dessa vez Sn. Mas dessa vez, a ligação foi direto para a caixa de mensagens. Estranho, Sn sempre atendia seu celular, principalmente quando era ele que ligava pra ela.

Então ele resolveu ligar pra Bobby, o que obviamente resultou no homem desligando o telefone assim que ouviu a voz de Dean, o xingando de todos os nomes de demônios e metamorfos que podia.

Dean não sabe por que, mas algo nele dizia para ouvir seus recados, e como ninguém acreditaria que ele era realmente ele, Dean não tinha o que perder ali, afinal. O homem ligou pra siesmo, digitando o código que permitia ouvir sua caixa de mensagens.

- sua caixa de mensagens está cheia, clique 1 para começar a ouvir, clique 2 para apagar... - Dean apertou 1 antes mesmo que a voz robótica terminasse de falar. - primeira mensagem de: Sn.

O corpo todo de Dean se arrepiou ao ouvir a voz da mulher, mesmo que fosse apenas pelo telefone.

-" Dean... Aqui é Sn... Eu... Eu não sei por que eu estou te ligando... Eu só queria ouvir sua voz uma última vez... Só queria ouvir você antes de... Antes deu morrer." - Dean não sabia o que pensar, ela não faria isso? Certo? Sn não se mataria, ela podia fazer isso... Não por ele. Não assim.- "Eu sei que você ficaria extremamente bravo com o que eu acabei de fazer... Mas... Mas como eu poderia viver minha vida sem você nela? Como eu poderia sequer pensar em viver sabendo que eu perdi você? Sabendo que... Que eu perdi o amor da minha vida?" - o coração de Dean pareceu parar ao ouvir Sn falar aquilo. Ao mesmo tempo que ele sentia as borboletas em seu estômago pularem, ele ainda sentia o nó em sua garganta se fechar mais e mais ao sequer pensar que o que ela dizia era uma despedida. -"Eu sei que você odeia clichês... E... Provavelmente iria rir de mim agora... Mas eu precisava dizer isso antes de morrer, eu precisava saber que de alguma forma, eu te disse a verdade. Eu te amo Dean Winchester."
- não! Não! NÃO!!! - Dean falou desligando o telefone e rapidamente discando o número de Sn de novo, apenas pra ouvir a mesma voz robótica direcioná-lo para a caixa de mensagens.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora