Derek Hale 2.2

896 78 12
                                    

Sentia o vento bater em seu corpo, sentia o cheiro de terra e ouvia os sons de galhos e folhas secas quebrando conforme o tal Derek corria pela mata. Seus braços e pernas se segurando nele como se sua vida dependesse daquilo, e de certa forma, dependia.

Apesar de saber deveria estava totalmente apavorada, afinal, estava sendo levada por uma criatura pra sabe-se lá onde, a mesma criatura que tinha garras que podiam cortar seus ossos, dentes que eram feitos para perfurar e triturar carnes.

Porém... Seu corpo, sua mente, pareciam estar em um transe. Derek fazia um som baixo, que causava uma vibração que de alguma forma totalmente bizarra, acalmava todo seu ser. Seus olhos se fecharam e todo seu corpo se derretia contra ele. E uma sensação de paz tomava seu espírito por inteiro.

Depois de alguns minutos, aqueles sons de galhos e folhas se quebrando, cessaram. O vento já não batia contra seu corpo, e aquele som baixo e calmante havia parado, como se ele soubesse não precisasse mais lhe manter calma.

Seu corpo colado ao dele, sequer pensando em se soltar, seus peitos colados um contra o outro, enquanto suas pernas e braços se seguravam nele. Podia sentir um dos braços dele segurando seu corpo, sentia a pressão firme, e estável de sua mão ao redor de seu corpo, ele era forte o suficiente pra segurar ela somente com uma mão, apesar de que, com a forma que seus braços e pernas se abraçavam nele, não tinha nenhuma necessidade dele lhe segurar. Apesar disso, a mão dele se permanecia firme em seu corpo.

Ergueu sua cabeça do pescoço do homem, abrindo seus olhos e vendo o local onde estava.

Era um apartamento, mas não era como o seu. Esse era grande, suas paredes eram tijolos crus, e escuros. Seu chão era um cimento queimado, haviam grandes janelas que cobriam do teto ao chão. Porém tinha poucos móveis ali, um sofá de couro marrom escuro, perto de uma pequena mesa de centro de vidro. Ao lado do sofá, uma escada de metal, um pouco mais a frente, uma mesa de madeira maciça. Ele não tinha nenhuma decoração nas paredes, ou sequer parecia se preocupar em ter móveis o suficiente para preencher o lugar... Ali não parecia ser um lugar onde alguém moraria...

Sn ouviu o som de ferro pesado ser arrastado e uma tranca se fechando, ela deduziu que aquilo foi a porta do lugar.

O homem começou a entrar mais afundo ali no apartamento, indo em direção as escadas, subindo elas e sn sorriu com ela mesma, ela estava certa. Aquela parte de baixo do apartamento não era onde ele morava.

Assim que ele terminou de subir as escadas, Sn viu um apartamento totalmente diferente do debaixo. Ali havia móveis, um sofá grande de tom acinzentado, com algumas almofadas sobre ele, na mesa de centro, tinha alguns livros antigos, todos sobre o mesmo tema, sobrenatural. Pelas paredes, que ainda eram de tijolos crus e escuros, haviam quadros de fotos do que sn presumiu ser a família dele.

Um pouco a frente do sofá, havia uma bancada de pedra que dividia a cozinha com a sala. E ao lado, tinha uma porta de madeira.

O homem caminhou até ela, deixando que sn visse a sala uma última vez, antes dele entrar no cômodo e fechar a porta atrás de si.

Ele andou em frente e sn sentiu ele a colocar sobre algo macio, um colchão. Sn sentiu o toque macio e fofo das cobertas em sua palma.

Ela viu o homem se ajoelhar na frente dela, suas mãos tocando suas pernas delicadamente, como se procurasse por alguma coisa.

Agora na luz clara do dia, sn pode ver realmente como ele era... Seus cabelos escuros penteados para cima, suas grossas sombrancelhas escuras repousando sobre seus olhos, agora eles não eram vermelhos pulsantes, eram azuis com nuancias de verde. Seu nariz em formato de flecha que contratava perfeitamente com o resto de seu rosto. Suas maçãs do rosto eram perfeitas, criando um pequeno desnível em suas bochechas, contornando seu rosto de forma mais do que perfeita. Ele tinha uma barba escura, apesar não ser densa, era farta o suficiente pra se destacar em sua pele clara. Seu lábios tinham a aparência de ser macios como aquele colchão que estava. Seu tom rosado só te fazia querer chegar mais e mais perto...

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora