Matt Murdock 6

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- você não deveria ficar até tão tarde no trabalho... - Matt falou pegando suas coisas de sua sala e seguindo pra porta, sabendo que sn ainda estava na mesa em frente a sala dele, trabalhando em seu computador. - eu não quero levar um processo de minha funcionária favorita... - ele falou com um pequeno sorriso de canto, ouvindo o coração de Sn bater três vezes errado pelo seu pequeno flerte.
- oh... Não se preocupe... Eu devo ir pra casa daqui a pouco, só queria terminar de montar sua agenda... - Sn respondeu voltando sua atenção ao computador. Matt conseguia ouvir as teclas do computador sendo apertadas delicadamente pelos dedos de Sn. Ele inspirou fundo, sentindo o cheiro delicioso do perfume de Sn, sorrindo sentindo seu próprio coração bater errado algumas vezes. - está tudo bem, Matt... Eu prometo que vou trancar tudo quando eu sair. - Sn falou achando que a demora de fala de era por uma preocupação.
- eu não me preocupo com o escritório, querida... Eu me preocupo em você chegar em casa, sã e salva... - Matt respondeu podendo ouvir o sangue dela correr para as bochechas, seu coração bater mais forte e seu estômago dar voltas ao redor de si. Ele andou até Sn, colocando sua mão sobre a dela, forçando seus dedos a parar de escrever, Matt acariciou sua pele macia, sorrindo em sua direção antes de falar. - vá pra casa cedo okay? Não me importo com a agenda... Quero que você fique segura. - ele falou por fim.
- tudo bem... Eu vou pra casa... Assim que eu terminar aqui, eu prometo! - Sn falou vendo Matt sorrir fraco com seu empenho em agrada-lo, mesmo que coloque sua vida em risco, o que ele odiaria.

Mesmo assim, ele não pode dizer mais pra convencer Sn. Matt abaixou a propria cabeça em perda, suspirando fundo e dando um leve aperto na mão da mulher, antes de se despedir e sair do escritório.

Não era tarde, o sol já tinha se posto a algumas hora sim, mas não era muito tarde da noite. Sn terminou seu serviço, salvando seu arquivo e fechando o computador. Ela trancou cada janela do escritório, antes de emfim sair pela porta da frente, trancando a mesma. A casa dela não era longe dali, então, ia e voltava a pé todos os dias.

Ela começou a andar na rua, com sua bolsa debaixo de seu braço e seus passos rápidos e longos. Claro, Matt tinha motivos pra se preocupar, sua cidade não era mais a mesma, e Sn sabia disso.

A mulher ouviu passos atrás de si, aumentando seu ritmo, ouvindo os passos fazerem o mesmo. A mulher viu dois homens encapuzados mais a frente, se virando e olhando em sua direção. Ela imediatamente virou seu corpo, dando de frente com um homem, também encapuzado.

- o que está fazendo, gracinha? Quer fugir da gente? - ele falou numa voz que fez Sn querer gritar.
- não fique assustada... Só você ficar bem quietinha e fazer tudo o que a gente mandar e talvez você.possa sair viva disso... - outro falou num tom mais nojento ainda.
- não... Não por favor... - Sn falou tremendo. - aqui... Leva meu computador e me deixa ir pra casa... - ela falou entregando sua bolsa para um dos homens, que apenas riu de sua fala.
- que gracinha... Ela acha que a gente dá a mínima pra esse computador de merda... - outro homem falou, jogando seu computador pra longe no chão.

Sn gritou quando sentiu uma mão em seu braço, seu corpo imediatamente reagindo e socando o homem encapuzado.

- sua vadia! - ele gritou puxando sn contra ele, com uma força que ela não tinha como se soltar.
- solta ela. - uma voz que fez o corpo de Sn tremer falou ao fundo, chamando a atenção de todos ali. O homem misterioso deu um passo a frente, saindo das sombras, revelando sua roupa, ou melhor, traje. Seu corpo coberto por uma espécie de armadura fina e maleável, ao mesmo tempo, dura e quase impenetrável. Sua cor, vermelha como o sangue mais escuro. Suas mãos seguravam dois bastões, com seus dedos apertando mais e mais o material. Sn viu parcialmente o rosto dele, já que metade cobria seus olhos e cabelo, deixando sua boca livre. A noite não deixou de fazer sombra em sua pele, dificultando ainda mais para Sn reconhece ele. Dois pequenos chifres em sua cabeça pareciam ser maiores por causa da luz da sombra.
- ou o que, chifrudo? - um dos homens respondeu em tom de desafio.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora